(Minghui.org) A minha jornada de cultivo começou em março de 2000. Naquela época não tinha ideia no que estava investindo. Quando comecei a praticar o Falun Gong não pude acreditar em quantos insights tive ao ler as verdades no Zhuan Falun. No começo, tenho que admitir, não acreditava em tudo que lia no Zhuan Falun. Algumas coisas pareciam tão distantes e difíceis de compreender. Mas li outras coisas que sabia que eram verdade. Também tive pequenos problemas com alguns conceitos, mas, mesmo assim, continuei em frente. Cada vez que lia o livro, entendia um pouco mais. No fundo, sabia que deveria confiar e gradualmente meus entendimentos continuariam a melhorar; foi assim que aconteceu. Por um período, todos os dias, tinha dúvidas sobre continuar ou não praticando.

Era como se estivesse sendo levada por um caminho desconhecido, sendo a única conexão o meu coração. Nada era familiar e foi a fé que me conduziu. Eu sabia que tinha que manter minha mente aberta. Teria sido muito mais fácil desistir e voltar ao meu antigo modo, tropeçando e procurando, de nunca cultivar somente um caminho.

Ao aprenderem pela primeira vez o Falun Dafa, meu marido e meus amigos mais próximos ficaram entusiasmados. Ao fazermos os exercícios juntos, sentimos que a energia era ótima e, por quase 6 meses, fomos todos muito diligentes na prática dos exercícios. Com o passar do tempo, pouco a pouco, todos caíram no esquecimento. Acho que o motivo pelo qual a maioria das pessoas desistem da prática é porque percebem quantos padrões e hábitos antigos temos que mudar e quanta disciplina temos que ter para nos tornarmos verdadeiros praticantes. Reconheço que não foi fácil para mim, principalmente desistir de todos os tipos de apegos.

O meu marido ficou muito hostil e irritado ao perceber o quanto eu me tornara dedicada e até chegou a dizer coisas ruins sobre o Dafa. Realmente eu tive que olhar para dentro para ver o que causou isso. Depois de muitas tribulações com meu marido, tornei-me muito mais forte como praticante do Dafa. Juntos conversamos sobre nossos conflitos e essa conversa me ajudou a entender mais o lado dele. Tenho sido mais compassiva e tolerante com ele e com suas necessidades. Ele, por sua vez, deixou a ira em relação ao Dafa e foi capaz de entender melhor e tolerar o meu profundo comprometimento com minhas crenças. Teria sido mais fácil culpá-lo, mas isso não é uma via de mão única – nós dois tínhamos coisas que precisávamos trabalhar e ainda temos. Mesmo que meu marido não pratique o Dafa, sinto que minha prática também o ajuda de muitas maneiras. Eu sei que agora, graças às mudanças das minhas ações, ele percebe como o Dafa é bom. Se nós, praticantes do Dafa, seguirmos bem nosso caminho, os outros poderão ver nossa compaixão e bondade e, através dessas ações, mostraremos a benevolência do Dafa.

Uma coisa que percebi é que não tenho mais altos e baixos. Estou mais equilibrada. Não tento mais controlar a vida, apenas deixo as coisas acontecerem. Também não tenho expectativas como costumava ter. Sem esperar nenhum resultado, apenas faço o que meu coração me pede. Isso torna a vida muito mais suave.

Outro aspecto da grandeza do Dafa é minha clareza mental. Ao ler, estudar e compartilhar, sei o que é certo e errado e sei o que deve ser feito para melhorar meu caráter e me tornar uma pessoa melhor. Eu não tenho que adivinhar, também tenho muito mais compaixão pelas outras pessoas graças ao entendimento que ganhei ao estudar o Falun Dafa.

Através do site Minghui.org eu ganhei muito com a leitura das experiências de cultivo dos outros praticantes, especialmente dos praticantes chineses. Sou muito grata a eles e tenho grande respeito por sua coragem. Eles me fizeram perceber quão pequenas são as minhas dificuldades quando comparadas às deles.

Graças aos ensinamentos do Mestre Li, toda a minha visão do mundo mudou. Tenho muito a aprender e continuarei trabalhando para melhorar meu entendimento.