(Minghui.org) O Fahui de 2019 do Canadá foi realizado no domingo, 21 de julho de 2019, no Westin Harbour Castle em Toronto. O Sr. Li Hongzhi, fundador do Falun Dafa, enviou uma saudação escrita ao evento, que foi recebida com aplausos de agradecimento pelos participantes da conferência.

O Fahui de 2019 do Canadá foi realizado em Toronto em 21 de julho de 2019.

Li Xun, presidente da Associação Falun Dafa no Canadá, leu as saudações três vezes, em chinês e inglês. O Mestre Li escreveu:

Todos façam bem as coisas que ainda restam, usem o processo sem arrependimentos de cultivo de vocês para caminharem para o futuro. Que vocês possam ter Iluminações e frutos na reunião!” (“Ao fahui do Canadá”)

20 praticantes leram suas experiências de cultivo durante a conferência. Eles falaram sobre como melhoraram seu xinxing e informaram as pessoas sobre o Falun Dafa e sobre a perseguição.

20 praticantes leram seus artigos de experiência de cultivo na conferência.

Cumprindo a missão ao promover o Shen Yun

Maria Cheung, de Winnipeg, disse que viajou para Dakota do Norte no início deste ano para ajudar nas promoções do Shen Yun. “Foi a primeira vez que o Shen Yun se apresentou naquela cidade e são apenas duas horas e meia de carro da minha casa. Então eu sabia que era minha responsabilidade ajudar os praticantes”, disse ela.

Durante o processo de promoção das apresentações, os praticantes do Canadá e dos Estados Unidos trabalharam juntos. Embora não houvesse praticantes locais na Dakota do Norte trabalhando nisso, o teatro já estava cheio no final.

A Sra. Cheung disse que experimentou muitos milagres enquanto promovia o Shen Yun. Por exemplo, ela queria entrar em contato com um professor universitário que conhecia, o qual havia se tornado um membro do conselho na cidade onde o Shen Yun iria se apresentar, mas de alguma forma ela não conseguia localizá-lo. “Um dia, fui a algumas lojas que os praticantes já haviam visitado para me certificar de que tinham pôsteres e folhetos do Shen Yun. Em um restaurante somali, o dono concordou em ajudar e, naquele momento, eu encontrei o membro do conselho que estava bem na minha frente jantando lá”, lembrou.

Ambos ficaram muito surpresos de se encontrarem. Depois de ouvir o que a Sra. Cheung precisava, o membro do conselho a ajudou a entrar em contato com o departamento de turismo e a apresentar o espetáculo em seu site. Ele também convenceu o prefeito a assistir ao espetáculo.

Liu, estudante de MBA na cidade de Quebec, foi ao México no início deste ano para promover o Shen Yun. Ela ficou lá por mais de um mês e disse que foi uma experiência "muito intensa". Ela conheceu muitos mexicanos e havia muitas histórias tocantes. Através dos esforços conjuntos dela e de outros praticantes, o teatro de todos os shows na Cidade do México e em Querétaro ficaram cheios.

Na noite do primeiro show na Cidade do México, Liu sentou-se em um assento de canto que havia sido adicionado temporariamente. Olhando para trás e vendo a casa cheia, ela ficou em lágrimas. “Até este momento eu não sabia que poderíamos alcançar o que o Mestre queria. Ou seja, nós realmente encontramos todos que deveriam estar lá e os ajudamos a sentar em seus assentos. Esse sentimento foi além das palavras”, explicou ela.

A Sra. Liu experimentou alguns conflitos enquanto trabalhava com outros praticantes que, como ela, também vieram para ajudar, e ela até pensou em sair para ficar em um hotel sozinha. “Entretanto, eu também sabia que isso era algo que eu devia enfrentar. Trabalhando juntos, éramos um só time e precisávamos deixar o ego e formar um corpo”, disse ela. Ao estudar o Fa juntos todas as manhãs, eles puderam colaborar bem e ajudar na venda de ingressos.

“Outra coisa que aprendi foi que, quando deixei de lado as noções humanas, descobri que os praticantes locais eram quase tão bons quanto nós em muitos aspectos – tais como seu conhecimento sobre o Shen Yun e suas habilidades de venda de ingressos – embora estivéssemos recebendo há mais de dez anos os espetáculos do Shen. Yun”, disse Liu.

