(Minghui.org) Depois de ficar acamado em estado vegetativo durante 11 anos, um militar aposentado na cidade de Suzhou, província de Jiangsu, faleceu em 30 de janeiro de 2021, aos 83 anos.

A morte do Sr. Zhang Chaogui foi um final trágico de duas décadas de assédio sofrido por praticar Falun Gong, uma disciplina espiritual e de meditação baseada nos princípios Verdade, Compaixão, Tolerância.

O Sr. Zhang, um oficial militar aposentado da Divisão Militar da Cidade de Suzhou na província de Jiangsu, começou a praticar o Falun Gong em 1997. Ele creditou a prática por melhorar rapidamente a sua saúde e apresentou-a a muitos dos seus amigos e colegas. Também se voluntariou para ser coordenador no local de prática de exercícios e utilizou o seu tempo livre para promover a prática aos residentes.

Após o Partido Comunista Chinês ter iniciado a perseguição ao Falun Gong em 20 de julho de 1999, o Sr. Zhang foi ao governo em Xangai em 21 de julho para apelar pelo Falun Gong. Após o seu regresso, Liu Shuangrong, chefe do Gabinete de Segurança Interna do Distrito de Pingjiang, tentou prender o Sr. Zhang, mas não conseguiu.

Liu fez vários pedidos à divisão militar para prender o Sr. Zhang, mas foi novamente recebido com objeção. Contactou então o governo da cidade de Suzhou e a Agência 610 local, uma agência extralegal criada para perseguir o Falun Gong, e pediu-lhes que pressionassem os militares para prenderem o Sr. Zhang.

Pressionado pelas autoridades, a divisão militar deteve o Sr. Zhang e o prendeu em um centro de lavagem cerebral. Foi também obrigado a se retirar das forças armadas.

Após a sua aposentadoria, os militares continuaram a fazer a lavagem cerebral e a intimidá-lo. Também monitoraram de perto a sua vida diária. Quando o Sr. Zhang regressou à sua cidade natal, na vizinha cidade de Yangzhou, durante o Ano Novo Chinês, os militares também enviaram pessoas para o seguirem durante toda a sua viagem.

Ao mesmo tempo, o diretor do Gabinete de Segurança Interna, Liu, a polícia local, e membros do pessoal do comitê residencial assediaram o Sr. Zhang de tempos em tempos e monitoraram a sua vida. O assédio a longo prazo e a pressão mental abalaram a sua saúde. Ficou incapacitado no final de 2010 e sofreu uma perda total de memória. Esteve em estado vegetativo e acamado durante os 11 anos seguintes antes de falecer em 30 de janeiro de 2021.

O Sr. Zhang não foi a única pessoa da sua família que foi perseguida por causa da sua fé no Falun Gong. A sua mulher, Sra. Cheng, foi detida e presa pela primeira vez durante duas horas em julho de 2008. Foi presa novamente e teve a sua casa saqueada em março de 2012, por distribuir materiais do Falun Gong. Tanto o filho como a filha do casal foram forçados a se divorciarem após terem sido comprometidos pela perseguição.

Durante os 11 anos em que o Sr. Zhang estave acamado, os militares se recusaram a reembolsar as suas despesas médicas, embora ele estivesse coberto pelo seu seguro de saúde. Quando a Sra. Cheng procurou o reembolso das despesas médicas do seu marido, os militares ameaçaram prendê-la e condená-la à prisão.