(Minghui.org) [Ouça esta experiência] 

O espetáculo do Shen Yun deste ano inclui duas peças sobre o relacionamento entre um jovem casal. Alguns praticantes achavam que tais programas não deveriam ser exibidos no palco sagrado do Shen Yun. Eles argumentaram que as histórias defendiam o amor livre, que está associado à cultura degenerada do Partido Comunista Chinês (PCC).

Penso que esses praticantes foram envenenados pelo PCC, que roubou partes da cultura tradicional para seu próprio uso e confundiu as pessoas. Consequentemente, algumas pessoas tomaram a cultura do maligno PCC como cultura tradicional. Até mesmo os praticantes do Dafa que pensavam que estavam cultivando bem, tiveram esses mal-entendidos. Quanto à questão em si, é evidente o quanto o partido destruiu gravemente a cultura chinesa.

As citações seguintes sobre Liang Shanbo e Zhu Yingtai, cuja história de amor é apresentada no Shen Yun, são de documentos escritos nas Dinastias Tang e Song.

No início da Dinastia Tang, o Senhor Liang Zaiyan escreveu em Shi Dao Si Fan, "A mulher íntegra Zhu Yingtai e Liang Shanbo foram enterrados no mesmo túmulo". É a primeira menção à história do casal.

No final da Dinastia Tang, o Sr. Zhang Du escreveu em Xuan Shi Zhi, "Yingtai, filha de um funcionário local com o sobrenome Zhu no condado de Yu (localizado na atual província de Zhejiang), se disfarçou de rapaz e saiu de casa. Ela conheceu Liang Shanbo e estudou com ele em Huiji (localizada na atual Shaoxing, na Província de Zhejiang). Zhu voltou para casa antes de Liang. Dois anos depois, Shanbo visitou seu ex-colega de classe e descobriu que Yingtai era uma mulher. Ele ficou perplexo e pediu permissão aos pais dela para se casarem, mas os pais dela já a tinham prometido à outra família. Mais tarde Shanbo foi designado para trabalhar como magistrado do condado de Yin, ficou doente e morreu, sendo enterrado no oeste do condado de Mao (próximo do condado de Yin). Quando Yingtai foi forçada a se casar com Ma, e seu barco estava passando próximo ao túmulo de Shanbo, o vento mudou repentinamente e o barco ficou lento. Ela sabia que o túmulo de Shanbo estava próximo, então ela saltou do barco e foi dar uma olhada. A tristeza de Zhu Yingtai fez o túmulo rachar e se abrir, então ela pulou para dentro dele e foi enterrada com Shanbo. Xie An, primeira-ministra da Dinastia Jin, relatou issoo ao imperador, que deu ao túmulo o nome de ‘Túmulo da Mulher Justa’.”

A literatura da Dinastia Song também a menciona em Siming Local History de Zhang Jin: "O túmulo dos Justos é o túmulo de Liang Shanbo e Zhu Yingtai, que foram enterrados juntos. Um templo foi localizado no oeste do condado como um memorial ao casal. Está registrado que eles foram colegas de classe durante três anos, mas Shanbo não sabia que Yingtai era uma mulher. Eles eram muito inocentes". Está também registrado em Shidao Sifan que "A mulher íntegra Zhu Yingtai e Liang Shanbo foram enterrados juntos".

Embora brevemente mencionada na literatura, Zhu Yingtai foi muito elogiada como uma mulher íntegra. Acredito que ela era incrivelmente justa. Quando o barco matrimonial passou pelo túmulo de Liang Shanbo, ele se abriu e Zhu Yingtai pulou para dentro do túmulo e foi enterrada com Liang Shanbo. Penso que foi um ato justo. Quantas pessoas são tão gananciosas quando se trata de alegrias terrenas, mas depois ficam à deriva e vivem sem propósito? As pessoas perguntam frequentemente: "Quanto é um quilo de justiça?". Vale realmente a pena pensar no ato justo de Zhu Yingtai!

O autor da Dinastia Song, Zhang Jin, que escreveu "Eles eram tão inocentes!" sobre Yingtai e Lian Shanbo ficou espantado com sua simplicidade! Hoje em dia, porém, as relações entre homens e mulheres muitas vezes ficam abaixo do nível inferior do comportamento humano aceitável. A diferença entre nobre e sórdido é óbvia.

Outro programa do espetáculo do Shen Yun deste ano conta sobre a filha de um general que se apaixonou por um artesão que esculpia estátuas Taoístas. Eles trocaram juras de amor. Um dos subordinados do general, que tinha más intenções em relação à sua filha, relatou tudo ao general. Furioso, o general brandiu sua espada para matar o artesão, mas em vez disso matou sua própria filha. O general ficou tão aflito que sentiu como se uma faca estivesse sendo torcida em seu coração. Antes de sua morte, sua filha lhe disse para não envergonhar o artesão. O artesão se ajoelhou imediatamente, prostou-se e adorou a deus. Sua piedade tocou a deus, que trouxe de volta à vida a filha do general. O casal fez reverência a deus, expressando gratidão.

Minha compreensão dessa história é que os deuses são compassivos, pois verdadeiramente valorizam a vida e toleram os seres humanos. Basta pensar, esse casal foi salvo por um deus. Se eles não pudessem se tornar guardiões dos deuses ou praticantes, seria pelo menos um casal que acreditava em deuses.

O que quero dizer é: “Companheiros praticantes, os programas do Shen Yun foram monitorados e produzidos pelo Mestre Li. Se os entendermos da perspectiva e do reino das pessoas degeneradas de hoje, não conseguiremos entender as coisas reais. Portanto, guardem para si mesmos, se não o conseguirem entender!” Confúcio disse: "É aconselhável manter o que você sabe e admitir quando você não sabe; isso o levará ao conhecimento".

Acima está minha experiência pessoal. Se encontrar algo inapropriado, por favor, aponte e me corrija.