(Minghui.org) Com o progresso na prática, muitos estudantes chineses do Falun Dafa sentiram-se atraídos pela cultura tradicional chinesa. Muitas descreveram um novo sentimento de apreciação e fascinação pelo patrimônio cultural que existia na China antes do regime comunista, cultura essa da qual o Falun Dafa também faz parte.
Esse inigualável patrimônio cultural de uma época anterior ao comunismo e é admirável. É possível perceber claramente que essa rica herança cultural é inconciliável com o moderno pensamento chinês de raiz marxista-leninista.
Enquanto de um lado o pensamento tradicional chinês conduz a uma harmoniosa interação entre o ser humano e natureza, ao cultivo da virtude, à quietude e a piedade para com o céu, de outro lado, o comunismo promove a luta de classes sociais, o ateísmo, a exploração selvagem da natureza e a destruição total do pensamento e da cultura tradicionais da China (de fato, alguns analistas sustentam que o Falun Dafa foi considerado pelo PCCh como uma ameaça ao regime marxista). Em anos recentes, muitos praticantes chineses do Falun Dafa estão estudando e descobrindo suas raízes culturais, sempre com admiração e fascinação.
Uma expressão disso foi a inclusão de trajes coloridos, como era na Dinastia Tang, no que chamaríamos de marcha dos direitos humanos. A ideia original foi a de dar às pessoas a oportunidade de ver outro lado do Falun Dafa, seu lado cultural.
Muitos praticantes, nesse retorno à antiga cultura chinesa, passaram a compor canções e músicas de acordo com as tradições chinesas, outros pegaram lápis e começaram a compor versos, outros pegaram pincéis e começaram a pintar paisagens sobre tela.
Dessa pesquisa e trabalho dos praticantes, resultou uma exibição de pinturas e esculturas que já viajou para mais de 20 países, e que já foi vista por milhares de pessoas.
O conteúdo dessas exibições assim como o de outras obras de arte do Falun Dafa refletem e mostram de forma precisa as duas diferentes situações que os praticantes equilibram e lidam nestes tempos. Uma que diz respeito a uma profunda vida espiritual no Falun Dafa e outra se refere a uma realidade de injustiças e sofrimentos na China. No conjunto, as pinturas retratam de forma equilibrada a situação em que de um lado há a quietude e serenidade interior do praticante e do outro sua determinação de por um fim à perseguição na China.
A dança também representa um esforço sério nesse sentido. Centros de formação de dançarinos foram fundados por praticantes com o intuito de preparar uma nova geração de artistas para que a cultura tradicional chinesa renasça e ocupe o vazio cultural deixado pelo comunismo.
Algumas pessoas envolvidas nessas buscas criativas dizem que, de certo modo, isso faz parte de sua prática, que está relacionada a ela, porém sem estar ligada a ela. Há uma produtiva complementaridade na qual a pureza e a harmonia na alma do praticante encontram no mundo exterior um meio de expressar uma beleza incomparável. Os artistas do Falun Dafa aspiram a ambos: pureza e profundidade.
Muitos afirmam que sua arte não é tão somente um experimento ou uma questão de auto-expressão, mas que pode ser entendida como uma forma de comunicação, que muito do esforço do artista é motivado por seu desejo de compartilhar através de seus trabalhos o sentido de beleza interna que os praticantes desfrutam. E também para mostrar muito mais do que estatísticas e informações frias sobre a perseguição na China.
Outras formas de renascimento cultural podem ser encontradas no Falun Dafa em diversos aspectos, por exemplo, a criação de programas educacionais que enfocam o estudo da cultura chinesa, as escolas Minghui, as publicações de artigos falando sobre contos clássicos, virtude, aspectos filosóficos, etc.
Basta comparar a cultura que o Falun Dafa representa (destruída em grande parte depois a implantação do comunismo) com aquela derivada do regime comunista para se ter ideia do que é essencialmente o Falun Dafa e do que é essencialmente o Partido Comunista Chinês.