(Minghui.org) Como parte da série “Israel se identifica com as vítimas do Falun Gong”, o Parlamento Israelense (Knesset) realizou, em 17 de fevereiro, uma audiência condenando a sanção oficial do Estado chinês à extração forçada de órgãos de praticantes de Falun Gong, na China.
De acordo com um relatório do Mundo Judaico – San Diego, de 20 de fevereiro, durante uma sessão especial da Lobby Liberal, o sr. Moshe Feiglin (Likud), presidente do Lobby Liberal e Vice-Presidente do Parlamento, disse: “É dever moral do povo judeu opor-se aos crimes contra a humanidade que estão ocorrendo na China".
Feiglin afirmou que o regime chinês aprisiona os praticantes de Falun Gong em campos de trabalho forçado, tortura-os e extrai os seus órgãos, para venda.
A audiência no Parlamento Israelense, em 17 de fevereiro
O Prof. Jacob (Jay) Lavee, chefe da unidade de transplante de coração do Centro Médico de Sheba, sugeriu que Israel assumisse a liderança do combate à extração forçada de órgãos: “As leis israelenses sobre transplantes proibiram o fluxo de pacientes israelenses para a China, bem como o financiamento de transplantes ilegais, naquele país, mas o Knesset deve convocar outros parlamentos, ao redor do mundo, para se unirem no combate a esse crime contra a humanidade, que vem acontecendo na China, com patrocínio do regime”.
David Kilgour, ex-secretário de Estado canadense, elogiou Israel por sua liderança na luta legislativa de combate à extração forçada de órgãos. Ele sugeriu ao Parlamento Israelense que ampliasse o escopo das leis que ajudam as vítimas e permitem que praticantes de Falun Gong obtenham refúgio em Israel.
Ethan Gutmann, jornalista que vem investigando a perseguição ao Falun Gong, também pediu que Israel e outros países tomassem medidas contra empresas farmacêuticas que conduzem ensaios clínicos para transplantes e financiam os transplantes ilegais de órgãos, na China.
A exposição de arte “Verdade-Compaixão-Tolerância” foi exibida no Lobby Liberal, no dia da audiência. As obras contam histórias de praticantes de Falun Gong perseguidos na China e como eles se beneficiam da prática. Nos últimos anos, a exposição de arte foi exibida em mais de 800 locais, em 50 países, incluindo o Parlamento Australiano, o Parlamento Checo, o Parlamento Britânico, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, e em diversos centros culturais e galerias ao redor do mundo.