(Minghui.org) Em 27 de setembro de 2014, logo após o encerramento da Cúpula do Clima das Nações Unidas (ONU), praticantes do Falun Gong realizaram outra manifestação em frente à sede da ONU em Nova York para continuar a chamar a atenção para a brutal repressão que está ocorrendo na China.
Manifestação em frente à sede das Nações Unidas em 27 de setembro de 2014
Solidários à manifestação do meio-dia estavam representantes de diversas organizações de direitos humanos, incluindo a Organização Mundial para Investigar a Perseguição ao Falun Gong (WOIPFG), Médicos Contra a Extração Forçada de Órgãos (DAFOH), Aliança da Família Asiática e Estudantes para um Tibete Livre.
Wang Zhiyuan, porta-voz para o WOIPFG, disse que com mais e mais incidentes acontecendo recentemente o antiterrorismo tornou-se um importante foco de atenção mundial. “Não podemos tolerar o terrorismo ou a brutalidade contra civis, porque isso mina a base da humanidade. Por outro lado, um regime terrorista—de grande escala e que utiliza as mais sofisticadas formas de violência—tem sido largamente ignorado pela sociedade ocidental.
“Trata-se do regime do Partido Comunista Chinês (PCC). Liderado pelo antigo chefe de estado, Jiang Zemin, ele está executando uma enorme repressão e perseguição brutal contra os praticantes do Falun Gong em todo o país por causa de sua crença nos princípios Verdade-Compaixão-Tolerância. A escala, a gravidade e a natureza cruel de uma perseguição por causa da crença são sem precedentes.”
Wang Zhiyuan, porta-voz da Organização Mundial para Investigar a Perseguição ao Falun Gong (WOIPFG), fazendo um discurso durante a manifestação em frente à sede da ONU em 27 de setembro
Dentre as atrocidades cometidas pelo PCC está a extração forçada de órgãos de praticantes de Falun Gong vivos. De acordo com Wang Zhiyuan, o WOIPFG recolheu uma grande quantidade de evidências desses crimes. Por exemplo, Lijun Wang, ex-chefe de polícia da cidade de Jinzhou, província de Liaoning, criou um centro de pesquisa para estudar os transplantes de órgãos durante o auge da perseguição ao Falun Gong. Um grande número de cirurgias de transplante foi realizado sem identificação dos doadores naquele período. Wang Zhiyuan estima que mais de 3.000 casos de tráfico de órgãos extraídos foram realizados em cerca de dois anos. (Informações adicionais)
Damon Noto, porta-voz da organização Médicos Contra a Extração Forçada de Órgãos (DAFOH), comentou sobre o curtíssimo tempo de espera para transplantes de órgãos na China. “Repetidas investigações indicam que os órgãos não provinham de doadores voluntários, e sim de detentos; e um grande número deles era de praticantes do Falun Gong presos por sua crença.”
“O PCC está matando pessoas inocentes para obter seus órgãos; nós temos que pôr um fim nisso”, disse Noto.
“Para conseguirmos isso, precisamos da ajuda de vocês, eu e muitos outros que irão se levantar para apoiar a justiça”.
Damon Noto, porta-voz do Médicos Contra a Extração Forçada de Órgãos (DAFOH) explica as conclusões da sua associação a respeito da extração forçada de órgãos de praticantes de Falun Gong vivos
Jeremy Taylor, o diretor executivo da Aliança da Família Asiática, disse que os perpetradores da perseguição ao Falun Gong serão trazidos à justiça, mais cedo ou mais tarde. Ele deu o exemplo de Zhou Yongkang, um dos funcionários-chefe responsáveis pela perseguição em massa que foi preso pelo governo chinês. Pode haver numerosas acusações contra Zhou, mas a razão fundamental para a sua queda são os “crimes contra a humanidade”.
Tenzin Dolkar, diretora executiva da organização Estudantes para um Tibete Livre, disse que se sentia muito preocupada com a brutal perseguição que os praticantes do Falun Gong têm sofrido por causa da sua crença. Ela disse que as muitas questões que preocupam as pessoas, quer se trate do Falun Gong, do Tibete ou de Hong Kong, estão enraizadas no regime totalitário do PCC. Por isso, Dolkar disse: “As pessoas precisam trabalhar juntas nisso porque esses graves problemas persistirão enquanto o PCC existir.”
“Estamos convidando todos os governos e organizações para prestar atenção aos males que o PCC tem causado à China e ao mundo,” disse Wang Zhiyuan. Ele disse que se trata de uma questão de se as pessoas serão ou não capazes de manterem a suas consciências tranquilas. “Todo mundo está assumindo uma atitude, seja apoiando o que é virtuoso, seja se unindo ao vicioso.”