(Minghui.org) Comecei a praticar o Falun Dafa em 2007 na minha universidade em Dublin, na Irlanda. No meu coração, eu sempre soube que o Falun Dafa era uma prática muito especial, diferente de qualquer prática comum de qigong voltada para curar doenças e fortalecer o corpo. Infelizmente, devido aos meus apegos humanos e um entendimento inadequado do Fa, eventualmente parei de praticar.
Eu sempre soube que o Falun Dafa era uma prática de cultivo verdadeiramente magnífica e em 2013 eu percebi que queria de verdade praticá-lo. Após eu ter retornado a prática no início de 2013, eu senti que o Mestre não havia desistido de mim.
Tive um pesadelo alguns meses após ter voltado a praticar o Falun Dafa. Quando eu acordei e estudei um artigo do Mestre mais tarde naquele dia, senti que estavam me dizendo que eu possuía um Falun deformado. Após ler o artigo do Mestre, fiquei chocado e profundamente chateado. Eu acreditava ter danificado algo preciosíssimo do Mestre. Eu senti que não me era mais permitido que eu continuasse a prática de cultivo no Dafa. Eu fiquei profundamente traumatizado por alguns dias.
Devido aos meus apegos, era como se demônios do pensamento estivessem começando a circular na minha mente e eu comecei a produzir pensamentos muito ruins, os quais eu não conseguia controlar. Constantemente tentei expulsar esses pensamentos. Contudo, isso demandou muito esforço de consciência e energia. Eu estava determinado a não deixar que me controlassem, mas acabou chegando ao ponto onde eu me questionava se eu conseguiria superar esses pensamentos.
Quando eu tive esse pensamento, os maus pensamentos se tornaram bem intensos. Era como se eles estivessem sendo derramados sobre mim. Eu achei difícil ver qualquer solução para essa situação sem esperança. Eu achava que não podia contar a ninguém, pois pensei que eu estaria procurando por ajuda externa.
Eu também estava com medo de que se meus amigos soubessem que eu estava tendo pensamentos tão ruins; eles iriam pensar que era resultado da prática do Falun Dafa. Eu não queria que eles tivessem pensamentos negativos sobre a prática, pois eu sabia que o Falun Dafa era bom e que meus problemas advinham de uma mente não reta.
Eventualmente chegou ao ponto no qual eu sentia não ser mais digno de continuar praticando o Falun Dafa. Eu disse a um praticante que eu gostaria de devolver os livros, pois me sentia indigno de ser um praticante. Naquela época, eu tinha o desejo de que os livros fossem para uma pessoa capaz de cultivar no Dafa com sinceridade.
O praticante compartilhou seu entendimento e me encorajou. Ele me disse que, se eu quisesse continuar praticando, eu deveria continuar estudando o Fa e fazendo os exercícios.
Os pensamentos ruins diminuíram momentaneamente após estudar o Fa e minha mente estava muito mais tranquila e pura. Eu desfrutava completamente de estudar o Fa. Eu senti mais uma vez que o Mestre não havia desistido de mim. Eu estava muito grato ao nosso Mestre benevolente por ter me dado outra oportunidade em continuar praticando o cultivo no Falun Dafa.
Quando olho para trás e analiso essa experiência, percebo que estava usando o raciocínio humano para superar esses pensamentos negativos, ao invés de aderir ao Fa que o Mestre ensinou. Assim que me lembrei disso, fui capaz de expulsar os pensamentos imundos; o carma de pensamentos se tornou cada vez mais fraco.
O Mestre ensinou: “O Fa quebra todos os apegos, o Fa destrói todo o mal, o Fa despedaça todas as mentiras e o Fa fortalece pensamentos retos.” (“Expulse a interferência” em Essenciais para Avanço Adicional II)
Eu fiquei grato por essa oportunidade em melhorar no cultivo, pois tive um entendimento mais profundo do privilégio que é ser um praticante do Falun Dafa e o quão preciosa é essa oportunidade.
Eu fui afortunado em participar da Exposição Internacional da Arte de Zhen, Shan, Ren (Verdade-Compaixão-Tolerância) realizada na Pollock House em Glasgow, em outono de 2013. Na época, eu estava desempregado, então foi possível ficar durante toda a duração da exibição. Essa foi minha primeira experiência trabalhando junto com outros praticantes.
Eu vi que os praticantes do Dafa trabalharam arduamente para promover e estabelecer a exposição. Começávamos bem cedo pela manhã e trabalhávamos até que estivesse bem apresentável para as pessoas verem.
Os praticantes também se certificaram de respeitar a administração da Pollock House, deixando tudo limpo e arrumado quando terminávamos. Todas as manhãs, enviávamos pensamentos retos, seguido do estudo do Fa e da prática dos exercícios. Eu apreciei de verdade esse ambiente.
O Mestre ensinou: “Durante a sua prática de cultivo, eu usarei todos os meios para expor todos os seus apegos e escavá-los até a raiz.” (“Arrancando as raízes”, Essenciais para Avanços Adicionais)
Houve momentos durante o projeto que senti o meu entendimento do Fa ser testado, assim como minha determinação em ajudar o projeto e despertar os seres sencientes.
Em algumas manhãs eu me sentia cansado ou a minha mente vagava enquanto estudava e era incapaz de me concentrar. Houve momentos em que eu queria ter dormido um pouco mais e me juntar aos praticantes apenas mais tarde. Num dia em particular, eu me senti com sono, porém eu sabia no meu coração que eu tinha que ir à exibição com os outros praticantes. Já que os outros já tinham partido e eu estava determinado a ir, chamei um táxi e corri para a exposição.
