(Clearwisdom.net) É nossa convicção que a perseguição ao Falun Gong na China chegará ao fim quando a verdade sobre ela for totalmente revelada, já que o mundo simplesmente não será capaz de tolerar mais. O fato de que os líderes comunistas da China tenham se esforçado tanto para se esconder e encobrir seus atos desde 1999, indica que eles acreditam nisto também.
(Aviso: este artigo contém imagens que podem ser chocantes para alguns leitores)
Mulheres praticantes de Falun Gong narram situações horríveis de abusos físicos e sexuais na prisão. Elas foram violadas com cabos de vassoura ou cassetetes elétricos, causando sangramentos na vagina. Elas tiveram seus seios perfurados com arames farpados e sofreram estupros coletivos.
“Entre os casos reais de incrível brutalidade, os atos imorais que mais chocaram a minha alma foram as práticas rotineiras e lascivas que a equipe da Agência 610 e os policiais usaram para atacar os órgãos genitais femininos”, afirma o eminente promotor público chinês de direitos humanos, Gao Zhisheng, após conduzir uma investigação sobre a perseguição a Falun Gong.
“Quase todas as mulheres tiveram suas genitálias e seus seios e quase todos os homens tiveram suas genitálias sexualmente agredidas durante a perseguição, de uma maneira muito vulgar”, escreveu Gao em dezembro de 2005, em uma carta pública aos líderes do Partido Comunista Chinês. (Artigo)
Retratação: técnica de tortura conhecida como “dividindo as pernas”
Uma carta aberta, escrita por mulheres praticantes de Falun Gong na China, resume o que elas sofreram: “Fios de ferro foram usados para perfurar nossos mamilos. A polícia violou sexualmente nossos corpos com berinjelas, escovas de dente e garrafas d’água de plástico. Em um campo feminino de trabalho forçado da província de Jilin, a polícia inseriu pó de pimenta nas vaginas das mulheres com o propósito de forçá-las a renunciarem à crença e à prática a Falun Dafa.” (Carta aberta)
Um relato de um documento chamado “Relatório especial da Organização das Nações Unidas sobre a violência às mulheres” afirma que houve um caso, em outubro de 2000, em que 18 mulheres praticantes de Falun Gong foram despidas e jogadas em celas onde haviam criminosos condenados, todos do sexo masculino. (Número do documento da ONU: E/CN.4/2001/73/Add.1)
A seguir é apresentado o resumo de um relato que foi publicado no website Falun Gong Human Rights Working Group. (Relatório completo)
Praticante de Falun Gong, espancada e estuprada pela polícia de Pequim
No dia 14 de maio de 2001, após as 21 horas, uma praticante de Falun Gong estava sozinha distribuindo panfletos sobre Falun Gong ao longo das ruas do Dabeiyao até o canal da cidade de Yonganli, no distrito de Chaoyang. Um policial à paisana que estava patrulhando a área a abordou. Ele depravadamente passou a mão em torno das pernas da praticante sob a desculpa de estar conduzindo uma revista corporal. Ela lutou contra ele e saiu correndo pelas ruas. Ele a perseguiu de bicicleta e bateu nela violentamente com um cassetete. Ele disse a ela, “Meu superior disse para não livrar nenhum praticante de Falun Gong. Hoje, ou eu vou mata-la e jogar o seu corpo no canal da cidade, ou vou levá-la para a delegacia de polícia.”
Ela tentou fugir mas não conseguiu. O policial ficou batendo nela por uma hora, fazendo com que ela ficasse à beira da morte. Havia dezenas de pedestres vieram olhar o que estava acontecendo. Ele gritou para eles, “Ela é uma praticante de Falun Gong. Ela é uma contrarrevolucionária ativa. Se eu surrá-la até à morte, isso não será nada.” Todos os pedestres deixaram o local apressadamente.
Dois dentes da frente foram quebrados por causa dos golpes. O polícia deixou muitas feridas na cabeça dela e seu corpo ficou inchado e ferido.
O policial à paisana golpeou muito forte a orelha direita e as têmporas da praticante com um cassetete. Ela desmaiou. Após ela ter desmaiado, ele a arrastou para debaixo de uma ponte e tirou as calças dela. Então, ele a estuprou. Depois disso, ele forçou o cassetete para dentro da vagina dela com toda a força que tinha e sentou em cima dela. Quando a praticante recobrou a consciência com pouca força, gritou tão alto quanto pode. Nesse momento, ele fugiu de bicicleta.
Um dos casos mais marcantes de estupro foi o da sra. Wei Xingyan. Na noite do dia 13 de maio de 2003, a estudante universitária da Universidade de Chongqing foi presa por ter sido pega com balões e cartazes com mensagens e frases sobre Falun Gong.
Um policial mandou dois prisioneiros tirarem sua roupa. Então, ele a jogou violentamente no chão e a estuprou na frente de todos.
Um quadro de madeira retratando momentos antes de um estupro coletivo
Uma vez que a notícia da história dela se propagou para fora da China, a universidade de Chongqing e as autoridades locais tentaram apagar a identidade dela, negando que ela existia. O paradeiro atual dela é desconhecido. (História completa)
A seguir são apresentados resumos de casos de praticantes de Falun Gong perseguidos e que sofreram agressões sexuais.
Os homens tampouco são poupados de torturas sexuais. O sr. Chu Hui, de 32 anos, por exemplo, foi torturado com espancamentos e choques de cassetetes elétricos, das 21 horas às 8 da manhã. Os torturadores usaram os cassetetes elétricos por todo o corpo dele. Inclusive, inseriram os cassetetes elétricos em seu ânus. Chu Hui desmaiou várias vezes durante a tortura. (História completa)
A sra. Zhu Xia, de 32 anos chora, ri e frequentemente bate em portas e janelas de insanamente. Ela suja a própria roupa sem controle e tem alucinações frequentes. Fica se debatendo e se defendendo de inimigos invisíveis. À noite, ela põe os braços na cabeça defensivamente e fica gritando, “Você vai me estuprar?” (Artigo)
Após ser espancada e eletrocutada na vagina, uma mulher morre após três dias de prisão. (Artigo)
Uma mulher foi pendurada no teto na posição “águia esticando suas asas e foi sexualmente agredida com cabos de vassoura, numa tentativa de alcançar a quota de “transformação” (Artigo)
O relatório “Centro de Informação Falun Dafa: Mulheres de Consciência”, mesmo antigo, contém fotos e outras informações facilmente acessíveis sobre como as mulheres que praticam Falun Gong foram especificamente alvo na perseguição (Baixar relatório).
Fonte: http://faluninfo.net/print/248/
Este é um dos artigos da série especial destinada a expor de forma mais abrangente a perseguição ao Falun Gong na China, em todas as suas múltiplas facetas. Para saber mais, acesse a versão em inglês: