(Minghui.org) Em 25 de agosto, o documentário sobre a perseguição ao Falun Gong na China, Carta de Masanjia, ganhou o Prêmio de Melhor Documentário Internacional em Doqumenta, o Festival Internacional de Documentários de 2018 de Querétaro, México.

Exibição de “Carta de Masanjia” no Festival Internacional de Documentários de 2018 em Querétaro, México.

O documentário expõe os abusos e torturas no sistema de trabalho forçado na China. O protagonista Sun Yi, um praticante do Falun Gong, foi preso e detido ilegalmente em Masanjia, um dos campos de trabalho forçado mais famosos da China antes de 2013.

A carta de Sun Yi em Carta de Masanjia era um pedido de ajuda que vinha do outro lado do mundo. O filme está de acordo com a missão do Festival de Cinema de Doqumenta, “dar voz às histórias que não são ouvidas”, lançando uma luz sobre o lado mais sombrio e hediondo da China Comunista.

Masanjia é um campo de trabalho forçado na província de Liaoning, nordeste da China, onde Sun Yi ficou preso por 2,5 anos. Lá, ele suportou longas horas de trabalho árduo e tortura, como tentativas brutais de forçá-lo a desistir de sua crença.

Durante seu tempo em Masanjia, o Sr. Sun escreveu à mão mais de 20 cartas e as escondeu dentro das caixas de enfeites de Halloween que eles eram forçados a fazer para exportação no exterior. Uma de suas cartas foi encontrada por Julie Keith, uma mulher em Oregon, que postou a carta em seus sites de redes sociais, e logo a história ficou conhecida em todo o mundo.

Depois que Sun Yi foi libertado do campo de trabalho, ele participou da produção do documentário e arriscou sua vida para coletar mais evidências da perseguição do regime ao Falun Gong.

O produtor de filmes Sr. Fernando Flores é entrevistado após a exibição de “Carta de Masanjia”.

Os membros da audiência ficaram profundamente comovidos com o documentário, incluindo o produtor de filmes Fernando Flores. “Estruturalmente, o documentário é impecável e comovente ao mesmo tempo. Eu acredito que pode atingir muitas pessoas, tanto espectadores quanto telespectadores, e profissionais de cinema. É um documentário muito bem dirigido e bem feito. O personagem da história é um homem que incorpora uma coragem extraordinária, igual à pessoa correta que ele é. Eu acho que é um esforço enorme que deve ser apoiado tanto por aqueles que fazem parte da comunidade cinematográfica, como também pela sociedade em geral”, disse o Sr. Flores em uma entrevista após a exibição.

Priscila Carrera, organizadora do Festival de Cinema de Doqumenta.

Priscila Carrera, uma das organizadoras do 2018 Doqumenta Film Festival, comentou: “Acho muito admirável o personagem principal, porque definitivamente o seu espírito o sustentou nesse ambiente. Eu realmente gosto da parte em que ele diz: "Eu ainda não estou morto... então ainda posso resistir um pouco mais". Eu acredito que isto é admirável.