(Minghui.org) Nota do editor:esse artigo registra o que o autor viu em seu próprio reino de cultivo. É meramente para referência.
(Continuação da parte 1)
O Mestre nos disse:
“Entre as pessoas no mundo, há muitos diretores de grandes corporações, e digo que eles tiveram o desejo em suas vidas passadas de ganhar dinheiro e usá-lo para o Dafa. Agora estão perdidos, e não só não usaram o dinheiro no Dafa como também estão utilizando o dinheiro para fazer maldades.” (Ensinando o Fa no Fahui de Atlanta, 2003)
No meu nível atual, tenho visto que os chefes das grandes corporações são compostos tanto de praticantes como de não praticantes, ainda que poucos sejam praticantes. A maioria dos praticantes que tem alcançado um grande êxito financeiro se desviou, alguns têm cumprido parcialmente seus votos; outros têm êxito intermitentemente em seus negócios, enquanto outros incorreram em grandes dívidas financeiras.
Os praticantes de diferentes níveis sociais têm distintas missões na sociedade. Tomemos como exemplo os companheiros praticantes que estão fazendo negócios. Independentemente do tamanho da empresa: muitos se conduzem bem antes de conseguirem muito dinheiro, porém seus corações mudam e todo o tipo de desejos aparece depois que os seus negócios prosperam.
Alguns gastam dinheiro para o seu próprio deleite. Outros frequentemente levam grupos de praticantes para festejar com alimentos caros. As velhas forças veem os pensamentos egoístas dos praticantes; elas vão procurar expandir os apegos deles.
Com o passar do tempo, o coração do praticante se tornará mais e mais egoísta: “Ainda não tenho lucro real. O que tenho agora precisa ser investido para que possa desenvolver a minha empresa. Vou utilizá-lo para o Dafa no futuro quando conseguir lucros ainda mais expressivos. Agora tenho que me elevar na escala social para ter mais oportunidades de fazer mais dinheiro.”
Creio que o cenário anterior é uma forma de interferência demoníaca. Os demônios destruirão gradualmente o negócio do praticante, porém o praticante não percebe que o seu egoísmo é a causa fundamental da interferência.
Como resultado, a interferência irá afundar-lhe no mundo dos negócios, deixando-o sem tempo para estudar o Fa. Ele se afastará cada vez mais do Fa e não cumprirá o seu voto, o que finalmente lhe conduzirá à sua destruição.
Alguns desses praticantes empreendedores realizam de vez em quando doações para os projetos do Dafa, porém em geral, doam menos do que os praticantes da classe trabalhadora. Alguns não doam nada em absoluto. Em vez disso, guardam o dinheiro e inclusive pagam menos para os praticantes que trabalham para eles. Por que esses praticantes mudaram tanto? Eles, de fato, são manipulados pelos demônios e seus empreendimentos de negócios não alcançarão nada mais que problemas.
Se o praticante pode se iluminar para a verdade da questão, seu negócio irá melhorar imediatamente, porque o mal não se atreve a causar interferências se o praticante não tem um apego para perseguir.
Quanto melhor for o estado de cultivo do praticante, mais obterá prosperidade no negócio. Porém, uma vez que consegue dinheiro, pode começar a utilizá-lo para o seu próprio proveito; alguns inclusive cometem erros no tema da luxúria e seus negócios dão um giro para pior. Alguns praticantes não se dão conta e suas dívidas disparam. Tudo isso é causado pela sua avareza e luxúria, que interferem com a sua capacidade de fazer dinheiro.
Dizendo sem rodeios, ganhar dinheiro para si em nome do Dafa é roubar e desperdiçar os recursos do Dafa. No mínimo, estão desperdiçando recursos humanos do Dafa. Quando as velhas forças consideram que uma pessoa é incapaz de ser um cultivador, cortarão os seus ganhos. Se ele não recobrar o juízo, nem o envio de pensamentos retos poderá ajudá-lo.
Evidentemente existem praticantes que se comportam tão bem que deixam as velhas forças sem brechas para serem aproveitadas. Estabelecem pautas sobre como a grande parte dos ganhos será utilizada para o desenvolvimento empresarial, que quantidade utilizará para pagar os empregados e que quantidade será utilizada para os projetos do Dafa. Se não existe um projeto do Dafa que esteja em necessidades, os fundos são reservados para um uso futuro.
Não importa o motivo, os fundos não devem ser objeto de apropriação indevida, já que uma vez atribuído não pertence a nenhuma outra pessoa. Se o dinheiro é mal utilizado, as velhas forças gerarão uma tremenda interferência, o que resultará em perda. O praticante também pode acumular uma grande quantidade de carma.
