(Minghui.org) Saudações Mestre! Saudações colegas praticantes!

Eu me beneficiei muito do cultivo no Falun Dafa nos últimos 22 anos.

Antes, eu era uma jovem tímida e tinha até medo do escuro. Depois que me casei, morávamos do outro lado da casa dos meus sogros. Mas não ousava caminhar até a casa deles à noite. E se meu marido estivesse fora da cidade, deixando minha filha e eu em casa, não conseguia dormir em paz. Quando fechava os olhos, sentia que estava lutando contra algo ou alguém estava tentando me assustar.

Então, comecei a praticar o Falun Dafa. Tive diarreia severa sete dias depois. Sabia que o Mestre Li, o fundador do Falun Dafa, estava limpando meu corpo e eliminando o carma para mim. Desde então, tenho muita energia e não tenho mais medo do escuro. Meus amigos e familiares viram as mudanças em mim e alguns deles, incluindo meus sogros, marido e filha, também começaram a praticar o Falun Dafa.

Cultivo sólido por olhar para dentro

Eliminando a doutrinação do Partido Comunista

Porque cresci na China, fui doutrinada pelo ateísmo, pela teoria da evolução e por outras ideologias sociais, políticas e econômicas do Partido Comunista Chinês. Quando meu marido leu o Zhuan Falun, o livro principal do Falun Dafa, e me disse que a prática é para cultivar o estado-Buda, eu ri dele. Ao estudar o Dafa mais profundamente, acabei abandonando o ateísmo.

Embora tenha experimentado muitas mudanças mentais e físicas depois, senti que havia uma barreira que me impedia de mergulhar no Dafa. Eu não sabia o porquê. Por vários anos, fiquei preocupada com esse sentimento. Tentei memorizar os ensinamentos e procurar falhas no interior. Somente em 2010, quando escrevi um artigo sobre compartilhamento de experiências, encontrei a raiz do problema.

Fui professora de ciências políticas. Estudei o assunto na faculdade. Inconscientemente, fui envenenada por muitos elementos dos objetivos do Partido Comunista Chinês de buscar a revolução. Minha maneira de pensar e fazer as coisas eram influenciadas pelo Manifesto Comunista. Quando conversava com outros praticantes, misturava assuntos políticos com o Fa.

Alguns praticantes pensavam que tinha uma boa qualidade de iluminação. Também fiquei complacente, sem perceber que esses eram apegos à eloquência, à exibição e ao fanatismo. De fato, a causa raiz da barreira que havia experimentado eram as políticas comunistas. Depois que percebi que estava de acordo com o pensamento comunista, o Mestre me ajudou a removê-lo. Rapidamente me tornei uma pessoa diferente.

No passado, estava tão acostumada com a maneira de pensar do Partido que falava em um tom condescendente e de comando. Forçava o que eu achava correto aos outros e tentava mudá-los. Quando outras pessoas não seguiam minhas sugestões, reclamava e as acusava de fazer lavagem cerebral. Depois de remover essa barreira, comecei a olhar para dentro durante os conflitos.

Por exemplo, li um artigo sobre compartilhamento de experiências semelhante ao que meu sogro estava passando. Mostrei o artigo para ele. Ele não apenas se recusou a ler, mas também me repreendeu; ele nunca havia feito isso antes! Imediatamente pensei que havia feito algo errado, mas o que foi? Então, recebi uma dica: estava forçando minha compreensão sobre ele e tentando mudá-lo. Meu sogro não ficou mais com raiva de mim depois disso.

Um colega praticante disse-me uma vez que havia uma “coisa” que eu não tinha sido capaz de remover em meu cultivo, mas não conseguiu realmente expressar o que era. Olhei para dentro e percebi que tinha um forte sentimentalismo, mas essa não era a “coisa”.

Um dia, enquanto organizava minha estante, vi o livro “O objetivo final do comunismo”. Depois de ler o livro duas vezes, percebi que minha compaixão não era pura o suficiente e que havia sentimentos de ressentimento e ódio ocultos sob minha bondade superficial. Depois de chegar a essa conclusão, vi substâncias negras em meu corpo com meu olho celestial quando enviava pensamentos retos. Fiquei chocada, pois tinha visto substâncias ruins fora do meu corpo no passado, mas nunca dentro.

Entendi que o espírito perverso do Partido Comunista Chinês havia incutido ódio em mim. Porque não o reconhecia, ainda estava escondido dentro de mim. E essa era a “coisa”: elementos da doutrinação do Partido Comunista Chinês. Passei muito tempo me limpando e vi a substância escura se esvaindo até meu corpo ficar claro.

