Em 18 de janeiro de 2005, a mídia controlada pelo estado chinês, a Agência de Notícias Xinhua, exibiu novamente a "Autoimolação" encenada, alegando que solicitou aos repórteres dentro e fora da China entrevistarem as pessoas supostamente envolvidas.

Na verdade, o regime de Jiang organizou essas "entrevistas" em abril de 2004. A propaganda insiste em que os "repórteres estrangeiros" estavam presentes, mas seu objetivo era enganar a população da China (que não pode receber informações de fora da China por causa do bloqueio da informação). Isso foi feito para incutir a crença de que a mídia ocidental coopera com o regime de Jiang em sua difamatória propaganda ao Falun Gong. Se o que a Agência de Notícias Xinhua alegou ter acontecido foi de fato verdade, e as mídias ocidentais seguiram o regime de Jiang em caluniar Falun Gong, o Diário do Povo também teria relatado na primeira página. A verdade é que o esforço do PCC em rever o incidente de "Autoimolação" é meramente uma fraca tentativa em um último minuto para justificar suas ações antes do colapso completo.

O incidente encenado da "auto imolação" é único entre dezenas de outras falsas acusações. Na maioria dos outros casos inventados para enquadrar o Falun Gong, como casos de assassinato e vários suicídios, os perpetradores usaram crimes cometidos por pessoas com doenças mentais para culpar o Falun Gong. Mesmo as pessoas comuns poderiam facilmente ver que essas pessoas estavam mentalmente doentes, especialmente quando observavam seu comportamento durante entrevistas na TV. Esses casos não são suficientemente convincentes. No entanto, o incidente da "autoimolação" é um conto cuidadosamente orquestrado do início ao fim, com o único propósito de transformar a opinião pública contra o Falun Gong.

Os participantes da "Autoimolação" foram cuidadosamente escolhidos anteriormente e incluíam jovens e velhos, um homem adulto e uma mulher de meia idade com a filha adolescente. Os participantes foram cuidadosamente selecionados por sua capacidade de evocar lástima no coração das pessoas.

A cena foi preparada com igual cuidado. A polícia na China não patrulha a Praça Tiananmen com extintores de incêndio à mão. No entanto, no dia da "Autoimolação", muitos extintores de incêndio eram claramente visíveis na Praça Tiananmen. Repórteres da mídia controlada pelo estado foram informados antecipadamente sobre o incidente. Eles sabiam o que aguardar.

O cenário até incluiu efeitos sonoros. Os microfones transmitiram as palavras dos imoladores em voz alta e clara. Eles foram gravados igualmente em alta qualidade. A equipe de câmera filmou todas as cenas, até a cena da jovem chorando por sua mãe em agonia. As imagens e sons despertaram sentimentos profundos na audiência.

As sequências foram organizadas igualmente com cuidado. Havia uma "tia Liu" que falhou em suas tentativas de se incendiar. Ela contou toda a história na TV. Em conjunto com as entrevistas hospitalares e apontando os dedos para os chamados amigos e membros da família dos "participantes", a fraude que incutiu o ódio na população da China em relação ao Falun Gong foi produzida assim.

Como a "Autoimolação" é muito eficaz no envenenamento das mentes das pessoas, o regime de Jiang usa o incidente encenado como a prova mais importante de legitimidade de sua perseguição. Nos últimos anos, a mídia controlada pelo Estado repetidamente propagou o incidente. Eles divulgaram entrevistas de acompanhamento com os supostos "participantes" uma e outra vez. O incidente é quase sempre citado na propaganda do governo chinês distribuída para demonizar o Falun Gong. Inclusive foi incluído em todos os livros didáticos da escola primária. O PCC conectou a "autoimolação" encenada à sua própria sobrevivência. Eles precisam manter viva a perseguição desumana.

O PCC pensou que a fraude "Autoimolação" foi perpetrada de forma absoluta, mas está se desintegrando e se tornando a sua própria destruição.

Os praticantes da FGMTV analisaram as imagens de vídeo da CCTV (China Central Television Station) enquanto a visualizavam em uma velocidade extremamente lenta. Quando desacelerada, surgiram vários detalhes suspeitos. Liu Chunling foi atingida por um policial por trás com um objeto pesado. A posição sentada de Wang Jindong não poderia ser a de um praticante. A garrafa de plástico entre as pernas não inflamou, mas supostamente continha a gasolina. O diálogo na filmagem entre um repórter e Liu Siying, enfaixada firmemente em bandagens deitada em uma cama de hospital, alguns dias depois, supostamente sofrendo graves queimaduras por todo o rosto e corpo, capaz de falar claramente logo após uma cirurgia na traqueia. Tomados em conjunto, estes e outros pontos são uma prova clara de que o incidente da "autoimolação" foi encenada para enquadrar o Falun Gong.

Quanto ao propósito da "Autoimolação", o PCC tem dificuldade em provar a credibilidade da história: quando a CCTV relatou inicialmente o incidente, afirmou que o propósito dos imoladores em se incendiar era "alcançar a consumação e ir para o céu". Contudo, os ensinamentos do Falun Gong claramente proíbem matar e cometer suicídio. A "Consumação" não tem nada a ver com "morrer". Em todos os outros países e áreas do mundo (incluindo Taiwan, que tem centenas de milhares de praticantes do Falun Gong) e na China antes da perseguição, nenhum único caso de "Autoimolação" pode ser encontrado. Em maio de 2002, quando a mídia ocidental entrevistou Wang Jindong, ele admitiu que o Falun Gong não havia ensinado a ele "se imolar".

Um ano após o incidente da "Autoimolação", os repórteres da CCTV entrevistaram Liu Yunfang, um dos participantes. Quando perguntada sobre o propósito da "autoimolação", Liu não disse nada sobre "alcançar a consumação e ir ao céu". Em vez disso, ele disse que seu propósito era "esclarecer a verdade às pessoas". "Clarificar a verdade" inclui expor as mentiras do regime de Jiang, e não tem nada a ver com "alcançar a consumação e ir ao céu". Outra participante, Chen Guo, disse aos jornalistas que também queria participar de mais atividades para proteger o Falun Dafa. Podemos ver que após a mentira de "alcançar a consumação e ir ao céu" não conseguir mais enganar as pessoas, os perpetradores foram forçados a surgir com outro motivo.

No entanto, desde 1999, os praticantes na China e no exterior têm esclarecido a verdade continuamente. As comunidades internacionais têm elogiado seus esforços pacíficos, racionais e tolerantes nos últimos 5 anos. Nesse momento, nenhum praticante adotou métodos extremos, como a "Autoimolação", para esclarecer a verdade.

Quanto mais o PCC coloca a "legitimidade" de sua perseguição na encenada "autoimolação", mais eficaz e poderoso é o esforço de esclarecer os fatos que revelam a verdade sobre o incidente. É por isso que o regime de Jiang está tão assustado que a verdade é conhecida sobre a "Autoimolação", especialmente quando os praticantes gravam nas redes de TV a cabo e alcançam muitos cidadãos chineses com transmissões sobre a verdadeira situação.

19/01/2005