(Minghui.org) A Prisão de Heilongjiang, da cidade de Harbin, tem sido a principal instalação usada pelo PCC para aprisionar praticantes do Falun Gong desde o início da perseguição em 1999; mais de mil mulheres, praticantes do Falun Gong, foram encarceradas de um momento para outro e submetidas a diversos tipos de abusos. Hoje, a prisão tem 279 praticantes. Essa reportagem relata a tortura brutal e várias formas de abuso sofrida por três praticantes recém presas.

Três praticantes recém presas

1. Sra. Wang Yanqiu

Em 7 de fevereiro de 2018, a Sra. Wang Yanqiu do distrito de Acheng, em Harbin, foi detida e presa na Prisão Feminina de Heilongjiang por se negar a renunciar à sua fé. Todos os dias ela era obrigada a se sentar em um banquinho de 10 a 20 cm e sustentar um rolo de papel higiênico entre as pernas. A polícia a golpeava quando o rolo de papel caía no chão. Como precisava de força e concentração para sustentar o rolo, todo seu corpo doía, ela teve câimbras em suas mãos e pés e deixou o rolo cair quatro vezes.

Devido ao abuso e a desnutrição, a saúde da Sra. Wang se deteriorou rapidamente. Ela teve problemas na arcada bucal, provocando luxação na mandíbula,o que fez com que não conseguisse fechar a boca durante algumas horas. Finalmente recebeu tratamento quando o chefe da prisão soube do seu estado.

A Sra. Wang não pode receber visitas durante seu encarceramento. O seu esposo que também praticava o Falun Gong, foi perseguido até a morte no campo de trabalho forçado em Linzi.

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2. Sra. Chen Jing

A Sra. Chen Jing, 40 anos, de Jianmusi, foi golpeada pelas detentas durante três meses por se negar a renunciar à sua fé.

Huang Liyan, líder das prisioneiras, impediu a Sra. Chen de dormir durante 24 horas. A Sra. Chen foi levada para uma sala para ser espancada, feriram seu rosto, rasgaram suas roupas, incluindo sua roupa íntima, as quais colocaram dentro de sua boca. Além disso, machucaram seus mamilos.

Como a Sra. Chen não cedia, Huang a fez sentar nua em um banquinho e as presidiárias jogavam água fria nela. Uma presa deu um pontapé tão forte, que a jogou contra a parede, pois a Sra. Chen se recusava a ser “transformada”. Huang Liyan disse que colocaria uma escova em sua vagina.

A Sra. Chen, contra sua vontade, assinou uma declaração de garantia, renunciando ao Falun Gong.

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3. Sra. Jiang Xinbo

Quando a Sra. Jiang Xinbo foi presa, ela se recusou a desistir de sua fé e a usar uniforme da prisão, como resultado teve que usar suas próprias roupas; temendo que suas ações provocassem resistência semelhante em outras prisioneiras, as policiais a colocaram em uma cela de prisão com novas reclusas. Ela sempre gritava "Falun Dafa hao!". Então, amarraram uma toalha em sua boca e ela ficou na solitária por 15 dias, onde sofreu graves abusos. Ela teve de ser sustentada por outras quando foi libertada do confinamento.

Ela foi obrigada a se sentar em um banquinho todos os dias e proibida de ter contato com outras pessoas. Ela era vigiada inclusive na hora do banho.

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Várias formas de tortura e abuso

Os guardas sempre instigavam as detentas a abusarem das praticantes do Falun Gong. Quem cumprisse suas ordens mais impiedosamente, tinha suas penas reduzidas. Lu Shuhua e Hung Liyab, do nono distrito, tiveram suas penas reduzidas.

Sentado no banquinho

Quando os praticantes chegam na prisão, são transferidas pela primeira vez para a prisão, seus cabelos são cortados extremamente curtos e elas são obrigadas a usar o uniforme da prisão. Elas são forçados a se sentarem em um banquinho que mede de 10 a 20 cm em posição ereta com as mãos nos joelhos. Elas permanecem sentadas assim, por longo, tempo, o que causa dor, tonturas e até ferimentos, os quais podem atrair moscas; as vítimas são impedidas de espantá-las.

Privação do sono

As praticantes são forçadas a sentar nos banquinhos durante os três primeiros dias das 4h às 21h. Caso se neguem a renunciar ao Falun Gong, são privadas do sono por 24 horas; também são obrigadas a assistir a vídeos de propaganda difamando o Falun Gong e seu fundador, o Mestre Li Hongzhi.

Comunicação proibida

Enquanto outras detentas podem andar e falar livremente, as praticantes são estritamente proibidas de andar e falar. Elas também têm que seguir um cronograma rigoroso de ir ao banheiro e tomar banho.

As praticantes que foram “transformadas” contra a sua vontade também são monitoradas de perto pelas detentas e podem ser espancadas a qualquer momento.

Trabalho forçado

As praticantes são obrigadas a fazer trabalhos forçados. Se elas não produzem muito, são obrigadas a sentar no banquinho.

As mulheres são obrigadas a fechar 1.500 tampas de garrafa todos os dias. A Sra. Yu Guihua, de 60 anos, não conseguiu cumprir sua quota devido à falta de saúde, então teve que fechar pelo menos mil todos os dias ou seria privada de dormir.

Contato das pessoas envolvidas na perseguição:

Sun Jiujie, diretor: +86-451-86639099.
Shi Genghui, ajudante do diretor: +86-451-86639088 (escritório), +86-138-04541111 (celular).
Wang Cao, ajudante de diretor: +86-138-36135666.

Mais informações dos contatos da perseguição estão disponíveis na reportagem original em chinês.

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