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Professora primária fica em greve de fome por dois meses para protestar contra prisão ilegal

23 de setembro de 2014 |   Por um correspondente do Minghui da Mongólia Interior

(Minghui.org) A sra. Wang Ying (王颖), uma praticante do Falun Gong e professora primária, tem feito greve de fome desde sua prisão ilegal em 26 de julho. Ela está atualmente no Centro de Detenção de Hexi.

A prisão foi aprovada pela Procuradoria local e seu caso está na fase de investigação criminal. Ela enfrentará um julgamento potencialmente ilegal e condenação, caso a procuradoria local aceite seu caso.

A sra. Wang estava visitando outro praticante do Falun Gong em seu apartamento alugado, quando a polícia invadiu.

Assim como muitos praticantes do Falun Gong, ela se recusa a renunciar ao que acredita, apesar da forte repressão do regime chinês. Ela perdeu o emprego na Escola Elementar de Tongliao por conra da sua crença. Sua casa foi saqueada várias vezes.

Wang foi presa sete vezes, enviada ao Centro de Lavagem Cerebral de Tongliao e sofreu num campo de trabalhos forçados por três anos desde que a perseguição começou há 15 anos.

Durante suas detenções anteriores, ela foi torturada, sendo pendurada por algemas, espancada com cassetetes e choques com dois bastões elétricos de alta tensão e espancada por várias pessoas simultaneamente.

No período de três meses de detenção no Campo de Trabalhos Forçados Tumuji, ela ficou aleijada por causa da tortura. A tomografia computadorizada indicou que ela havia contraído miocardite e as torturas que ela sofreu resultaram em perda auditiva. Ela foi liberada do campo de trabalho em janeiro de 2002, quando estava à beira da morte.

A sra. Wang foi transferida para o campo de trabalho em outubro de 2001, depois de ser presa em maio. Além dos trabalhos forçados, ela era proibida de dormir durante vários dias e forçada a ficar em pé por um longo período de tempo e não lhe permitiam tampouco usar o banheiro; tudo isso era um esforço para forçá-la a abandonar sua crença no Falun Gong.

A sra. Wang conseguiu escapar do campo uma vez com outra praticante num dia de trabalho de campo. Elas foram capturadas novamente uma hora depois. Yin Guijuan (尹桂娟), o capitão da guarda prisional, bateu no rosto dela mais de uma dúzia de vezes.

Cinco policiais da prisão deram choques com bastões elétricos nas duas praticantes ao mesmo tempo. Os golpes do bastão faziam a sra. Wang se contorcer quando ela recebia os choques. Em pouco tempo ela estava encharcado de suor.

Os policiais continuaram dando socos e pontapés no seu peito e na sua cabeça. Sua visão ficou turva, ela sentiu sua cabeça marejada e seus ouvidos zumbiam.

Ainda assim, o policial Wu Hongxia apertou seus seios e ameaçou: "Eu vou enfiar o bastão elétrico na sua boca e desfigurá-la!"