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Relatório Anual de Direitos Humanos do Departamento de Estado dos Estados Unidos expressa preocupação com a perseguição ao Falun Gong na China

10 de abril de 2019

(Minghui.org) Em 13 de março de 2019 ao apresentar os relatórios anuais sobre práticas de direitos humanos do Departamento de Estado, Mike Pompeo, secretário de Estado dos Estados Unidos disse: A China possui "uma marca própria quando se trata de violações de direitos humanos”.

O relatório documenta violações em quase 200 países e territórios onde 120 páginas são sobre a China. A perseguição ao Falun Gong é mencionada seis vezes.

O relatório apontou a questão da extração forçada de órgãos na China, sobre a qual a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, por unanimidade, a Resolução 343 em junho de 2016: “Expressando preocupação com relatos contínuos e confiáveis sobre a sistemática extração forçada de órgãos dos prisioneiros vivos na República Popular da China, incluindo um grande número de praticantes do Falun Gong, membros de outros grupos religiosos e minorias étnicas”.

De acordo com o relatório: “Alguns ativistas e organizações continuam a acusar o governo chinês de realizar a extração forçada de órgãos dos prisioneiros vivos, especialmente dos praticantes do Falun Gong”.

Dois praticantes do Falun Gong, Bian Lichao e Ma Zhenyu, foram mencionados no relatório e ambos continuam presos na China.

Bian Lichao é uma professora premiada da 10a Escola em Kailuan, cidade de Tangshan, província de Hebei. Ela foi condenada a 12 anos de prisão em 2012. Ma Zhenyu era engenheiro do 14º Instituto de Pesquisa do Grupo de Tecnologia Eletrônica da China. Ele foi condenado a três anos de prisão pelo Tribunal Intermediário de Nanjing em 2018.

O relatório lista vários abusos gravíssimos contra os direitos humanos na China, incluindo os cometidos pelo governo: “assassinatos arbitrários ou ilegais; desaparecimentos misteriosos; tortura; detenção injustificável; prisões que colocam a vida em risco; presos políticos”, e muitos outros.

O relatório também detalha como os praticantes do Falun Gong têm sido vítimas da “tortura sistemática na prisão” realizada pelo partido comunista chinês.

O relatório aponta que ativistas políticos e religiosos, incluindo praticantes do Falun Gong, foram detidos em centros de reabilitação, a detenção mais longa foi de dois anos.

Foi reportado também que alguns advogados que ajudaram os ativistas políticos e os religiosos tiveram suas licenças profissionais cassadas. Alguns deles foram detidos, assediados, ameaçados ou proibidos de se encontrarem com seus clientes. Alguns advogados que ajudaram os praticantes do Falun Gong desapareceram e acredita-se que tenham sido aprisionados secretamente. Um exemplo é Gao Zhisheng, que não é visto desde agosto de 2017.

O Escritório de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho do Departamento de Estado publica o relatório de direitos humanos todos os anos. Este é o 43º ano de sua publicação.