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Luxúria resulta em perda, resistir à tentação traz recompensas (Parte 1)

29 de julho de 2014 |   Por Chu Fan

(Minghui.org) Na China antiga, a luxúria era considerada um vício grave e o maior dos pecados porque as relações sexuais entre um homem e uma mulher solteira é uma violação da lei divina e da moralidade humana. Para uma mulher solteira, a luxúria destrói a sua pureza e a reputação de seus pais. Para uma mulher casada, ela também traz humilhação para a família de seu marido. Para um homem, a luxúria resulta em perda de reputação, bênçãos e tempo de vida, além de trazer desastres à sua família.

Um jovem que viveu na região de Fujian, durante a Dinastia Qing, tinha sido noivo de uma moça de uma família rica, quando ele era jovem. Seu pai era modesto e gentil, mas não tinha qualquer economia, quando faleceu. O rapaz teve que pedir dinheiro emprestado para o seu casamento.

Antes do seu casamento, o jovem teve um sonho. Em seu sonho, ele estava em um mundo diferente e viu um grupo de senhoras em uma bela casa bordando um robe. Ele perguntou a elas para que elas preparavam o robe. Elas disseram que era para o melhor estudante no exame nacional. O jovem percebeu que era o seu nome bordado no manto, e sentiu-se muito orgulhoso.

A família da noiva não aceitava a pobreza do jovem e, sem lhe dizer, enviou a empregada para casar-se com ele. O jovem não conhecia a noiva e não percebeu nada até que, um dia, notou que algumas pessoas riam dele. Ele perguntou à esposa e ela confirmou ser uma empregada da família rica. O jovem sentiu-se humilhado e irritado. Ele prometeu que iria casar-se novamente quando se tornasse o melhor estudante no exame nacional e ficasse rico algum dia.

Uma noite, ele teve outro sonho em que visitou um mundo diferente. Dessa vez, as senhoras na bela casa pareciam frias e as palavras que elas bordaram no manto pareciam borradas. Ele perguntou porquê. As senhoras disseram que os deuses tinham arranjado outra pessoa para ser o melhor estudante, pois o estudante original tinha recentemente pensado em abandonar a sua esposa.

O jovem acordou e se arrependeu de ter tido um pensamento tão cruel e imoral. Ele prometeu permanecer fiel a sua esposa para o resto de sua vida. Ele acabou sendo classificado como o melhor estudante no exame nacional.

Li Deng, um homem que viveu na dinastia Qing, havia alcançado a mais alta posição no exame regional, quando tinha 18 anos. Durante os 15 anos seguintes, ele nunca mais obteve qualquer classificação em outros exames. Ele ficou intrigado e consultou a um adivinho chamado Ye Jing, para encontrar a razão. Ye Jing entrou em um reino celestial, através da meditação, e viu um oficial com um livro de registro das bênçãos e castigos ao longo da vida de Li Deng.

O seguinte texto estava escrito no livro: “Quando Li Deng nasceu, os deuses lhe deram um selo de jade. O plano era que ele iria obter o primeiro lugar no exame regional, aos 18 anos; o primeiro lugar no exame nacional aos 19 anos; e ser promovido ao cargo de Primeiro Ministro aos 53 anos. No entanto, depois de ter conseguido o primeiro lugar no exame regional, ele lançou os olhos cheios de desejo sobre Zhang Yanniang, a filha de seu vizinho. A fim de ficar com Yanniang, Li Deng acusou seu pai, fazendo com que ele fosse preso injustamente.

Como resultado, os deuses reduziram e adiaram as bênçãos seguintes de Li Deng por dez anos. Mais tarde, Li Deng tomou a casa de seu irmão, resultando em uma ação judicial. Sua classificação planejada foi rebaixada novamente e adiada por mais dez anos. Mais tarde, Li Deng estuprou uma mulher, Zheng, e acusou o seu marido. Sua classificação foi rebaixada novamente e adiada por mais dez anos. Sem qualquer remorso, ele cometeu adultério com uma vizinha, Wang Qingniang. Suas bênçãos foram completamente retiradas por causa das repetidas maldades.”

Depois o vidente, Ye Jing, contou a Li o que viu durante sua meditação, Li lamentou profundamente seu comportamento e terminou morrendo de depressão.

(Continua)