(Minghui.org) Leio diariamente os artigos do Minghui e alguns deles descrevem como os companheiros praticantes superam as tribulações. Hoje, um desses artigos me ajudou especialmente porque apontava para o meu problema. O artigo possui o título: “Cultivo ativo ou cultivo passivo?" Sinto-me agradecida pela pista que o Mestre me deu e pela experiência compartilhada pelo companheiro praticante.
Recentemente experimentei carma de enfermidade e nesse dia estava pior. Meu abdômen doía muito. Estava com uma transpiração fria e me sentia enjoada, com falta de ar e náuseas.
Meu abdômen havia começado a doer vários dias atrás. Era semelhante a uma dor menstrual. No início tomei isso com leveza e tinha apenas esse pensamento: “Comecei a praticar Falun Dafa há dois anos e dois meses, sou uma praticante relativamente nova”. Essa era a primeira vez que experimentava a eliminação de carma. Será que o Mestre estava eliminando o meu carma?” Porém, tão logo surgiu esse pensamento, meu abdômen começou a doer como nunca havia sentido anteriormente.
Era consciente de que estava me apegando a um pensamento equivocado, dessa forma, imediatamente enviei pensamentos retos para eliminar os maus elementos. Eu me senti muito melhor à noite, mas o meu abdômen ainda doía. Falei com o meu abdômen: “Vai em frente, continue doendo. Não vou prestar nenhuma atenção em você.” Caminhei mais rápido do que nunca e a dor em meu abdômen diminuiu. Percebi que essa dor não era eliminação de carma. Na realidade, era a perseguição das velhas forças.
Mesmo que eu negasse constantemente, a dor piorava à medida que passava o tempo. Pensei: “Deve haver algo que não fiz bem”. Continuei olhando para dentro e finalmente identifiquei muitos apegos como a luxúria, comodidade, cobiça e competição. Enviei pensamentos retos para eliminá-los. Eu me senti melhor, mas a minha situação não mudou fundamentalmente.
O praticante que escreveu o artigo “Cultivo ativo ou cultivo passivo?” disse que havia se mantido ocupado durante vários meses trabalhando em dois empregos e não tinha tempo para fazer as três coisas. Como resultado, o estado do seu cultivo piorou. Tinha sono à noite e não podia estudar bem o Fa. Porém, mais tarde compreendeu e conseguiu ser mais diligente em fazer as três coisas. Começou a estudar o Fa e praticar os exercícios sem se importar quão cansado estivesse e tampouco descuidava dos quatro horários de envio de pensamentos retos globais, sem importar o quão ocupado estivesse. Dois meses depois a sua situação havia mudado radicalmente.
Isso me impactou porque o meu cultivo não estava bom desde o Ano Novo Chinês. Sempre tinha sono pela noite enquanto estudava o Fa e não podia me levantar cedo pela manhã. Além disso, minha mente não estava clara ao enviar pensamentos retos. Quando chegava a hora de enviar pensamentos retos sempre dormia. Dormia pelo menos uma hora.
Durante muito tempo não fiz os movimentos dos exercícios corretamente. Não podia completar os quatro primeiros exercícios durante a manhã. Estava interferida pelo trabalho, já que sempre estava ocupada.
Depois de ler o artigo “Cultivo ativo ou cultivo passivo?”, percebi o que estava ocorrendo. Eu não fazia as três coisas bem. Estava preservando a noção de que iria poder fazer as três coisas bem somente depois de que o meu estado de cultivo melhorasse, mas, na realidade, isso não é assim! Estava confundindo causa e efeito. Os praticantes somente podem alcançar um bom estado no cultivo e ter fortes pensamentos retos quando fazem as três coisas bem.
Ainda que repetisse para mim mesma que precisava manter meus pensamentos retos e uma mente clara, não foi útil e efetivo porque estava usando meios humanos. Apesar disso, as velhas forças são deuses. Se não melhoramos até o nível que devemos alcançar, elas serão capazes de interferir, não importa o quanto nos esforcemos por manter uma mente clara utilizando meios humanos. Como praticantes do Dafa, nosso único caminho de cultivo é fazer as três coisas bem. Todos os demais esforços são em vão.
Agora me dou conta de que, na realidade, estava sendo perseguida pelas velhas forças. As velhas forças são muito persistentes em interferir conosco quando não fazemos as três coisas bem. Que más elas são! Agora entendo porque o Mestre nos diz constantemente para que neguemos as velhas forças. Somente assim poderemos cultivar verdadeiramente no Dafa.
A retificação do Fa entrou na sua etapa final e novos praticantes continuam entrando de forma constante. Gostaria de lhes dizer: “Mesmo sendo novos praticantes, conseguimos entrar no Dafa nessa etapa final somente porque temos relações predestinadas. Não devemos reconhecer os arranjos do mal feito pelas velhas forças. Façamos as “três coisas bem” em primeiro lugar, cultivemos diligentemente juntos para alcançar a perfeição e retornemos para casa com o Mestre”.
Se encontrarem algo inapropriado, por favor, apontem amavelmente.