(Minghui.org) Toda mulher independentemente de idade tem a mania de ficar se olhando no espelho para ver como está, se o cabelo está arrumado ou se as roupas estão boas. Os homens também fazem isso, mas raramente admitem. O que pensamos e o que sentimos sobre os outros não reflete no espelho. Nem mostra se somos bons ou maus. No espelho se reflete apenas o que parecemos na superfície e como parecemos para os outros. Desde que me tornei uma praticante do Falun Gong aprendi a olhar para dentro. O Fa é um ótimo espelho para mostrar como eu olho para dentro. Do Fa eu não posso esconder nenhum apego, falha, raiva, inveja, indelicadeza ou falta de compaixão. Se não me dei ao trabalho de ser gentil com alguém, só porque me sinto um pouco cansada, o Fa me mostrou. Se a qualquer momento eu não pensar nem agir como um cultivadora, o Fa me mostrará. O Fa tornou-se a força orientadora de quem eu sou e sinto que estou cercada por ele. Quando eu penso em tirar um dia de folga porque me sinto cansada, lembro-me das palavras do Mestre Li, de que devemos fazer tudo bem. No entanto, esse espelho funciona nos dois sentidos. Ele mostra como melhorei meu caráter, meu modo de pensar, minha atitude em relação aos outros e minha maneira de ver a vida. O Fa é uma luz divina a qual me mostra claramente como aplicar os princípios do Dafa no meu coração, pensamentos e ações. No entanto, só pode funcionar se eu me abrir para ele e não me perder no meio das questões mundanas. Antes de conhecer o Falun Dafa a minha vida era muito diferente. Eu trabalhava duro e era muito ambiciosa para ser bem-sucedida. Eu mensurava o sucesso de acordo com o quanto inteligente uma pessoa era, quanto era bom o emprego que tinha, o quanto duramente trabalhava ou quanto bem educada era. Eu admirava pessoas espertas e desejava ser mais esperta. Eu senti que isso era o que as pessoas precisavam ser para serem bons pais e para servirem de exemplo para seus filhos. Eu era bastante crítica sobre aqueles que não trabalhavam ou não educavam seus filhos adequadamente. Eu tinha vindo de um berço pobre e não consegui ir para a faculdade. Assim, ao longo dos anos, me formei frequentando cursos, estudando para obter diplomas e coisas assim, até me dar conta de que isso só me tornava uma pessoa mais informada, mas não necessariamente uma pessoa melhor.

Sentia sempre algo faltando, mas eu não sabia o que era. Estudei várias religiões e até participei de estudos com esses grupos religiosos. Eu precisava de algo para acreditar, mas eu não estava ciente disso o tempo todo.

Ao fazer compras em Drogheda com meu marido há pouco mais de dois anos, vimos um grupo de jovens chineses coletando assinaturas para o Falun Dafa. Nós lemos os cartazes sobre a perseguição e assinamos a petição. Também trouxemos para casa alguns panfletos. Fiquei muito impressionada com a tranquilidade desses jovens, alguns dos quais estavam sentados em meditação. Foi muito bonito.

Meu marido procurou na internet por mais informações sobre o Falun Dafa. Eu pensei que era apenas outro tipo de grupo de exercícios e então eu não dei muita atenção. Meu marido baixou o vídeo dos exercícios e começou a praticar. Mesmo assim eu não dei muita atenção, pois ele sempre se interessou por exercícios físicos. Quando o tempo gasto com os exercícios aumentou de uma a duas horas a cada noite, comecei a me sentir um pouco ressentida e acabei brigando com ele. Então ele me pediu para tentar fazer os exercícios com ele, dizendo que seria bom para minha saúde. Eu tinha asma crônica e na maior parte do tempo eu tomava medicação. Também havia estado no hospital três vezes ao longo de um período de 18 meses. Entrei no estado de pneumotórax, mal conseguia respirar e fui mandada para casa com ordens restritas de usar o inalador e tomar esteroides.

Comecei a praticar os cinco exercícios, cada vez mais. Depois de praticar o segundo exercício, "Postura parada Falun", consegui respirar com facilidade pela primeira vez em anos. Todos os meus músculos relaxaram e me senti capaz de respirar fundo sem tossir o tempo todo. Quando recebi o livro escrito pelo Mestre Li, o Zhuan Falun, levei seis semanas para ler o primeiro capítulo, porque não o li diligentemente. Quando cheguei ao segundo capítulo, sentia que não lia o suficiente. Foi então que eu soube que isso era o que estava faltando na minha vida. Os exercícios agora tinham um significado e eu não tinha dúvidas sobre os ensinamentos do Mestre Li. Eu tive dificuldades para entender algumas coisas do Fa, mas sabia que, ao conversar com outros praticantes e que se eu continuasse a ler e estudar, eventualmente entenderia. Do Zhuan Falun eu entendi que, se cultivasse diligentemente e começasse a elevar meu caráter, eu poderia me tornar uma praticante do Falun Dafa. Cada capítulo abriu novos insights para mim e eu estava determinada a ser uma boa praticante e cultivadora. Comecei a ir com alguns praticantes aos lugares onde o estudo era realizado. Foi assim que ganhei confiança suficiente para praticar os exercícios na frente dos outros. Caso fizesse os exercícios errados eu ainda ficava preocupada em parecer uma tola.

Fiquei impressionada com a gentileza dos praticantes e com a maneira como eles corrigiram minha postura ou meus movimentos. Aprendi como fazer os cinco exercícios corretamente. Eles são muito suaves, mas muito poderosos e eficazes. Um dia eu estava fazendo algumas tarefas domésticas e fui para o meu quarto. Este foi o dia que percebi que não precisava mais de todos os medicamentos os quais estava tomando anteriormente. Peguei uma caixa grande e joguei fora toda a minha medicação, incluindo o inalador. Após três meses de prática, nunca mais precisei de remédio, nem de ir ao médico ou ao hospital. Minha saúde melhorou muito. Então comecei a praticar todos os domingos com o grupo na Universidade de Dublin. Existe um sentimento bonito dentro do grupo. Cada vez mais me sinto energizada e determinada a cultivar bem. Hoje eu sou praticante há dois anos. Nesse período minha vida mudou drasticamente. Meu pensamento fundamental mudou. Com a ajuda de outros praticantes, agora dou aulas no Colégio Trinity em Dublin todas as terças e quintas à noite. Viajei para outras partes da Irlanda para apresentar o Dafa a outras pessoas e distribuí panfletos para dar oportunidade às pessoas de conhecer o Falun Dafa. Pela primeira vez na minha vida existe uma sensação de pertencer e conhecer meu caminho para casa. A estrada é longa, mas só será difícil se eu quiser. O Mestre Li me mostrou o caminho e agora só depende de mim.