(Minghui.org) Eu me tornei um praticante do Falun Dafa em maio de 2003. Embora eu soubesse naquela época que o Falun Dafa era muito bom, eu não participei do seminário de 9 dias ou da prática local por várias razões. Mas, em certo momento, embora estivesse extremamente ocupado escrevendo minha dissertação de mestrado, decidi estudar o Dafa seriamente. Eu estudei o Fa e outras palestras do Mestre Li em um determinado horário todos os dias. Aos poucos, desenvolvi uma compreensão melhor do Fa e de sua profundidade.

Seis meses depois, quando concluí o mestrado, tive que enfrentar outro teste – ingressar no exército. De acordo com a lei em Taiwan, todos os jovens adultos, a menos que tenham problemas físicos ou psicológicos específicos, têm que servir no exército. A rotina diária no centro de treinamento para novos recrutas era de treinos intensos. Eu não tinha permissão para fazer os exercícios do Falun Gong. Nós nem sequer éramos autorizados a conversar um com o outro na maior parte do tempo. Eu disse a mim mesmo que se não pudesse fazer os exercícios, eu me concentraria em cultivar meu caráter. Havia tantas coisas para suportar no exército. Em momentos críticos, sempre me lembrava das palavras do Mestre Li de que somos cultivadores. Devemos ser gentis com outras pessoas, enquanto nos mantemos em níveis elevados. Todos os dias eu lia o Zhuan Falun ou conversava com meus colegas sobre o Falun Gong por meia hora antes de dormir. Para aqueles que conseguiam aceitar o que eu dizia e demonstravam interesse no Falun Gong, eu emprestava o Zhuan Falun ou dava o livro.

Após dois meses de treinamento preliminar e três meses de treinamento especial, fui nomeado capitão de uma tropa de patrulhas costeiras. Minha responsabilidade era comandar as tropas e cuidar dos soldados. Como não havia um capitão substituto em minha unidade, eu também tive que assumir essa posição. Além disso, fui nomeado para o comitê de alimentação. Ao mesmo tempo, eu era o único oficial de serviço na unidade, e estava ocupado todos os dias. Embora, como capitão, eu tivesse uma pequena sala própria, raramente tinha mais de dez minutos de tempo para mim antes que alguém batesse na porta e dissesse: "Capitão, fulano está procurando por você". A maior parte do meu tempo foi assim consumida. Mas eu me fixava só em um ponto: cultivar meu caráter.

Eu tinha em mente que o Mestre Li queria que eu fosse uma boa pessoa em todos os aspectos, então eu fazia um trabalho diário com os soldados. Sempre que eu tinha algum tempo, eu conversava com eles e com os oficiais, tentando conhecer suas situações familiares, se eles se sentiam bem no exército e se tinham alguma dificuldade. Eu tentei o meu melhor para ajudá-los a resolver seus problemas. Ao mesmo tempo, aproveitei a oportunidade para apresentar o Falun Dafa e contar sobre a perseguição ao Falun Dafa pelo Partido Comunista Chinês.

Como os soldados eram muito jovens, pouco mais de 20 anos, ou apenas adolescentes, era fácil para eles entenderem quando eu falava sobre a perseguição e os abusos dos direitos humanos. No entanto, não foi fácil apresentar o Dafa a eles. Muitas vezes pensavam que Buda e deuses eram algo abstrato que só existia nas lendas.

Eu só dei o livro Zhuan Falun a alguns soldados que tinham um forte interesse e eram bastante receptivos ao Dafa, assim eles tiveram a chance de entender a profundidade do Dafa sozinhos. Quanto a outras pessoas, optei por falar sobre os efeitos miraculosos do Falun Gong na eliminação de doenças. Eles gostavam de ouvir histórias sobre isso. Toda vez que eu contava a eles minha própria experiência, eles pareciam impressionados, mas conseguiam aceitar. Alguns começaram a fazer perguntas sobre o Falun Gong. Eu tentava contar-lhes da melhor forma possível o que foi dito em Zhuan Falun. Alguns começaram a introduzir o Falun Gong em suas famílias. Quando um soldado estava deprimido ou se sentia injustiçado e chateado, eu achava um tempo para oferecer conforto e ajudar com a situação. Dependendo da ocasião, eu falava com ele sobre os princípios do Falun Dafa para que ele soubesse que havia uma razão para tudo.

Sou grato por poder espalhar o Dafa no exército. Eu percebo que, como praticantes do Dafa, todas as nossas palavras certamente terão um impacto sobre as pessoas na sociedade e suas visões sobre o Dafa e sobre os praticantes do Dafa. Cultivar o caráter em todos os momentos, tratar a todos com bondade em nossas vidas e observar nossas palavras, pensamentos e ações é a melhor maneira de esclarecer a verdade e validar o Fa. É natural e pacífico, atingindo profundamente o coração. É também uma maneira de espalhar a grande benevolência que o Mestre Li nos transmitiu.

Dois meses antes de deixar o exército, fui nomeado oficial de aconselhamento e não precisava cuidar de tantos negócios rotineiros todos os dias. Eu tinha mais tempo. Se nada de especial acontecesse, eu fazia os quatro exercícios em pé durante o intervalo do almoço e a meditação antes de dormir. Meu supervisor deu ordens para mudar o escritório para uma sala maior e pediu-me para eu mesmo o decorar. Vendo que logo atrás da mesa havia uma parede vazia com a pintura descascada, fui à Livraria Yiqun em Taipei em um feriado e comprei um grande pôster com as palavras "Falun Dafa é bom". Eu coloquei na parede onde a tinta havia descascado. As pessoas que entravam na sala, antes de falar comigo, olhavam para o cartaz e liam em voz alta: “Falun Dafa é bom". Então eles perguntavam: “o que realmente é Falun Dafa?” Eu aproveitava a oportunidade para lhes esclarecer a Verdade. Por isso, quase todos na minha tropa aprenderam sobre o Dafa e entenderam que o Dafa é bom.

Uma noite, em dezembro, por volta das 10 horas, um soldado que estava prestes a deixar o exército entrou na minha sala. Ele disse diretamente para mim: "Capitão, muitas vezes ouvi você mencionar o Falun Gong, mas não tive tempo de perguntar sobre isso. O que de fato é o Falun Gong? É realmente tão milagroso? Qual a diferença do budismo?" Dei-lhe uma breve explicação e entreguei-lhe o livro Zhuan Falun. Ele ficou muito feliz e disse: "Vou ler imediatamente".

Às 12h30min, alguém entrou na minha sala sem bater. Era ele. Ele parecia um pouco chocado. Ele entrou, se jogou na cadeira e disse: "Capitão, nunca encontrei nada tão espetacular".

No dia seguinte, ele terminou de ler o livro inteiro. Embora ambos estivéssemos prestes a deixar o exército, aproveitamos o tempo para fazer os exercícios na sala de aconselhamento durante o intervalo do meio-dia. Mais tarde, o oficial médico também se juntou a nós, até deixarmos o exército em janeiro daquele ano.