O Mestre disse:
“Quanto a fazer empréstimos bancários para desenvolver os meios de comunicação, eu não aprovo. Pois, quando é algo relacionado aos discípulos do DaFa, se lhes pedem que trabalhem nos meios de comunicação ou lhe pedem que escrevam artigos, esse trabalho pode ser feito. Porém, é realmente difícil para você dirigir um negócio ou conseguir publicidade, pois já perderam o costume de lidar com as pessoas comuns. Então, como pagará os empréstimos? É difícil para você conseguir anunciantes que queiram fazer publicidade nos meios de comunicação? Para desenvolver os meios de comunicação, tem que fazê-lo com os anúncios de publicidade e os ganhos do jornal. Não aprovo que faça empréstimos; nunca entre em dívidas. Não deve entrar em dívidas.” (Ensinando o Fa no Fahui Internacional de Nova York, 2004)
O Mestre me mostrou a seguinte cena: vários companheiros praticantes na China continental tomaram dinheiro de empréstimos com uma taxa de juros alta, apesar de outros praticantes tentarem persuadi-los do contrário. Com o tempo, se meteram num grande problema, acumulando dívidas de milhões e dezenas de milhões.
Os empréstimos com juro altos são ilegais na China. Ainda que muitas pessoas os obtenham de todos os modos, Dafa nos ensina para não tomá-los. Quando os praticantes tomam esse tipo de empréstimo e terminam endividados, os praticantes locais devem explicar aos outros que esse comportamento não está alinhado com o Dafa.
Temos que destacar que o Dafa não permite que os praticantes participem desse tipo de coisas para que as pessoas não tenham uma má impressão do Dafa.
Também tenho visto alguns praticantes que geram ganhos tentando outros praticantes a retirar empréstimos de juros altos. Alguns praticantes deram a sua palavra de que os mutuários não perderiam o seu dinheiro.
Alguns pedem dinheiro emprestado sem ter a intenção de devolver o dinheiro! Quando perdem todo o seu dinheiro, parece um acidente, mas é produzido pelas velhas forças como resultado direto das debilidades e más ações dos praticantes.
Qualquer praticante que tenha participado será responsável. Alguns praticantes têm enormes quantidades de carma, por isso não se deve permitir gerenciar os negócios dos praticantes. Porém, se oferecem para participar, oferecendo suas ideias, ressaltando sua experiência gerencial passada e afirmando entender o Fa desde a perspectiva da gestão de uma empresa.
De fato, estão disseminando carma quando compartilham seus entendimentos. Isso também é uma prova para os praticantes que escutam. Podem julgar o que alguém diz de acordo com o Dafa? Está proporcionando um meio para tais discursos cheios de carma?
Há praticantes que procuraram obter ganhos no mercado de valores e sofreram grandes perdas. Isso também é uma lição para aqueles que atuam contra os requisitos do Dafa.
Aqueles praticantes não seguiram os ensinamentos do Dafa. Eles não estão validando o Dafa mas sim a si mesmos. Portanto, as velhas forças continuarão com interferências intermináveis, levando-os eventualmente a uma tribulação da qual não poderão sair por si mesmos.
O envio de pensamentos retos, como grupo, para a prosperidade da própria empresa usualmente resultará em perdas. Por quê? Em primeiro lugar, ainda que a postura de mãos de todos possa ser a mesma, as mentes dos praticantes não são. Muitos praticantes têm diferentes opiniões sobre o envio de pensamentos retos com a finalidade de fazer dinheiro.
Em segundo lugar, não é correto enviar pensamentos retos para fazer dinheiro para o Dafa: o envio de pensamentos retos é para eliminar o mal e a sua interferência. Inclusive se a mente de todos focam no mesmo objetivo, não irá funcionar, porque o enfoque é fazer dinheiro por meios sobrenaturais, o que não é justo por si mesmo.
Quando o negócio não vai bem, é uma tribulação no cultivo pessoal e, portanto, deve olhar para dentro: É porque não tenho cumprido a minha promessa? É porque tenho obtido alguns benefícios que não estava suposto que obtivesse? É porque enganei os outros e tenho causado perdas aos demais? É porque sei que fiz algo mal, mas ainda não compensei o erro?
Somente quando nos dermos conta de que fizemos mal e compensarmos, poderemos superar a tribulação e passar a prova. Caso contrário, não importa quantas pessoas se reúnam para enviar pensamentos retos, será em vão. É uma perda de tempo para todos e não é um ato baseado no Fa.
Uma vez que nos iluminemos com o Fa e retifiquemos os problemas em nosso cultivo, nosso envio de pensamentos retos será efetivo na eliminação das interferências do mal.
Porém, nossas mentes não devem focar em fazer dinheiro. Se o seu objetivo com o envio de pensamentos retos é eliminar a perseguição econômica global aos praticantes, os resultados poderiam ser melhores. Uma pequena diferença em nossos pensamentos pode dar lugar a uma grande diferença no resultado.
(Continua no próximo artigo)