(Minghui.org) Nota do editor: muitos praticantes do Falun Gong libertados dos centros de detenção, prisões e delegacias chinesas, recordam serem torturados de diferentes maneiras. Este relatório, o segundo de uma série de cinco sobre os métodos de tortura, descreve como os oficiais usam objetos de uso cotidiano para infligir danos aos praticantes. (Parte 1)
Nas prisões chinesas, itens de uso diário que você menos espera são usados para torturar pessoas. Por exemplo, uma melancia foi utilizada para golpear um praticante do Falun Dafa na cabeça, colheres e moedas para raspar o tórax, e o gancho de um cabide para golpear a garganta.
Em outras palavras, desde que inflija dano, qualquer objeto, como metal, plástico, couro, borracha, madeira ou papel, pode ser utilizado como instrumento de tortura.
Os agentes penitenciários e policiais estão autorizados a golpear os praticantes em qualquer local do seu corpo e muitas vezes se concentram em áreas sensíveis. Torturam suas vítimas de maneira a produzir mais dor, mas deixando poucos danos visíveis, esperando que assim não sejam responsabilizados por “esconder as evidências”. As lesões resultantes são frequentemente tão severas que os praticantes acabam deficientes ou até mesmo morrem.
Representação da tortura: espremendo com um alicate
Representação da tortura: raspando a pele com uma escova de sapatos
Representação da tortura: cavando as unhas com varas de bambu
Representação da tortura: golpeando o pescoço com tábuas
Representação da tortura: batendo com ripas de madeira
Representação da tortura: golpeando a cabeça com um banquinho
Abaixo estão alguns casos particulares:
O sr. Dong Fengshan, praticante do Falun Dafa, foi golpeado até a morte seis dias depois de seu ingresso no Presídio de Siping, província de Jilin. Incapaz de suportar a surra brutal, um guarda o golpeou no peito com uma pá e ele morreu de imediato.
No campo de trabalho forçado de Yinmage em Jilin, o guarda Shi Chunfeng amarrou o praticante do Falun Dafa, o sr. Huang Yuedong na cama e perfurou quatro vezes suas coxas e axilas, com um tubo cortante de PVC de uma polegada de diâmetro. Perfurou seu peito e danificou suas costelas. Depois disso, o guarda Shi colocou sal nas feridas de sua coxa e esfregou com uma escova de dente. Depois colocou um bastão de choque elétrico nos buracos.
Representação da tortura: perfuração com tubo de PVC
Doutor de medicina chinesa apunhalado com uma agulha por todo seu corpo
O sr. Shao Chengluo, 60, doutor de medicina chinesa, foi ilegalmente condenado a sete anos de prisão. Os guardas da prisão de Shandong o apunhalaram com uma agulha, rasparam seu peito com escova de dente e pedaços de madeiras e machucaram seus dedos com escova de dentes.
Representação da tortura: apunhalando com agulhas
Aproveitando o ensejo, amarraram as mãos e os pés do sr. Shao e o colocaram sobre um banquinho de cabeça para baixo. Depois disso, chutaram o banquinho.
Os guardas também instigaram detentos para arrancar suas sobrancelhas e bigodes. Colocaram sal nas suas feridas e queimaram seus pés e tornozelos com ferro quente. Numa tentativa forçada de alimentá-lo, arrombaram sua boca com uma chave de fenda, danificando seus dentes.
O sr. Shao tinha ferimentos por todo o corpo, incluindo deformações na coluna vertebral, fraturas nos dedos das mãos e pés, ferimentos no pescoço, costelas, braços e abdômen. Seus músculos atrofiaram, ele perdeu 45 quilos e não conseguia mais esticar os dedos da mão direita.
O sr. Shao Chengluo desenvolveu uma infecção após suas costelas serem raspadas com uma escova de sapatos
Sra. Geng Li, coberta de hematomas após ser brutalmente espancada na Delegacia de Polícia da município de Xiheying, condado de Wei, Hebei
A sra. Geng Li foi presa e levada para à Delegacia de Polícia de Xiheying em 2007. Ao menos quatro polícias a golpearam brutalmente na boca, rosto, cabeça e braços com rolos de jornal. Quando os rolos de jornais não serviam mais, faziam um novo e continuavam a agressão. Seu rosto e sua boca ficaram gravemente inchados.
Representação da tortura: batendo com rolo de jornal
Eletrocutam-na com bastões elétricos nos braços e nas costas forçando-a a se ajoelhar. Quando ela se recusou a cooperar, golpearam-na nas pernas até que já não pudesse se manter em pé.
Num determinado momento, um oficial pisou numa de suas pernas, enquanto outro golpeou seu joelho com um cassetete. Depois, levantaram-na e golpearam suas nádegas. Um policial também usou um cassetete para golpeá-la repetidamente nas pernas, pés, braços e ombros. Os golpes a deixaram cobertas de hematomas.
Wang Shutian e Zhang Junqiang, dirigentes dos moradores de Wuyi na cidade de Zhangjiakoy, província de Hebei, baixaram as calças da sra. Cao Kuilian e golpearam suas nádegas e coxas com um sapato de couro até a sola estourar. Zhang não parou e e a golpeou até que a exaustão.
Mais tarde, eles retomaram o espancamento, com Wang segurando sua cabeça contra o chão. Zhang trouxe um recipiente com água para molhar uma tábua de lavar e espancou as costas e nádegas da sra. Cao até ficar roxa e ensanguentada. O espancamento continuou até a manhã seguinte.
Artigo relacionado em chinês: http://www.minghui.org/mh/articles/2014/7/27/中共酷刑-种类繁多的凶器