David ainda se lembra dos dias iniciais da perseguição, que começou em julho de 1999: "Minha primeira reação foi de surpresa – como um governo poderia dizer “não” a um sistema de auto aperfeiçoamento que beneficia as mentes e os corpos de dezenas de milhões de pessoas?" Como outros praticantes na Universidade de Tsinghua e em toda a China, ele visitou as instituições governamentais e escreveu cartas aos oficias do governo, na esperança de que corrigissem a decisão sobre Falun Gong.
Em seguida, ocorreram prisões, detenções e torturas... Depois de quatro anos de prisão e abuso físico, ele fugiu para a Austrália, onde continuou a exercer sua crença e falou por aqueles que ainda estão sendo maltratados na China.
Durante um evento na cidade de Brisbane, capital do estado de Queensland, Austrália, nos dias 18 e 19 de julho de 2014, praticantes mostraram faixas e cartazes para informar ao público a perseguição aos praticantes de Falun Gong na China, que já dura 15 anos.
Praticantes realizaram um evento em Brisbane, Austrália, nos dias 18 e 19 de julho, para esclarecer as pessoas sobre a perseguição
Quando Andrew, um jovem australiano, passou pela Praça de Brisbane e viu as faixas, ele ficou surpreso. Depois de ler cada um detalhadamente, ele disse a um correspondente do Minghui: "Eu não consigo encontrar nenhuma razão para que a prática de Falun Gong seja reprimida. A perseguição é absolutamente errada. A gravidade dos maus tratos está além da minha imaginação."
Louis Croart conversou com os praticantes por um longo tempo. Ele disse: "Esta situação tem que mudar, porque as pessoas não devem ser maltratadas por quererem melhorar suas mentes e corpos por meio de uma meditação pacífica. Os praticantes não fizeram nada de errado e não devem ser punidos." Ele também espera que o governo da Austrália aprove leis que proíbam transplantes de órgãos na Austrália que usem órgãos extraídos de praticantes vivos.
Um imigrante idoso da China também ficou surpreso ao ver a extensão da crueldade, "Isso é tão horrível!" Com base em sua experiência, ele acredita que muitas pessoas não puderam ver através das táticas do Partido Comunista Chinês (PCCh) e, assim, foram enganados pela propaganda do Partido.
"O povo chinês precisa de acesso a informações não censuradas, para que possam descobrir como o mundo realmente é e saber a verdade", disse.
David disse que estava feliz por ver tantas pessoas favoráveis: “Nós, praticantes, só queremos melhorar as nossas mentes e corpos. Nós não temos nenhuma agenda política. Isso é provavelmente o motivo pelo qual 15 anos de repressão não conseguiram derrotar Falun Gong, apenas o tornaram mais forte. Afinal, reprimir o que é certo nunca foi bem sucedido.”
Pedestres assinam uma petição exigindo o fim da violação de direitos humanos
Após o PCCh começar a reprimir Falun Gong, praticantes na China foram presos e suas famílias foram destruídas. Praticantes chineses vivendo no exterior, em seguida, começaram a entrar em contato com os oficias de governo dos países em que estavam residindo, em busca de ajuda.
A sra. Zhao, uma instrutora na Universidade de Queensland do Sul, era uma delas. "Comecei a praticar Falun Gong em 1996. Muitos de nós já testemunharam os benefícios e ficamos muito preocupados com a repressão maciça. Além disso, a propaganda contra Falun Gong pelo PCCh era difamatória e depravada. "
Sem saber o que fazer, Zhao e outros praticantes visitaram o escritório de um deputado do Parlamento australiano, que derramou lágrimas após ouvir repetidamente dos praticantes a grave tortura sofrida por causa de suas crenças. O parlamentar disse, “Obrigado por me dizerem isto. Nós não sabíamos que a situação era tão ruim. Esta tarde, vou falar com o Ministério das Relações Exteriores sobre isso.”
"Todos nós os apoiamos”, continuou. "As pessoas não devem ser maltratadas por causa de suas crenças."
A sra. Zhao tem falado com as pessoas sobre a perseguição nos últimos 15 anos. "Esta é uma grave violação dos direitos humanos básicos. Todo mundo deve saber sobre este importante assunto. Embora a perseguição atinja praticantes de Falun Dafa, a natureza da perseguição – privar as pessoas da liberdade de crença, bem como dos valores tradicionais, como Verdade-Compaixão-Tolerância – é uma ameaça para toda a humanidade", explicou.
O praticante ocidental, John Dowie, concordou com a sra. Zhao, "Eu fiquei sabendo pela primeira vez sobre a repressão quando escutava rádio e eu não pude acreditar. Como poderia um governo tratar um grupo de pessoas pacíficas dessa maneira? Naquela época, eu já era praticante há algum tempo, então sabia que o Falun Gong não pedia dinheiro e que só tem como objetivo ajudar as pessoas a melhorar a mente e o corpo.
"Quinze anos se passaram e a atrocidade ainda continua", acrescentou Dowie. "Muitas vezes eu acho que isso é um teste para cada um de nós. Quando algo assim acontece, algo que mina os valores tradicionais e o bem comum, devemos ignorá-la ou devemos fazer nossa parte em dizer às pessoas mais sobre isso para sensibilizá-las, a fim de impedir a brutalidade?"