(Minghui.org) Ao longo dos últimos anos, os praticantes da nossa região fazem reportagens temporais e precisas sobre os casos da perseguição. Publicam os nomes dos autores impedindo-os de prejudicar mais praticantes. Compartilho a seguir nossa abordagem, experiências e pensamentos. Por favor, aponte gentilmente qualquer coisa inapropriada.
A líder da Brigada Nacional de Segurança em nossa região costumava ser uma mulher. Depois que a perseguição a Falun Dafa começou em julho de 1999, ela participou ativamente, visando ser promovida. Ela se envolveu diretamente nas prisões e sentenças ilegais de muitos praticantes a campos de trabalho forçado e/ou prisões. Alguns morreram como resultado disso.
Para impedi-la de continuar participando da perseguição, decidimos expor publicamente os crimes que ela cometeu contra os praticantes. Coletamos todos os casos de perseguição que ela estava diretamente envolvida em uma carta aberta no website Minghui. Assim que a carta aberta foi publicada no Minghui, nós a imprimimos e distribuímos por toda a cidade. Alguns praticantes levaram a carta à comunidade em que ela residia e postaram-na na porta de seu apartamento.
A carta aberta funcionou. Os residentes da cidade comentaram sobre como era espantoso uma mulher ter o coração tão frio a ponto de conduzir uma perseguição tão cruel. Comentaram também sobre a ilegalidade da perseguição. Os membros da família dela sentiram-se pressionados pela opinião pública. Eles tentaram explicar aos vizinhos que ela não perseguiu os praticantes. Desde então, não ouvimos mais falar sobre a participação dela na perseguição.
Outro praticante vive no subúrbio. Quando fui visitá-lo um dia, ele estava limpando sua casa. Contou-me que vários policiais tinhas acabado de saquear sua casa. Disse que o procuraram na casa dele em diferentes momentos; às vezes à meia noite; às vezes ao meio dia, depois de terem bebido. Eu perguntei se ele conhecia um deles. Disse-me que não. Eles vieram de motocicleta à sua casa toda vez. Na última vez, ele ouviu, por acaso, o nome de um dos policiais, Hu. Ele tinha a pele escura e um rosto redondo.
Eu fui até a estação de polícia local durante o intervalo do almoço. A estação de polícia tinha um quadro de avisos com o nome de cada policial e seu número de telefone. Encontrei o nome do policial Hu, e ele parecia com a descrição que o praticante me deu dele. Copiei seu nome completo e o número de seu telefone e enviei as notícias, da busca ilegal dos policiais na casa do praticante e que bebiam em horas de trabalho, ao website Minghui no mesmo dia.
Após alguns dias, o praticante me contou que aquele policial veio vê-lo e contou que suas informações, inclusive seu número de telefone, tinham sido publicados na lista dos perpetradores do website do Minghui. Nos últimos dois dias, seu telefone estava quase tocando fora do gancho – praticantes de fora da China estavam ligando para ele. Eu perguntei se o policial estava realmente com medo. Ele disse que o policial estava, de fato, preocupado, desde que reportamos que ele bebia durante as horas de serviço.
Desde então, não apenas o policial, mas os outros na estação de polícia têm sido cuidadosos para não molestar os praticantes
Um praticante foi detido ilegalmente e enviado a um campo de trabalho forçado. Enviamos um relatório de como ele foi perseguido no website Minghui, e o artigo foi publicado. Isto ocorreu durante o Ano Novo Chinês, então, praticantes de fora da China enviaram cartões de saudação de Ano Novo a este praticante. Todos no campo de trabalho forçado souberam disso. O policial disse ao praticante: “Você é tão famoso que até pessoas de fora o conhecem". Assim, o praticante não foi mais tratado tão pobremente quanto era antes.
Um dia, uma praticante me contou que outro praticante tinha sido enviado a um hospital mental desnecessariamente. (Enviar praticantes a hospitais mentais é uma das formas que o regime chinês os perseguiu). Pedi a ela que descobrisse e confirmasse mais detalhes e pedisse às pessoas da família dele para exigir a libertação do praticante.
Baseado na informação que eu tinha até agora, rapidamente fiz o rascunho de um relatório. Duas horas depois, a praticante me enviou o nome dos perpetradores, organizações e seus números de telefone. Adicionei a informação ao rascunho e enviei ao website Minghui. Escrevi também uma carta de esclarecimento da verdade que enviei ao Minghui, a qual foi publicada no dia seguinte. Três dias depois, praticantes locais distribuíram os materiais de esclarecimento da verdade sobre este caso por toda a cidade. A família também foi pedir a libertação do praticante. No quinto dia, o praticante foi libertado.
Durante nossa investigação neste caso, um praticante procurou pelo número de telefone de um dos perpetradores, encontrou uma pessoa com o mesmo nome e postou o número do telefone da pessoa. Naquela noite, os praticantes da China e de outros países ligaram para o número. Esta pessoa parecia conhecer o real perpetrador que vivia próximo a ela. No dia seguinte, ela foi até a casa do real perpetrador antes do amanhecer e disse, “é tão lamentável que eu e você tenhamos o mesmo nome. Você prendeu um praticante de Falun Gong e eles ligaram para o meu número. Você cometeu uma má ação e me envolveu.” O perpetrador ficou com medo de encarar aquela pessoa.
No dia 4 de junho de 2013, uma reportagem da CCTV (emissora de televisão controlada pelo regime chinês) publicou que os praticantes de Falun Gong encenaram uma cena de tortura. O relatório descreveu como muitas pessoas de uniformes estavam segurando uma "vítima" com escovas de dentes entre seus dedos e tinha as mãos cobertas com sangue. O relatório disse que os praticantes estavam fingindo a tortura. Eles usaram a foto dos praticantes demonstrando a tortura para armar contra os praticantes.
Descobri isso cerca de 6 de junho. Escrevi um comentário no mesmo dia e enviei ao website Minghui. Então me lembrei que tinha coletado casos de policiais e guardas de prisões que usavam escovas de dentes para machucar os dedos dos praticantes no passado. Por que não usar estes casos para expor a natureza maléfica do PCCh? Aprofundei-me na investigação para fazer o material e completei um artigo sobre as torturas suportadas pelos praticantes. Era 2 da manhã quando comecei a escrever o artigo. Pensei comigo mesmo: não posso esperar até amanhã para terminá-lo. A exposição em tempo real é ideal.”
Dia 7 de junho, o Minghui publicou o artigo: um golpe de refutação, direto e forte, contra as mentiras da CCTV.
O Mestre disse em "Comentário do Mestre sobre o artigo de um estudante" (Essenciais para progresso diligente, vol. III)
“Expor o perverso policial e as pessoas más e publicar as más ações deles é extremamente efetivo para chocar e restringir essas pessoas, irracionais e perversas. Ao mesmo tempo, o esclarecimento dos fatos às pessoas no nível local é a mais direta exposição e gera uma consciência pública da perversa perseguição. É também um grande modo de salvar pessoas que foram envenenadas e enganadas pelas mentiras. Espero que todos os discípulos do Dafa e novos estudantes na China continental vão fazer isso bem.”
Daqui para frente, vamos continuar a seguir as orientações do Professor e expor as más ações dos perpetradores no período que a perseguição durar. Fazendo dessa forma, vamos permitir às pessoas conhecerem a natureza maléfica do regime chinês e despertá-las das incontáveis mentiras que inundaram-nas.