(Minghui.org) Para as dezenas de milhões de pessoas na China que praticavam o Falun Dafa em 1999, suas vidas mudaram radicalmente depois do início da perseguição, embora a prática delas, em si mesma, não tenha mudado.
Desde 1999, devido à proibição da prática, os praticantes chineses do Falun Dafa tem sido vítimas de grandes violações de direitos humanos e de privações nas mãos das autoridades comunistas chinesas. No entanto, tudo indica que milhões de chineses continuam a praticar apesar da proibição.
Para os praticantes do Falun Dafa, a vida mudou muito na China.
Primeiro, a prática do Falun Dafa, seus exercícios, meditação e estudo dos ensinamentos, é feita clandestinamente devido ao aparato repressivo estatal. Ou seja, qualquer expressão pública do Falun Dafa, tal como praticar os exercícios em parques públicos, seguramente resultará em prisão e, possivelmente, em graves consequências.
Isso afetou a relação entre os praticantes, adquiriu novas características; a comunidade de praticantes adquiriu uma dimensão mais local, talvez, mais pessoal.
Devido a isso, o Falun Dafa se tornou uma comunidade internacional, tornou-se mais virtual, ou seja, uma rede de relacionamentos e troca de informações via internet, na forma de websites administrados no Ocidente. Porém, até mesmo a viabilidade dessa comunidade mais virtual, dessa rede de relacionamentos e troca de informações via internet, só é garantida por meio de grandes esforços, pois o acesso da China aos sites do Falun Dafa requer tecnologia sofisticada devido ao bloqueio da internet exercido pelo Partido Comunista.
Segundo, uma grande mudança foi o estabelecimento de uma notável campanha para por fim à perseguição e seus efeitos negativos. Um esforço civil de enormes e crescentes proporções surgiu em resposta ao injusto e, frequentemente, brutal tratamento ao Falun Dafa na China. Cidadãos comuns se levantaram para realizar coisas extraordinárias a esse respeito, muitas vezes colocando a si mesmos em perigo.
Uma característica desse esforço consiste em desfazer os efeitos de repetidas ondas de desinformação e propaganda mentirosa produzidas pelo regime comunista chinês. O Falun Dafa esforça-se em obter e disponibilizar informações confiáveis e objetivas sobre a prática e a perseguição para a comunidade de praticantes. Isso assume uma variedade de formas, tais como enviar material informativo pelo correio, distribuir panfletos clandestinamente, enviar e-mails, fazer chamadas telefônicas, etc.
Outra característica foi o trabalho e o estabelecimento de meios para expor mais amplamente as violações de direitos humanos cometidas pelo regime comunista chinês.
A opressão, chamada por alguns de genocídio, ocorre na China, porém afeta a vida de praticantes do mundo todo.
Uma razão é que as autoridades chinesas exportaram sua campanha de opressão, por assim dizer, para o exterior. É sabido que numerosos agentes chineses trabalham para confundir, intimidar, dissuadir, e pressionar praticantes de Falun Dafa (e também os que o apoiam) no Ocidente. Praticante encontram os pneus de seus carros furados, suas casas vandalizadas ou saqueadas; recebem ameaças de morte e intimidação, seus computadores são invadidos e, em muitos casos, são agredidos fisicamente.
A combinação dessas agressões diretas somada à preocupação pelo bem-estar dos praticantes na China levaram os praticantes do Ocidente e em outras partes da Ásia a adotar uma ampla variedade de medidas em reposta.