(Minghui.org) A cerimônia de abertura da Exibição Internacional de Arte de Zhen, Shan, Ren (Verdade, Compaixão, Tolerância) foi realizada no Salão de Exposições do Centro Cultural "Engenheiro Guerino Mario Pescarini" em Vinhedo, São Paulo, em 7 de outubro. A exibição foi patrocinada pela prefeitura da cidade e pela Associação do Falun Dafa no Brasil.
"É necessário que esta exposição seja apresentada em todo o mundo e para todas as pessoas. Quem tem um senso de humanidade, que luta pela esperança da humanidade deve ver esta exposição e será, pelo menos, sensibilizado", disse Jaime Cruz, o prefeito da cidade de Vinhedo na cerimônia de abertura.
A exibição detalha ambos, uma vida interior espiritual e a tragédia dos direitos humanos do Falun Gong. Pinturas a óleo realistas e aquarelas chinesas de artistas, em sua maioria chineses, provê um entendimento único da disciplina espiritual do Falun Gong, também chamado de Falun Dafa.
Wagner Pavarin, Secretário de Cultura e Turismo de Vinhedo, disse: "como um artista, historiador e curador eu tinha visitado uma série de exposições e acredito que nenhuma exposição tem um significado, se você não trazer nada dela com você. Eu acredito que esta exposição atingiu isso. Além da beleza de todas as obras aqui apresentadas, eu acredito que a história e a realidade por trás delas é o mais importante de tudo, porque é uma coisa que promove os seus valores - valores pessoais e interiores - e eu acredito que você os leva com você para sempre. Não é uma exposição que termina aqui. Você vai levar isso para sua casa e pode aplicar isso na sua vida."
A diretora da Secretaria de Cultura e Turismo Irene Lopes elogiou a qualidade das obras. No entanto disse que o tema foi o que mais a impressionou. "Trata-se de uma luta de pessoas que querem apenas ser boas." Ela espera que esta exposição seja acessível a mais pessoas.
Cristina, uma professora de 64 anos disse: "é revoltante saber que nestes dias ainda acontece uma perseguição atroz como essa. As obras de arte são maravilhosas e transmitem todo o sofrimento que eles [praticantes do Falun Gong] estão passando. Vou pesquisar mais, a fim de tentar ajudar." Ela também pediu para saber como aprender os exercícios do Falun Gong.
Muitos visitantes expressaram indignação contra a perseguição e assinaram uma petição para apoiar o Falun Dafa. A exposição foi programada para permanecer em Vinhedo de 29 de setembro até 24 de outubro.
Uma das pinturas na exposição retrata o crime brutal do regime comunista de extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência do Falun Gong vivos. A petição assinada pelos visitantes foi apoiada pelos Médicos Contra a Extração Forçada de Órgãos (DAFOH) e será enviada para o Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas pedindo o fim imediato da atrocidade. A condenação deste crime sancionado pelo regime na China tem crescido em todo o mundo, tanto ao nível das bases como nas lideranças.
No início da década de 1990, o Falun Dafa se tornou muito popular na China. Com base nos princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância, descobriu-se que esta antiga disciplina espiritual foi muito benéfica para a saúde e o bem-estar espiritual. A grande popularidade da prática, que já contava com cerca de 100 milhões de praticantes em 1999 (mais do que o número de membros do Partido Comunista Chinês), parece ter assustado o então líder chinês Jiang Zemin, que tomou medidas autoritárias para suprimir a prática. Isso se transformou numa perseguição e campanha de propaganda brutais lideradas por Jiang e pelo Partido Comunista, na tentativa de erradicar o Falun Dafa. Até à data, houve 3.796 mortes confirmadas de praticantes do Falun Dafa, como resultado da perseguição, segundo o site Minghui.