Quando estava imbuída desses elementos, não tinha compaixão suficiente. Embora tivesse menos ressentimento do que antes, não havia desaparecido completamente. Depois de eliminar esses elementos, fui capaz de manter um coração compassivo e ficar alerta quando não era compassiva.

Também aprendi a aceitar as deficiências de outras pessoas. Uma vez, feri os sentimentos de uma colega praticante quando apontei suas falhas. Soube disso assim que disse. Imediatamente me desculpei com ela, mas não fui completamente sincera.

Posteriormente, essa praticante contou aos outros sobre minhas deficiências e suspeitou que eu era um espiã do PCC. Quando ouvi isso, não a culpei. Examinei meus pensamentos e percebi que tinha preconceito contra ela porque o comportamento dela não correspondia aos meus ideais de praticante. Eu não tinha compaixão e tolerância suficientes por ela. Quando a vi novamente, pedi desculpas sinceramente.

Sentindo gratidão depois de abandonar o egoísmo

Eu tive a ideia de vender livros em uma banca de mercado local. Quando meus sogros não concordaram, discuti com eles. Quando contei isso a outra praticante, ela disse: “Você não é gentil com eles!” Fiquei surpresa ao ouvir isso. Achava que era muito gentil com eles. Então, percebi que não estava ouvindo suas sugestões e apenas enfatizando minhas ideias. Levantei minha voz quando pensei que estava certa.

Não era agradecida a eles. Só pensava em quanto os ajudara da minha própria perspectiva egoísta. Olhando para trás, eles estavam me ajudando o tempo todo. Ajudaram a cuidar dos meus negócios e a pagar as mensalidades da minha filha. Eles me proveram de um ambiente de cultivo estável para que pudesse fazer o trabalho do Dafa sem me preocupar com as tarefas domésticas. Eles estavam lá para me ajudar em todos os passos que havia dado no meu cultivo, mas nem percebi que estava sendo cruel com eles.

Costumo vender nossas mercadorias nas feiras. Um dia depois que cheguei em casa do mercado, minha sogra consultou meu livro e disse que faltava 400 yuanes. Fiquei chateada e chorei muito. Sou frugal e raramente gasto dinheiro comigo mesma. Como poderia me acusar de esconder dinheiro para mim?!

Quando me sentei e enviei pensamentos retos, entendi que era um teste para ver se meu coração estava comovido, mas ainda me ressentia um pouco. Enquanto escrevo este artigo sobre compartilhamento de experiências, examinei e encontrei outras deficiências, como não querer ser criticada e falta de compaixão. Ela estava me ajudando a transformar o carma em virtude e a me livrar dos apegos humanos. Foi uma coisa boa, mas continuei a rejeitá-la devido ao meu egoísmo.

Eliminando o medo e o ressentimento contra a polícia

Não tenho carteira de identidade por causa da perseguição do Partido Comunista Chinês contra o Dafa. Portanto, estou sempre preocupada em ser inspecionada. Um dia, um policial estava verificando cartões de identidade nas proximidades. Fiquei apavorada. Para me acalmar, alternei entre enviar pensamentos retos e estudar o Fa a tarde inteira.

Então, percebi que posso prejudicar outras pessoas por ter esse medo. E se esse oficial pedisse meu cartão de identidade? E se me prendesse por não ter um? E se realmente me prendesse, cometeria um crime contra o Dafa e seus praticantes. Isso não faria um mal a ele? Quando percebi isso, o medo de ser inspecionada pela polícia desapareceu e tudo ficou bem.

O Mestre disse:

“Quando você se confrontar com as tribulações, ter um coração de grande bondade e compaixão o ajudará a superá-las; ao mesmo tempo, meus Fashens cuidam e protegem você e protegerão sua vida; entretanto, você terá que passar pelas tribulações.” (“Eliminando carma”, em Falun Gong)

Guardava rancores contra os policiais que haviam me perseguido. Quando enviava pensamentos retos, pensava em fazê-los encontrar sua retribuição cármica em breve. Uma vez, li um artigo sobre um praticante que foi brutalmente torturado. Estava extremamente zangada. Naquela noite, sonhei que agarrava a garganta do capitão de segurança doméstica e tentava estrangulá-lo. Quando acordei, fiquei surpresa comigo mesmo.

O Mestre disse:

“Cultivadores não têm inimigos...” (“Girando a roda em direção ao mundo humano”, em Essenciais para progresso diligente III)

Senti que estava demasiado abaixo do padrão do Dafa.

Mais tarde, tive outro sonho: o mesmo capitão de segurança doméstica estava me perseguindo em uma moto. Quando me alcançou, a primeira coisa que disse foi: Por que você não me salvou durante todos esses anos?”

