(Minghui.org) “Profissionais da área jurídica devem cumprir a lei e, em primeiro lugar, dizer a verdade. Se não houver desejo nem mesmo de descobrir a verdade, não há mais nenhum respeito pela vida humana”, comentou o advogado da sra. Zhang Xiaoli, praticante de Falun Gong, durante o julgamento em 13 de março de 2014.
O advogado estava se referindo ao fato de que não havia testemunhas presentes durante o julgamento. Todas as transcrições dos depoimentos das testemunhas, provas documentais e provas físicas eram fotocopiadas, e não originais. O promotor também foi trocado entre este e o julgamento anterior, sem a documentação necessária.
A sra. Zhang também alegou sua própria inocência: “É ridículo acusar-me de subverter o poder do Estado e prejudicar a aplicação da lei por causa da minha crença. Eu sou inocente”.
De acordo com o advogado, a denúncia consistia em detalhes obscuros, falácias lógicas e julgamentos subjetivos. Ele citou uma declaração desse tipo, em um DVD usado como “evidência” por conter conteúdos que “caluniavam o Partido Comunista Chinês (PCCh) e pediam a substituição de dirigentes do Partido”.
“Não existe nenhuma lei que proíba isso, então essa é uma acusação motivada politicamente? Este julgamento vai ser decidido pela lei ou pela política?", argumentou o advogado de defesa durante o julgamento no Tribunal Distrital de Ganjingzi, em Dalian, província de Liaoning.
O promotor interrompeu as declarações do advogado várias vezes e pediu uma sentença de sete anos, mesmo antes da audiência ter terminado.
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