Esclarecimento da verdade realizado por jovens praticantes

Xi Chen, de 25 anos, compartilhou sua experiência de informar as pessoas sobre o Falun Dafa em seu local de trabalho. Seu pai foi detido na China cinco vezes por praticar o Falun Dafa e atualmente ainda é monitorado pela polícia. Um dia, a Sra. Chen foi ao escritório de uma líder sênior em seu local de trabalho e falou sobre isso. Ela não conseguia se manter calma e quase chorou. No entanto, Chen perguntou se poderia fazer uma palestra sobre isso, ou mostrar um filme de esclarecimento da verdade ou organizar os funcionários para participar da Exposição Internacional da Arte de Zhen Shan Ren (Verdade, Compaixão, Tolerância) .

A líder sênior não deu resposta ao seu pedido durante vários dias. Isso me deixou ansiosa, imaginando o que fiz de errado ou se deveria ter encontrado uma maneira diferente e mais apropriada de contar a ela sobre isso. De qualquer forma, fiquei um pouco envergonhada e quando a via no corredor depois disso, às vezes eu andava em uma direção diferente para evitá-la”, disse Chen.

Para sua surpresa, no primeiro dia após a líder sênior voltar de férias, ela ligou para Chen em seu escritório. Ela disse que tinha verificado com o Departamento de Recursos Humanos e queria ajudar Chen com isso. “Eu aprendi muito com isso. Agora estou mais ansiosa para contar a mais pessoas o que está ocorrendo na China e o que aconteceu com minha família, para que eles possam conhecer os fatos”, continuou Chen.

Meiqian Li, de 20 anos, disse que se juntou aos outros jovens praticantes do grupo de estudo do Fa durante dois anos, mas ainda se sentia hesitante e temerosa ao falar pessoalmente com as pessoas sobre o Falun Dafa.

Em seu tempo livre, quando não está ocupada em seu campus universitário, ela trabalha em um restaurante chinês. Ela contou ao proprietário como seus familiares sofreram na perseguição, tanto física quanto mentalmente, bem como sobre a extração forçada de órgãos na China. O dono ficou chocado: “Eu não sabia muito sobre isso antes. Agora eu sei que é real.”

Li também identificou seus apegos ao contar às pessoas sobre o Falun Dafa e a perseguição. “Por exemplo, quando falo com os ocidentais sobre isso, eles tendem a aceitá-lo e eu tenho um pouco de zelo. Quando falo com um chinês sobre isso, ele pode não me ouvir devido à propaganda de ódio do Partido Comunista Chinês. Isso me faz sentir como se estivesse envergonhada e, de alguma forma, com medo. Esses são aspectos que preciso melhorar”, disse ela.

Mantendo-se humilde

Sherry Hu começou a praticar em 2010, ela trabalha em design de publicidade para uma mídia de notícias fundada por praticantes. Durante esse processo, ela aprendeu a validar o Fa em vez de si mesma. “No começo, eu me cultivava mal. Eu ficava ocupada fazendo as coisas, mas não tinha a mentalidade de um praticante”, lembrou ela. Como resultado, as coisas não correram bem e até algumas tarefas fáceis eram difíceis de fazer”.

Mais tarde, ela percebeu que isto estava relacionado ao seu cultivo. “Havia todo tipo de interferência, tanto externa quanto interna. Mesmo quando trabalhei duro e diligentemente, descobri que havia um apego nisto – isto é, um forte desejo de me validar, junto com o ressentimento em relação aos outros”, disse ela.

Percebendo isso, ela tentou ao máximo ajudar os outros e o projeto em silêncio. “Quando realmente me tornei humilde em meu coração, descobri que o sentimento de ressentimento que me incomodou por um longo tempo se foi. Eu sei que quando minha mente é reta, o Mestre me ajuda muito a eliminar os apegos”, disse ela.

Encontrando meu verdadeiro eu

Gianna, de Toronto, disse que, ao olhar constantemente para dentro e melhorar seu xinxing, encontrou algumas de suas noções humanas profundamente arraigadas.

“Um problema era ser excessivamente autoconsciente. Isso me impediu de falar com o coração. Muitas vezes, eu não quis firmar minha opinião, porque isso poderia perturbar os outros”, disse ela. Gianna agora sabe que isso não estava certo, já que a impediu de fazer projetos relacionados ao Dafa ou de melhorar a prática de cultivo.

“Eu sei que não preciso me esconder. Afinal, meus pontos de vista podem ser significativos ou valiosos para os outros. Eu quase nunca falava sobre mim mesma no passado mas, agora, posso confortavelmente fazê-lo, não importa se é para um praticante ou uma pessoa comum”, disse Gianna.

Os participantes disseram que a conferência os incentivou a melhorar o xinxing e a fazer bem as três coisas.