Também foi uma boa oportunidade para eu falar sobre o valor da Arte de Zhen, Shan, Ren para o motorista do táxi. Após chegar ao local, eu compartilhei com os praticantes minha experiência e fiz os exercícios. Eu me senti energizado e pronto para trabalhar com afinco.
Uma vez eu tive dificuldades de me concentrar durante os exercícios. Eu também notei que minha mente vagava, enquanto eu estudava o Fa mais cedo naquele dia. Após enviar pensamentos retos, a coordenadora me pediu para divulgar a exibição. Eu me sentia exausto. Falei com a coordenadora, perguntando se estaria tudo bem eu estudar antes de sair. Ela me disse que precisava que eu entregasse folhetos para ajudar as pessoas a tomarem conhecimento da exposição.
Eu percebi que a coordenadora queria muito que eu distribuísse os folhetos. Eu fui capaz de ver a situação pelo ponto de vista dela e após compartilhar com ela o meu cansaço e a necessidade de estudar o Fa para ser capaz de conseguir fazer um bom trabalho, ela sugeriu que eu estudasse por um tempo. Momentos depois de eu deixá-la, eu estava instantaneamente energizado e não estava mais cansado.
Após falar com os praticantes na exposição de arte em Glasgow, eu percebi que um lugar chave para falar com os chineses sobre o Falun Dafa e a perseguição era em Chinatown. Eu percebi que, por ser um ocidental, eu conseguiria ajudar a quebrar as mentiras criadas pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e o mito de que apenas chineses praticam o Falun Dafa.
Minhas experiências foram muito poderosas ao ajudar as pessoas em Chinatown a compreenderem o Falun Dafa e a perseguição. Eu percebi a importância de trabalhar rapidamente e em conjunto para eliminar a interferência e despertar as pessoas.
Eu fui afortunado em participar nos esforços para explicar os fatos em Chinatown em quase todos os fins de semana no final de 2013. Isso me deu muita experiência e me ajudou a aprimorar o meu caráter moral.
Recentemente, me dei conta da grande comunidade chinesa em Birmingham e agora irei focar em Birmingham e Stratford-upon-Avon. Trabalhando e trocando experiências com os praticantes de Birmingham, temos cooperado em conjunto para despertar e ajudar o povo chinês a se desfiliar do PCC e a descobrir a beleza do Falun Dafa.
Quando eu voltei a praticar o Falun Dafa no início de 2013, meus pensamentos de luxúria reduziram. Apesar disso, duas semanas atrás, eu sofri interferência do demônio da luxúria.
Eu lutei, mas cedi à tentação, me sentindo arrependido. Após a interferência, eu tentava repudiar o que aconteceu, tentando continuar como antes no meu caminho de cultivo. Porém eu seria vítima de outra interferência, cederia à tentação e mais uma vez sentira remorso.
Eu percebi, após trocar experiências com outros praticantes, que eu estava constantemente rejeitando o assunto, ao invés de aproveitar essa boa oportunidade para olhar para dentro e resolver o assunto nos seus fundamentos.
Após olhar para dentro, eu me encontrei fazendo a pergunta, por que estou sofrendo? Por que eu estou praticando o cultivo? Eu percebi que a razão pela qual eu praticava o cultivo no Falun Dafa era bastante egoísta, já que eu praticava para atingir a Consumação. Apesar disso, minha mente não estava pondo o Dafa em primeiro lugar, nem eu estava levando em consideração os seres sencientes pelos quais eu era responsável e precisavam despertar. Eu mudei os meus motivos e agora ponho o Dafa em primeiro lugar.
Eu ainda estava sofrendo interferência do demônio da luxúria. Após outra troca de experiências e de olhar para dentro, percebi que eu estava sendo controlado pelo carma de pensamento e esse carma queria que eu cedesse ao demônio da luxúria.
Após eu conseguir compreender que o que eu queria de verdade era me libertar do carma de pensamento, estudar e me assimilar ao Fa, eu me dei conta de que a interferência ficou menor. Eu percebi, porém, que ainda haviam alguns apegos que eu não havia me libertado.
Após olhar para dentro mais uma vez, percebi que eu tinha um forte apego ao conforto e que esse apego afetava quando eu enviava pensamentos retos pela manhã, na minha pontualidade, em fazer os exercícios e na minha inabilidade em sentar na posição completa de lótus. Também descobri similaridades entre a preguiça e o conforto.
Eu estou determinado a me libertar deles e continuar no meu caminho na prática de cultivo.
Eu me sinto muito privilegiado em ser um discípulo do Dafa. Eu estou determinado a me impor requerimentos ainda mais estritos no cultivo. Estou determinado a melhorar o meu chinês, para que eu possa falar com os chineses e ajudá-los a renunciar ao PCC.
Eu espero fazer mais ligações para as delegacias chinesas e centros de detenção, para ajudá-los a descobrirem a verdade sobre a perseguição ao Falun Dafa e a eliminar a interferência que os controla.
Espero ser capaz de aumentar a quantidade de tempo que gasto estudando o Fa e fazendo os exercícios, enviando pensamentos retos, compartilhando experiências e encorajando os praticantes a estabelecerem um bom ambiente de cultivo, onde os seres sencientes possam entender o Falun Dafa e os praticantes possam melhorar.
Essa é a experiência que compartilho sobre o meu cultivo e o meu entendimento é limitado. Se eu tiver dito qualquer coisa inapropriada, por favor, gentilmente aponte-a.
Obrigado, Mestre. Obrigado, companheiros discípulos do Dafa.
(Apresentado na Conferência Europeia de 2014 de Troca de Experiência de Cultivo do Falun Dafa)