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Berlim, Alemanha: série de eventos aumenta a conscientização sobre a perseguição na China

31 de agosto de 2019 |   Por um correspondente do Minghui na Alemanha

(Minghui.org) Os praticantes do Falun Gong reuniram-se em Berlim em 10 de agosto de 2019 para uma série de atividades, incluindo dois desfiles, uma manifestação e uma vigília à luz de velas. Eles promoveram os benefícios desse sistema de meditação para o público e pediram o fim da perseguição na China, que já dura 20 anos.

Os praticantes do Falun Gong realizam um desfile em Berlim em 10 de agosto de 2019, para aumentar a conscientização sobre a perseguição na China.

Manifestação na Praça Pariser.

O primeiro desfile começou no Gendarmenmarkt, no centro de Berlim, e terminou na Praça Pariser, em frente ao famoso Portão de Brandemburgo. Os principais centros culturais, comerciais e financeiros ficavam ao longo da rota do desfile dos praticantes nas áreas de Friedrichstrasse, Behrenstrasse e Unter den Linden. Seguido de uma manifestação ao meio-dia, o segundo desfile partiu da Potsdamer Platz às 14 horas e terminou em Wittenbergplatz.

À noite, os praticantes realizaram uma vigília à luz de velas na Praça Pariser. A vigília à luz de velas relembrou os praticantes que morreram na China como resultado da perseguição. Muitos transeuntes fizeram uma pausa para aprenderem mais sobre os maus-tratos que os praticantes na China têm sofrido por sua crença, incluindo detalhes sobre a extração forçada de órgãos dos prisioneiros de consciência.

Vigília à luz de velas na Praça Pariser.

Profissional de moda: beleza versus bárbaro

Os pedestres conversaram com os praticantes para aprenderem mais sobre o Falun Gong e assinam a petição para pedir a suspensão da perseguição na China.

Jill De Matas Herzog, consultora do setor de moda, disse que ficou impressionada com a marcha, o protesto e tirou imagens de vídeo das atividades. "Tudo, especialmente a meditação sentada, é muito bonito", disse ela. “Eu acho que a paz interior é muito poderosa, e é algo forte o suficiente para nos proteger”.

A Sra. De Matas também assinou a petição pedindo o fim da extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong na China. "É bárbaro e nojento matarem pessoas e retirarem os seus órgãos, seja por dinheiro ou poder", disse ela. "Isso é sobre a humanidade e todos nós temos que prestar atenção a isso".

Estudante religiosa: Falun Gong não tem agenda política

A estudante religiosa Heike Breitenbach aguarda ansiosamente por mais apoio aos praticantes do Falun Gong pelo governo alemão e pela comunidade internacional.

Heike Breitenbach, uma estudante religiosa de Israel que estava de visita a um amigo em Berlim, disse que ficou impressionada de quão pacíficos são os praticantes do Falun Gong. "Os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância são muito importantes", disse ela. "São valores fundamentais que as pessoas precisam de se esforçar para salvaguardar".

Ao assinar a petição para mostrar o seu apoio ao Falun Gong, Breitenbach observou que os praticantes não são um grupo político. "Eu vi atividades semelhantes em Munique há muitos anos e é sobre os direitos humanos básicos", disse ela. Ela espera que o governo alemão e a comunidade internacional trabalhem em conjunto para resolverem essa questão e acabarem com a extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong e outros prisioneiros de consciência.

Estudantes universitárias: por favor, continuem

A estudante universitária Katherine (à esquerda) e a sua amiga Shania (à direita) disseram que gostaram muito do desfile.

Katherine, uma estudante formada em Comunicação pela Universidade Humboldt de Berlim, assistiu ao desfile com a sua amiga Shania. Chocada com a brutal perseguição do governo chinês, Katherine disse que é difícil acreditar que algo assim possa acontecer na sociedade moderna. “É importante expor isso; caso contrário, pessoas como nós podem não saber ou ajudar nessa situação”, disse ela.

Shania concordou. “Nós não sabíamos disso anteriormente. A mensagem na marcha é muito clara e algo tão terrível [como a perseguição] não deveria ter existido, em primeiro lugar”, disse ela.

Katherine agradeceu aos praticantes pelo seu esforço: “Como hoje, as pessoas ouvem a música, veem o evento e saberão mais sobre isso. Por favor, continuem assim”.

Visitante russo: uma cultura que beneficia a todos

Roman Gorbunov, da Rússia, chegou a Berlim no dia anterior. "Os praticantes do Falun Gong estão sofrendo pela sua crença na China e precisamos ajudá-los", disse ele.

Ele disse que coisas semelhantes também aconteceram na Rússia e espera que mais pessoas possam saber sobre a situação na China e agir.

Roman gostou do desfile e disse que representava a verdadeira cultura chinesa. “Eu gosto da mensagem [Verdade-Compaixão-Tolerância] porque isso beneficia a todos, incluindo os russos”, disse ele.

Imigrante turco: mais pessoas precisam saber sobre essa tragédia

Ali, da Turquia mudou-se para Berlim há 43 anos. Depois de ouvir sobre a extração forçada de órgãos em documentários, assinou a petição para apoiar o fim das atrocidades.

“Quando ouvi falar pela primeira vez sobre isto, o meu coração ficou muito pesado, só tristeza, porque é difícil imaginar que uma pessoa faria coisas deste tipo. Os membros do Partido Comunista que cometeram esses atos devem ser responsabilizados”, disse ele.

Ele ficou feliz ao saber que mais autoridades alemãs se apresentaram para apoiar os praticantes. “Não apenas a Alemanha, todas as nações precisam fazer isso, porque isto é algo que não deveria acontecer. Espero ver mais eventos como este, já que mais pessoas precisam conhecer essa tragédia”, disse ele.

Turista britânico: a situação mudará

A família de três pessoas de Bridgwood viajou de Manchester, na Grã-Bretanha, para Berlim. "A perseguição está totalmente errada e a liberdade de crença deve ser respeitada", disse o pai, Sr. Bridgwood. Ele encorajou os praticantes a continuarem os seus esforços, pois isso teria um impacto no Partido Comunista Chinês e aliviaria algumas das pressões dos praticantes na China.

O Sr. Bridgwood viajou para Hong Kong algumas vezes antes de regressar à China em 1997. Ele disse que a China precisa de se preocupar com os seus cidadãos, assim como faz o resto da sociedade internacional. “Acredito que, se todos trabalharmos juntos, a situação na China vai mudar. Estou otimista sobre isso”, acrescentou ele.