(Minghui.org) Na antiga China, as pessoas acreditavam que os desastres naturais eram punições pelas pessoas não seguirem as regras do Céu. Um governante costumava refletir e assumir a responsabilidade pelos seus erros de governança. Ele rezaria para o Céu para ser punido ao invés de seus súditos. Em casos extremos, ele estava disposto a sacrificar sua própria vida para livrar o povo do sofrimento.

Um oficial de baixa patente na antiga China fez o que um imperador normalmente faria quando uma catástrofe acontecia. Liang Fu era um administrador do governador da região de Guanghan na Dinastia Han (202 a.C. a 220 d.C). Ele era honesto e capaz de lidar com assuntos pequenos e grandes. Era dito que o povo de Guanghan tinha muito respeito por ele.

Um ano, Guanghan sofreu uma seca severa. As plantações nos campos estavam secando. Por vários dias, o governador ficou debaixo de um sol escaldante para rezar por chuva. No entanto o céu ainda estava azul, e não havia nenhum sinal de chuva.

Liang Fu rezou para o Céu e disse: “A culpa foi minha por não aconselhar devidamente o governador, assim houve essa seca. Agora o governador está refletindo e se recriminando. Eu gostaria de assumir a responsabilidade de rezar pelo povo. Se a minha sinceridade não puder comover os deuses e espíritos, então eu oferecerei meu próprio corpo para ser punido.”

Liang Fu ordenou que uma grande pilha de lenha fosse feita e sentou-se nela. Ele planejava, por volta do meio-dia, atear fogo em si próprio como sacrifício caso a chuva não viesse. Perto do meio-dia as nuvens se aproximaram e trovões podiam ser ouvidos. A chuva caiu em Guanghan, e a seca acabou. As pessoas acreditavam que o amor sincero de Liang Fu pelo povo de Guanghan havia comovido o Céu.

Ao longo da maior parte da história chinesa, o conceito de “homem e natureza devem estar em equilíbrio” e as cinco virtudes cardeais de benevolência, justiça, decência, sabedoria e fidelidade foram observadas e praticadas por todos, desde plebeus à realezas. Foi dito: “Quando um bom rei pode culpar a si mesmo, a terra prospera; quando um rei coloca a culpa nos outros, o país declina.”

No início da Dinastia Shang (1600 a.C. - 1046 a.C.), houve uma seca de sete anos. Muitas pessoas rezaram e realizaram rituais pela chuva, mas sem sucesso. O sumo sacerdote do reino disse que a única saída era usar um sacrifício humano.

O Imperador Shangtang ordenou que uma plataforma, com lenha embaixo, fosse construída. Ele cortou o cabelo e banhou-se antes de rezar para o Céu: “Se eu cometi pecados, não castigue o povo; se meu povo cometeu pecados, foi minha culpa. Não machuque meu povo por causa da minha falta de capacidade para governar”. Ele calmamente sentou sobre a plataforma e ordenou que o fogo fosse ateado. Foi dito que a chuva começou a cair e o fogo foi imediatamente apagado.

Atualmente, o povo da China vive sob um regime totalitário. Desastres naturais e provocados pelo homem estão desenfreados, mas o Partido Comunista Chinês nunca admitiu qualquer delito. Em vez disso, criou uma aparência de prosperidade. Nós acreditamos que a verdadeira prosperidade poderá vir somente quando o Partido Comunista Chinês for dissolvido.