(Minghui.org) O Encontro dos Líderes do G20 deu aos australianos uma oportunidade única em meados de novembro para saberem mais sobre o Falun Gong e a perseguição na China. A pacificidade dos praticantes do Falun Gong se destacou entre os mais de 20 grupos de protestos; a causa ganhou a simpatia, a assistência das forças policiais e o apoio dos cidadãos.
Aborígenes australianos convidaram os praticantes do Falun Gong para entrar no círculo sagrado a fim de apresentar o Falun Gong e expor a perseguição na China
O ativista da paz Bradley Rankin se deparou com uma manifestação dos praticantes no Memorial Emma Miller. Quando ele soube da extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong vivos, ele disse: "Minhas entranhas viraram. É difícil imaginar... é uma pena que o nosso governo esteja fazendo acordos comerciais com a China e não mencione esses tipos de coisas para a imprensa mundial... acabei de ouvir sobre este grande tráfico e nosso país tem a oportunidade de trazer este assunto para consideração – a questão dos direitos humanos."
O sr. Rankin disse que a manifestação estava "muito bem organizada e falou muito diretamente sobre a questão da injustiça na China." Ele disse que pode, pelo menos, ouvir os discursos lá e ele ficou triste pelo "roubo de órgãos".
O sr. Rankin clamou pelos profissionais da mídia e pediu-lhes que cobrissem a questão do Falun Gong. Ele disse que o Falun Gong estava sendo perseguido e é importante que o mundo saiba disso.
O Parque Musgrave, o ponto final do desfile de 15 de novembro, tem um significado importante para os aborígenes australianos. A medida que os praticantes do Falun Gong chegavam ao parque, eles eram recebidos com aplausos calorosos, pois não estavam gritando slogans ou pondo fogo em bandeiras.
Os aborígenes presentes ficaram comovidos pelo pacifismo dos praticantes e convidaram um praticante representante a introduzir a prática e expor a perseguição ao círculo sagrado deles. Eles também acenderam o fogo sagrado como uma demonstração de respeito durante os discursos dos praticantes.
O círculo sagrado dos aborígenes australianos é muito precioso para eles; e raramente permitem que pessoas estrangeiras o adentrem.
O aborígene australiano Daren Williams aplaude os praticantes do Falun Gong
O aborígene australiano Daren Williams conheceu o Falun Gong há 7 anos. Ele disse que sua impressão sobre a prática era "verdadeira, compassiva, compartilhando amor e paz".
Ele disse que espera que a perseguição acabe em breve: "Eles [o Partido Comunista Chinês] lhes perseguem, lhes matam, extraem seus órgãos, tomam a sua terra e lhes negam os seus direitos. O governo chinês não tem consideração por vocês. Ele toma todas as suas coisas. Você precisa espalhar a mensagem para o resto do mundo. Venha para a Austrália - estamos com você. Venha e vamos ajudá-lo. Recuse-se a se contentar com a injustiça e o mal."
Glenn Brandham perguntou o que estava acontecendo no rali dos praticantes. Ele comentou: "Eu acho que vocês são muito corajosos; vocês tem mais coragem do que a maioria dos homens têm. Parabéns pelo que vocês estão fazendo. Eu os apóio.”
"[O Partido Comunista Chinês] é tão cruel – vocês têm uma coisa tão difícil para fazer. Estou muito, muito impressionado. Se você estiver recebendo um novo órgão e não souber de onde veio, isso é triste, eu não quero comprar um órgão e descobrir que alguém foi perseguido e morto por isso. Tal coisa seria um carma mau."
Milton Conde, aluno do TAFE NSW - maior grupo fornecedor de treinamento e educação profissionais da Austrália - disse: "É errado. Quero dizer, se as pessoas querem fazer algo pela própria saúde, então que assim seja. Não colocar barreiras para impedi-los. É assim que uma democracia deve ser.
"Isto [a extração forçada de órgãos] é errada! Eles estão violando os direitos humanos... Todo mundo deve começar a falar sobre isso e se unir para tentar lutar contra isso. As pessoas estão ficando com medo das coisas. A mídia não mostra a história verdadeira", acrescentou.
O irmão de Milton, Sérgio, um jogador de futebol americano, repetiu: "Todo mundo diz: ‘tanto faz, siga a correnteza’ mas, neste fluxo, estamos todos no mesmo barco e depois vai ser tarde demais. Nós todos vamos ter que pagar o preço. Então é melhor fazer algo sobre isso agora, caso contrário, mais tarde, nós vamos nos arrepender."