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Taipé, Taiwan: Recebendo os turistas chineses e aumentando a divulgação da perseguição (Parte 3)

10 de março de 2019 |   Por correspondentes do Minghui

(Minghui.org) (Continuação da Parte 2)

O Museu do Palácio Nacional em Taipé, também conhecido como o Palácio de Verão de Taiwan, tem sido um dos destinos mais frequentados pelos turistas chineses desde que a visitação à Taiwan foi aberta à China em julho de 2008. O museu também é o primeiro lugar em Taiwan onde os praticantes de Falun Gong começaram a informar as pessoas sobre a perseguição à meditação e a disciplina espiritual na China.

Em Taiwan os turistas chineses obtêm informações onde, normalmente na China, eles não conseguem esse tipo de acesso. Alguns pegam os panfletos, outros fotografam os painéis de exibição, e alguns pedem aos praticantes para ajudá-los a renunciar à afiliação as organizações do Partido Comunista Chinês.

O Museu do Palácio Nacional em Taiwan.

Os praticantes do Falun Gong exibem painéis fora do Museu do Palácio Nacional em Taiwan desde 2002. Por mais de uma década, muitos turistas chineses aprenderam sobre a perseguição ao Falun Gong nesse local.

Turistas chineses leem informações sobre o Falun Gong e sobre a perseguição.

Envolvendo diretamente o povo chinês

Os praticantes começaram a falar com as pessoas sobre a perseguição ao Falun Gong no Museu do Palácio Nacional em 2002. De acordo com os praticantes locais, o início não foi fácil. Primeiramente, a equipe de funcionários do museu não compreendia o porque os praticantes ficavam do lado de fora segurando faixas e painéis de exibição. Os praticantes conversaram com as autoridades do museu sobre a perseguição na China e sobre a urgência de informarem os turistas chineses sobre os fatos. Depois que os oficiais observaram o comportamento pacífico dos praticantes por algum tempo, eles se tornaram solidários.

Os praticantes locais apreciam a oportunidade em esclarecer a verdade diretamente aos chineses e de manter uma presença consistente no local.

A Sra. Ma é um dos praticantes, hoje com 83 anos de idade, ela começou a praticar o Falun Gong em 1998. Ela vem esclarecendo os fatos sobre a perseguição no Museu do Palácio Nacional por oito anos.

Recentemente ela conversou com uma família de três gerações. O neto já tinha renunciado ao Partido Comunista na China. Os sobrinhos e tios expressaram desejo em renunciá-lo também. A avó não tinha certeza, e quando ela começou a subir as escadas. A Sra. Ma a alcançou para lhe ajudar.

A avó disse, enfaticamente, à Sra. Ma: "Quero deixar o Partido Comunista Chinês (PCC)!". A Sra. Ma ficou surpresa e disse: "Mas a senhora acabou de me dizer que não". e sorriu.

A Sra. Ma disse, “Eu percebi que eu não deveria ter desistido facilmente. É uma decisão transformadora e importante. Renunciar as organizações comunistas, se livrar do controle ideológico do PCC, é um grande passo à frente. Eu estou muito feliz por eles!"

Sra. Li Suzhen.

A Sra. Li Suzhen trabalha como voluntária no Museu do Palácio Nacional há 10 anos. Ela observou que a primeira reação dos turistas chineses é geralmente o choque e a negação, a razão disso é porque os praticantes apresentam uma informação diferente do que eles ouvem através das propagandas do Estado da China. É difícil reconhecer o fato de que cidadãos chineses são submetidos a torturas brutais e até são mortos para a extração de órgãos – simplesmente tudo por causa da fé.

Às vezes alguns chineses evitam os praticantes e até os xingam furiosamente. A Sra. Li e o outros praticantes não desistem e tem ajudado muitos turistas chineses explicando que, ao renunciarem ao Partido, eles não serão responsabilizados pelos inúmeros inocentes que foram mortos, incluindo os praticantes de Falun Gong.

A Sra. Li teve mais experiências encorajadoras. Recentemente, ela estava entregando jornais para um grupo de turistas enquanto eles embarcavam na van. Um homem perguntou a ela: “Todo mundo está renunciando ao PCC. Como eu ainda não o fiz?” Era sua maneira indireta de convidar a Sra. Li a pedir a ele que renunciasse. A Sra. Li assegurou-lhe que enviaria seu nome através do website no exterior, por renunciar aos membros do PCC. O homem sorriu e agradeceu.

Logo depois que um jovem renunciou ao PCC, ele perguntou a Sra, Li: “Posso te dar um abraço? Estou tão tocado. Vocês do Falun Gong, são ótimos!” A Sra. Li ficou surpresa e feliz, pois ser abraçada por um chinês em público é um gesto de afeto e gratidão. Ela respondeu: “Você é bem vindo. Nós ficamos felizes em poder ajudá-lo!"

Sra. Li Xinju.

Li Xinju se casou com um taiwanês e se mudou da China para Taiwan há mais de 20 anos. Ela lembra que sua irmã mais nova estava sempre doente, mas quando a Sra. Li visitou sua família em 1998, sua irmã estava muito saudável. Isso a inspirou a praticar o Falun Gong.

Quando a Sra. Li conversa com os turistas chineses, os quais foram profundamente doutrinados pela propaganda do Partido, ela compartilha suas próprias experiências. Tendo vivido por décadas tanto na China como em Taiwan ela pode oferecer perspectivas únicas aos turistas, as quais ela explica: a cultura tradicional da China – a qual é preservada em Taiwan – ensina gentileza e preocupação com os outros. Ao contrário do PCC que ensina o ódio e a briga.

Ela conta aos turistas suas próprias experiências e que a renúncia ao poder do PCC os libertará do controle mental do Partido.

“Muitos chineses imediatamente entendem o que isso significa, diz a Sra. Li, em apenas dois dias e meio, durante o Ano Novo Chinês, ajudei 140 pessoas a renunciar ao PCC. Mais chineses ainda estão esperando!"