Fiquei chocada quando acordei e percebi que o sonho era uma dica do Mestre. Preciso ter compaixão e salvar os policiais! Desde então, mudei de atitude em relação a eles.

Olhando para dentro enquanto coopero com colegas praticantes

Chega de reclamar e culpar os outros

Quando um praticante local foi preso, o coordenador contratou dois advogados. Pensei que um era o suficiente e que não deveríamos desperdiçar dinheiro. Quando vi os dois advogados, fiquei tão chateada, que minha expressão facial mudou e senti um calafrio no meu corpo. Outro praticante viu que estava chateada e me disse que eu estava equivocada.

Eu me acalmei e disse ao Mestre em meu coração que não queria “ressentimento” nem “reclamação”. Através do meu olho celestial vi “ressentimento” e “reclamação” como duas entidades em forma de morcego, uma sobre a outra. Elas estavam ligadas a mim. Quando as duas trabalhavam juntas, podiam me controlar. Pedi ao Mestre para removê-las. Vi uma mão agarrá-las e tirá-las do meu corpo. Depois que foram removidas, senti-me quente e leve, e minha expressão voltou ao normal.

Eliminando a inveja e o apego ao "eu"

Outra vez, o coordenador não queria que participasse de uma reunião com os advogados. Esperei lá embaixo por eles. Quanto mais ficava sentada, mais desconfortável me sentia. Levantei-me e fui embora. Mas isso não parecia certo, então voltei.

Outra praticante sugeriu que estava com inveja. No começo, não concordei com ela. Então, pensei: “Só porque não concordo com o que o coordenador fez, isso não significa que estava contra o Fa”. Estava usando meu próprio padrão para julgar outros praticantes. Lembrei-me de cada incidente que achava que haviam se equivocado. Como resultado, o ressentimento se acumulava cada vez mais, e comecei a seguir os arranjos das velhas forças ao pensar e agir. Percebi que meus pensamentos negativos eram igualmente prejudiciais para o praticante preso. Estava causando cisões entre os praticantes. Não era isso resultado da inveja?

Eu disse ao Mestre em meu coração: “Essa inveja não sou eu. Não quero isso. Por favor, me ajude a me livrar disso”. Enviei pensamentos retos por mais de duas horas e vi essas substâncias ruins saindo de mim. Eu me senti péssima durante o processo, mas sabia que essa "inveja" estava me fazendo sofrer porque estava prestes a morrer.

No dia seguinte, li um artigo no site do Minghui. Uma praticante disse que, por muitos anos, as pessoas ao seu redor tiveram uma impressão muito boa dela. Inconscientemente, começou a se validar em vez do Dafa. A experiência dela me lembrou que eu havia formado uma noção similar do "ego". Julgava os outros baseada no meu padrão: “Se você cumpre com o meu padrão e concorda com minha compreensão do Fa, então você conhece o padrão do Fa. Caso contrário, você não segue o padrão do Fa”. Que ideia assustadora é essa?! O Fa é imenso e sem limites. O que entendo é apenas uma pequena porção do Fa.

Estava determinada a me livrar dessa noção. Depois de enviar pensamentos retos à meia-noite, comecei a limpar minhas próprias dimensões. Depois de duas horas, senti que muitas substâncias ruins haviam sido eliminadas.

Reconhecendo os pontos fortes dos outros

Depois de remover o apego à inveja, pude ver os pontos fortes de outros praticantes com mais clareza. Vi os corpos brilhantes de colegas praticantes em outras dimensões sentados em flores de lótus. Abaixo de cada um deles havia um corpo composto de seu carma e noções humanas. Esses corpos já eram muito pequenos – com apenas um metro de altura.

Quando minha mente se detinha nas deficiências de um colega praticante, via o carma e as noções humanas desse praticante foram colocadas em meu corpo de carma e noções. Como resultado, meu corpo cármico foi ampliado, minha natureza demoníaca se intensificou e os conflitos começaram com colegas praticantes e dificultaram o esforço de salvar seres sencientes.

Por outro lado, quando minha mente se concentrava nos pontos fortes de um colega praticante, meu corpo cármico encolhia. Sentia mais compaixão, as barreiras entre os praticantes desapareciam e mais pessoas eram salvas.

Uma manhã, pensei em três praticantes com quem estava tendo conflitos. Um por um, pensei em seus pontos fortes. De repente, vi inúmeros seres serem colocados nas minhas dimensões.

Uma voz na minha cabeça disse: “A graça do Buda é ampla e abrangente”. Fiquei profundamente tocada e pensei: “O Mestre salvou tantos seres sencientes quando deixei de lado meu apego”. Entendi o quanto é importante se cultivar bem; caso contrário, muitos seres sencientes teriam perdido a vida.

