(Minghui.org) Os praticantes do Falun Gong em Berlim reuniram-se do lado de fora do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha às 10h da manhã do dia 1 de setembro de 2020, para apelar ao governo alemão que impeça o Partido Comunista Chinês (PCC) de perseguir os praticantes do Falun Gong na China.

A Sra. Zhou Lei, chefe da Associação Alemã do Falun Dafa, entregou 35 mil assinaturas ao Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, expressando o pedido do povo alemão para que o seu governo ajude a impedir o PCC de perseguir os praticantes do Falun Gong (também chamado Falun Dafa).

Os praticantes do Falun Dafa praticam os exercícios do Dafa fora do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha e apelam ao governo para impedir o PCC de perseguir o Falun Gong na China.

Os alemães tem o direito de conhecer a Verdade

A Sra. Dai (pseudônimo) foi uma das praticantes que demonstrou os exercícios Dafa fora do Ministério das Relações Exteriores. Ela começou a praticar o Falun Dafa antes do PCC lançar a perseguição em 1999. Ela acredita que a Alemanha, como governo democrático, tem a responsabilidade de informar o seu povo sobre a perseguição do PCC aos praticantes do Falun Gong. Eles têm o direito de saber a verdade e de dar a sua posição sobre a perseguição do PCC aos praticantes do Falun Gong, disse ela.

“Seja da perspectiva dos direitos humanos ou da lei”, disse a Sra. Dai, “as pessoas precisam de estar conscientes de que o mal, que inclui matar pessoas pelos seus órgãos, existe neste mundo”. Ela disse que um governo tem a responsabilidade de fazer saber ao seu povo que o PCC é mau e que as empresas e organizações alemãs precisam de saber com quem estão interagindo quando fazem negócios ou compartilham conhecimentos.

“Como sabemos, muitos países ocidentais possuem tecnologias médicas avançadas e excelente equipamento médico. Eles ajudam o PCC oferecendo estágio aos seus médicos e fornecem equipamento para as suas atividades médicas, mas muitos deles não sabem que o PCC é mau”, disse, referindo-se à colheita forçada de órgãos do regime comunista por parte dos praticantes do Falun Gong para abastecer a indústria de transplantes.

“Os alemães precisam de estar conscientes de como o PCC utiliza as tecnologias e o equipamento que recebe da Alemanha. Esperamos que o governo alemão saiba como deve interagir com este regime maléfico do PCC”.

A Sra. Dai observou também que, se uma empresa ou organização sabe que o PCC está cometendo um crime mas ainda o assiste nos seus atos ilegais, então devem ser tomadas medidas legais e governamentais para impedir isso.

“Quando falamos sobre tais coisas com o povo alemão, muitos deles expressaram a opinião de que tinham o direito de saber sobre as atrocidades cometidas pelo PCC. Depois de saberem disso, quiseram fazer algo pelos praticantes do Falun Gong perseguidos, mas não sabiam o quê. Assinar uma petição é uma forma de mostrar a sua posição e fazer com que a sua voz seja ouvida”.

A Sra. Dai disse que as vozes justas precisam de ser encorajadas e apoiadas, que é a coisa certa a fazer para lembrarem uns aos outros, face ao perigo. Enquanto recolhia as assinaturas, ela descobriu que “muitas pessoas estavam observando para ver como os outros reagiriam”. Para muitas pessoas, disse ela, é mais fácil agir com a sua consciência quando têm o apoio de todos à sua volta.

“Talvez muitas pessoas não digam claramente: 'Tenho de me manter firme com a justiça'. Mas a maioria das pessoas tem um sentido básico de certo e errado, uma capacidade de discernir o bem do mal. Quando se ouve que as pessoas estão sendo assassinadas em certo lugar, pensa-se: 'Então o que posso fazer?' Se há sempre vozes a exigir o fim desse crime, algumas dessas pessoas que querem protestar contra o crime, mas não são tão corajosas, ganharão coragem para se levantarem. Um coração bondoso também precisa de ser encorajado”, disse ela.

“Se o nosso governo pensa que o seu povo não está preocupado com a perseguição que acontece na China, e ninguém quer discutir estas coisas, então porque eu iria querer ofender o PCC? Tal mentalidade iria afetar a forma como o governo alemão escolhe entre o bem e o mal. Muitos governos ocidentais não sabem sobre a maldade do PCC. Se os altos funcionários do governo alemão pensam que não podem fazer nada acerca do PCC, então estas vozes alemãs [por detrás destas assinaturas] dizem ao governo que esta atitude está errada, que “Nós, alemães, podemos dizer ‘Não’ ao PCC””.

Falun Dafa dá esperança ao povo

O Sr. Yue (pseudônimo) começou a praticar o Falun Dafa em 1996. Ele explicou por que razão os praticantes se reúnem fora do Ministério das Relações Exteriores e disse que recolher assinaturas dá esperança às pessoas.

“Costumo falar com as pessoas do ângulo da ciência”, disse ele. “As muitas doenças, pensamentos negativos e emoções das pessoas vêm da energia negativa. Através do cultivo, as pessoas começam a levar as coisas de ânimo leve. A sua substância negativa é reduzida, de forma que a sua saúde melhora. Se o tempo permitir, uso o meu telefone celular para encontrar e partilhar sites de prática do Dafa e informações de contato na cidade da pessoa”.

“O livro Zhuan Falun pode ser adquirido em livrarias ou comprado pela Internet. Mas também pode-se baixar os livros e as músicas gratuitamente. Depois de me falarem sobre a prática, muitas pessoas disseram: ‘Isto é o que realmente precisamos. É incrível!’”.

Quando lhe perguntaram o que o motivou a recolher assinaturas, o Sr. Yue disse: “Porque é a coisa certa a fazer. Está em conformidade com os valores universais das pessoas. Continuaremos a fazê-lo até que a perseguição termine”.

Legisladora alemã mostra apoio

Margarete Bause, membro do Parlamento Alemão e porta-voz do Partido Verde em questões de direitos humanos, veio apoiar as atividades do Falun Dafa.

Margarete Bause, deputada do Parlamento Alemão e porta-voz do Partido Verde sobre questões de direitos humanos, veio falar com os praticantes e expressar o seu apoio. Ela falou muitas vezes a favor dos praticantes do Falun Dafa e condenou publicamente os crimes do PCC.