(Minghui.org) Praticantes da província de Hebei conectaram redes de TV locais de Xingtai e Shahe para transmitir programas de esclarecimento da verdade em 19 de janeiro de 2004. A transmissão durou duas horas e expuseram com sucesso as mentiras do Partido Comunista Chinês (PCC) sobre o Falun Gong.
Dezenas de milhares de pessoas em Xingtai e Shahe assistiram aos programas. Eles ficaram chocados ao saber que o PCC tinha cometido atos criminosos contra os praticantes do Falun Gong por e os estava perseguindo brutalmente. Muitos mais aprenderam sobre os fatos depois de ouvirem daqueles que assistiram a transmissão de duas horas.
Ameaçados e com raiva, os oficiais do PCC pressionaram a polícia local para prender os praticantes envolvidos o mais rápido possível. Posteriormente o praticante Gai Xinzhong foi capturado e, consequentemente, morreu devido a alimentação forçada.
Os outros praticantes – Zhang Caixia, Cheng Fengxiang, Tang Hui, Wang Shengbiao, Li Yueran, e Gong Shuangqin – foram condenados ilegalmente à prisão. Dos praticantes presos, sabe-se que o sr. Cheng Fengxiang (程凤翔) foi torturado de, pelo menos, onze maneiras diferentes. Seu paradeiro é desconhecido durante os últimos nove anos.
Vários policiais, junto a Brigada de Segurança Nacional Chen Jushan do condado de Yongnian e o chefe da Agência 610 da cidade de Handan, apreenderam o sr. Cheng Fengxiang, na noite de 28 de janeiro de 2004 e levaram-no para a delegacia de polícia local.
O sr. Cheng tinha 1.000 yuanes com ele na época. O chefe da delegacia de polícia, Wang Baoshi, pegou o dinheiro do sr. Cheng e enfiou-o no seu próprio bolso na frente de todos. Ele zombou do sr. Cheng: "Eu sou o chefe desta delegacia de polícia, Wang Baoshi. Nós não precisamos respeitar todas as leis ao lidar com Falun Gong. Você pode me processar se quiser."
O sr. Cheng foi torturado no porão da Divisão de Investigação Criminal nº 1 do Departamento de Polícia do condado de Yongnian na cidade de Handan, província de Hebei, utilizando os métodos descritos abaixo.
A primeira tentativa do chefe Yang Qingshe (杨庆社) forçar o sr. Cheng a revelar a localização do equipamento utilizado para se conectar à rede de TV envolvia enfiar palitos de bambu embaixo das unhas dele.
Ilustração de tortura: inserção de palitos de bambu sob as unhas
O chefe adjunto Liu Boying (刘伯英), em seguida, bateu no sr. Cheng com tacos de madeira até que os paus se quebraram. O sr. Cheng perdeu a consciência várias vezes e sofreu ferimentos extremos na sua virilha.
O oficial de polícia Wang Ailin (王爱林) cobriu o rosto do sr. Cheng com um saco plástico, suspendeu-o pelos pulsos e o espancou.
Ilustração de tortura: pendurado por algemas
O oficial de polícia Xu Zhaoliang (徐兆良) chutou repetidamente o torso do sr. Cheng, quebrando sua 11ª costela do lado direito. O sr. Cheng não foi tratado pela costela quebrada por um longo tempo.
Xu ambém prendeu o sr. Cheng num dispositivo de tortura chamado cadeira de ferro, impedindo-o de se mover por sete ou oito dias. Ele, então, manteve um taco de madeira contra as canelas do sr. Cheng, mandou duas pessoas pisarem nele e rolaram para trás e para frente.
Como resultado do frio prolongado, as mãos dos sr. Cheng ficaram permanentemente debilitadas.
Dispositivo de tortura: cadeira de ferro
O sr. Cheng foi impedido de dormir por 14 dias e teve que forçaram drogas prejudiciais ao sistema nervoso na sua garganta.
Algumas pessoas não entendem por que os praticantes conectam-se nas redes de televisão para transmitir informações de esclarecimento da verdade. Por que eles fizeram isso? Para quem eles fizeram isso? Como todos sabemos, num país livre, a mídia não é controlada pelo governo. A responsabilidade da mídia é monitorar o governo, relatar objetivamente sobre assuntos e expor qualquer irregularidade cometida pelos funcionários do governo. Até certo ponto, a mídia ajuda a proteger os direitos das pessoas.
A mídia da China, no entanto, esta completamente sob o controle do PCC e seu único propósito é servir o PCC, que fornece continuamente propaganda para o povo chinês, a fim de manter o controle.
Todos os meios de comunicação na China, incluindo TV, rádio e jornais, têm desempenhado um papel fundamental na propagação das mentiras do PCC sobre o Falun Gong, desde que o PCC lançou a perseguição ao Falun Gong em 20 de julho de 1999.
Por exemplo, em 23 de janeiro de 2001, o PCC encenou uma autoimolação na Praça Tiananmen, falsamente implicando os praticantes do Falun Gong e usou os seus próprios meios de comunicação para relatar o incidente. Milhões de chineses foram enganados pelas mentiras, aumentando o ódio contra o Falun Gong.
Além da distribuição de folhetos e conversa com seus amigos e familiares, os praticantes na China também tentaram interromper a programação a cabo para permitir que o público aprendesse sobre os fatos da perseguição. Foi um esforço para proteger o direito do povo chinês de informação.