(Minghui.org) Comecei a praticar Falun Dafa em 1998. Depois do Partido Comunista Chinês (PCC) ter começado a perseguição em julho de 1999, era a única pessoa que ainda praticava o Dafa na minha aldeia e cidades vizinhas.

O estudo diligente dos ensinamentos do Fa, o envio de pensamentos retos, e seguir os ensinamentos ajudaram-me a resolver os problemas. Eu enviava pensamentos retos 14 vezes por dia quando a perseguição estava mais severa e agora ainda envio pensamentos retos sete vezes por dia.

Marido orgulhoso da mulher, uma praticante do Dafa

O meu marido e eu não tivemos um bom relacionamento quando nos casamos. A minha relação com a minha sogra também era difícil. Quando o meu filho estava com dez anos, ele me encorajou a me divorciar e disse que viveria comigo. Com vergonha demais para pedir o divórcio, decidi continuar o casamento.

Comecei a praticar o Falun Dafa em 1998 e tentei seguir os princípios Verdade, Compaixão, Tolerância. No entanto, não agia como praticante quando discutia com o meu marido. Lamentei muitas vezes o meu comportamento depois disso, mas cometia os mesmos erros repetidamente.

Uma vez, o meu marido apontou para minha testa e disse: "Você tem um longo caminho a percorrer". Eu chorei e pensei estar ouvindo o que o Mestre [Li Hongzhi] disse: 

"... Não revida o golpe nem o insulto do agressor." ("Expondo o Fa em Sidney, Austrália, 1996"). 

Seguindo este princípio do Fa, não me zanguei nem discuti com ele.

A atitude do meu marido começou a mudar e ele acabou me ajudando a entregar material informativo do Dafa. No passado, ele disse muitas vezes: "Sou muito sem sorte! Há apenas uma praticante do Falun Dafa na aldeia e eu sou casado com ela". Agora ele diz: "Sou tão abençoado! Sou casado com a única praticante da aldeia"!. Ele também começou a ler livros do Dafa.

Ajudar as pessoas a abandonarem o PCC

Não me saí bem na primeira vez que pedi às pessoas que se retirassem do PCC e das suas organizações juvenis. Fui à casa do meu vizinho e comecei a lhe falar em renunciar. No entanto, eles me ignoraram e não disseram nada. Envergonhada, fui embora.

Fiquei profundamente magoada com a reação deles devido ao meu apego à fama. Chorei durante três dias. Pedi então ao Mestre que me fortalecesse, para que tivesse a coragem de dar um passo a frente para esclarecer a verdade novamente.

Sai para lavar roupa perto de um poço e vi uma mulher da minha aldeia. Pedi-lhe que se retirasse do Partido e ela concordou. Depois dela renunciar, outra mulher que tinha se recusado a desistir antes mudou de ideia e concordou em sair.

Com mais confiança, fui a todas as casas da minha aldeia e das cidades vizinhas para distribuir materiais do Dafa e dizer às pessoas que se retirassem do PCC. Quase todos, exceto aproximadamente nove famílias, desistiram do PCC. Eu não desisti dessas famílias e continuei a visitá-las. Elas acabaram concordando em renunciar.

Uma vez, pessoas de três aldeias estavam colhendo maçãs. Durante um dos intervalos falei sobre a encenação da auto-imolação de Tiananmen pelo PCC e como o Dafa se espalhou pelo mundo. Pedi-lhes então que deixassem de ser membros do PCC, mas ninguém disse nada. Quando voltamos a trabalhar, eu disse para alguém em particular: "Não estou vendendo nada ou tentando ganhar dinheiro de você. Estou apenas pedindo a você que se retire do Partido para sua segurança". De repente, todos gritaram de uma vez: "Sim!". Todas as pessoas desistiram do Partido.

Demorei muito tempo para conseguir que o irmão e a irmã do meu marido abandonassem o PCC. Eles foram muito cautelosos. A atitude da minha cunhada para comigo mudou depois de saber que eu me levantava todos os dias às 3h50 da manhã para fazer os exercícios do Dafa e ver como eu cuidava bem da mãe dela, apesar do nosso passado desagradável. O meu cunhado era o mais teimoso, mas um dia, depois de falar com ele em particular, ele e a sua mulher concordaram finalmente em desistir do Partido.

Cultivo firme

Eu experimentei o que o Mestre disse sobre o tempo estar mais rápido. Após o outono de 2007, senti-me desconfortável, como se houvesse algo grudado em meu corpo. Ainda estava "presa" no período da colheita de outono, quando o meu filho me disse que o mês lunar de dezembro tinha chegado. Fiquei surpreendida e confusa. Mas depois de estudar o Fa do Mestre, percebi o que tinha me acontecido.

O Mestre disse:

" Outra coisa é que a capacidade do corpo humano não poderia manter o ritmo (se o tempo se acelerar muito). A matéria em cada camada está sujeita às limitações dessa camada, então, ocorre que os elementos materiais não seriam capazes de manter o ritmo." (Ensino do Fa no Fahui Internacional de Manhattan de 2005“)

Nunca deixei de seguir os ensinamentos do Mestre. Embora tenha sido presa várias vezes por causa da minha crença, tenho me mantido firme no meu cultivo. Nada pode me deter em meu caminho de cultivo.