Mais pessoas salvas quando os praticantes cooperam bem

Um praticante local foi condenado a quatro anos e meio de prisão e outros dois praticantes foram forçados a sair de casa para evitar serem presos. Essas lições me forçaram a olhar para dentro. Encontrei muitos apegos, como competitividade, ciúmes, exibições e assim por diante.

Um por um, tentei me livrar desses apegos e quebrar as barreiras que me afastavam de outros praticantes. Então, quando tentamos contratar advogados para os praticantes presos, discutimos entre nós e estabelecemos um entendimento comum. Isso resultou em salvar mais pessoas no processo de resgate de praticantes.

Certa vez, soubemos que um praticante de uma cidade vizinha havia sido preso em outra cidade e estava sendo julgado. Nos pediram para encontrar sua família e ajudar a resgatá-lo.

Como o praticante preso trabalha em outras cidades há muitos anos, as pessoas em sua cidade natal não o conhecem nem a sua família. Vários praticantes enfrentaram muitos problemas e finalmente encontraram seus pais e filhos. Fui visitar sua família com outros praticantes. Levamos presentes de natal para eles. A princípio, eles suspeitaram de nós. Quando contamos a eles o objetivo de nossa visita, o casal de idosos ficou muito emocionado. Eu disse: “Não conheço seu filho. Mas estamos aqui para ajudá-lo”.

O praticante preso foi julgado na outra cidade com um advogado nomeado pelo tribunal e sem a presença de sua família. (Nota do editor: Os advogados nomeados pelos tribunais para os praticantes do Falun Dafa em meio à perseguição na China são instruídos a não defender sua inocência). A situação não parecia boa, mas não desistimos. Conversamos repetidamente com seus pais. Seu pai e os praticantes na outra cidade foram ao tribunal e descobriram quem eram o juiz e o advogado. Nós esclarecemos os fatos sobre o Falun Dafa ao advogado e enviamos-lhe materiais sobre o Falun Dafa.

Contratamos um advogado para o praticante preso, embora ele já tivesse passado por duas audiências. Estávamos determinados a não deixar o caso continuar e acreditávamos que o praticante deveria ser libertado. Quando o juiz se recusou a nos ver, decidimos enviar uma carta de apelação a várias agências e aproveitamos a oportunidade para salvar mais pessoas. O praticante preso escreveu um apelo, mas seu pai não o enviou por temer retaliação.

Percebemos que não esclarecemos os fatos com profundidade suficiente. Embora seu pai soubesse que o Dafa é bom, ele não entendia que praticar o Falun Gong era legal porque havia sido enganado pela propaganda do Partido Comunista Chinês. Então, explicamos esse fato com mais detalhes.

Pedimos ao pai que contasse como seu filho começou a praticar o Falun Gong e, como resultado, melhorou seu caráter (xinxing). Ele passou o dia inteiro escrevendo com cuidado. Também acrescentamos mais de uma dúzia de disposições legais, afirmando que praticar o Falun Gong não é ilegal. Ele ficou muito feliz com o rascunho final e assinou seu nome na carta de apelação. Nós o ajudamos a enviar cópias desta carta para várias agências governamentais.

Um dia, o pai recebeu um telefonema do Centro de Assistência Jurídica dizendo que eles haviam recebido sua carta e entrado em contato com o tribunal; o caso seria julgado novamente. Quando demos a notícia ao advogado, ele disse surpreso: “Isso não é possível! Isso nunca aconteceu antes em todo o país”. Sabíamos que o Mestre havia nos ajudado quando cooperamos bem.

Não nos livramos do advogado nomeado pelo tribunal para o novo julgamento, mas pedimos que ele não falasse durante o julgamento, e ele não o fez. Durante o julgamento, o juiz e o promotor também foram muito positivos. Todo o processo parecia harmonioso. O praticante preso foi libertado 15 dias depois.

Durante o processo de resgate, praticantes de diferentes cidades cooperaram incondicionalmente.

O Mestre disse:

“Em todas estas situações devem demonstrar a generosidade, a bondade e a amabilidade dos discípulos do Dafa. As coisas que são de responsabilidade de outro discípulo, também são de sua responsabilidade, e aquilo que concerne a você também concerne a ele.” (“Ensinando o Fa na Conferência do Fa em Washington, DC”)

Meu entendimento é que, quando os praticantes cooperam bem, podemos salvar as pessoas de maneira mais eficaz. A chave para cooperar bem é abandonar o ego e cultivar bem. O Mestre tem tudo planejado quando cooperamos bem.

Enquanto trilho o caminho de retornar ao meu verdadeiro eu, sou grata pela proteção do Mestre e pela ajuda dos colegas praticantes!