(Minghui.org) Num comunicado assinado por 361 advogados na China, os advogados condenaram a polícia pela prisão de um colega advogado em 11 de dezembro de 2014. Seu colega foi preso por defender num tribunal um praticante do Falun Gong.
O julgamento ocorreu no Tribunal do distrito de Xi'an em Liaoyuan, província de Jilin. Os seis praticantes do Falun Gong julgados foram acusados de colar adesivos que expunham a perseguição ao Falun Gong.
Ao defender seu cliente, o advogado Zhang Keke (张科科) recusou-se a acatar a advertência do juiz para não defender a inocência de seu cliente. Em vez disso, ele deixou claro que era direito constitucional de seu cliente acreditar e difundir informações sobre o Falun Gong.
Por causa da forte defesa de Zhang Keke, o jurado Chen Liming (陈立明) o desaprovou verbalmente; o juiz presidente Zhou Fengwu (周凤武) adiou o julgamento; seis policiais fizeram revista corporal no sr. Zhang e o prenderam.
"Como você se atreve a aplicar uma contestação de não culpado [para um praticante do Falun Gong]!" Jin Zhenyu (金振宇), vice-diretor da Divisão de Segurança Doméstica de Tai'an, questionou o advogado.
A notícia de que o advogado Zhang tinha sido preso durante um julgamento se espalhou como um vírus. Vários advogados e ativistas imediatamente enviaram mensagens de texto para o vice-diretor Jin, condenando-o pela flagrante violação do direito dentro do tribunal. Eles também exigiram que a polícia libertasse o sr. Zhang imediatamente.
O advogado Tang Jitian disse: "O que há de errado com um advogado que defende seu cliente com base na lei? Estou tão decepcionado ao ver o tribunal se tornar o palco para tais atos vergonhosos. Como você pode ainda se considerar como uma agência de cumprimento da lei? "
"É uma vergonha ver tal coisa acontecer", comentou o advogado Zhang Lei.
A declaração online iniciada por Zhang Lei e outros advogados logo ganhou o apoio de mais de 300 advogados.
Após seis horas de sua detenção ilegal, o advogado Zhang Keke foi libertado. Ele entrou com uma queixa contra a polícia e o tribunal, citando a prisão e a detenção ilegais.
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