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Melbourne, Austrália: Oficiais eleitos e líderes comunitários condenam a perseguição ao Falun Gong na China

9 de agosto de 2018 |   Por um correspondente do Minghui em Melbourne, Austrália

(Minghui.org) Os praticantes do Falun Gong em Melbourne se reuniram em frente à Biblioteca Estadual, em 14 de julho de 2018, para aumentar a conscientização sobre a perseguição contra a prática na China, que dura 19 anos. Numerosos funcionários eleitos e líderes da comunidade discursaram no evento, elogiando os esforços dos praticantes do Falun Gong para ajudar a parar a perseguição.

Participação de praticantes do Falun Gong em frente à Biblioteca Estadual, em 14 de julho de 2018.

Segundo Fan, da Associação do Falun Dafa no Estado de Victoria, pelo menos 4.200 praticantes perderam suas vidas como resultado de tortura durante a custódia policial, desde que a perseguição começou em julho de 1999. Estima-se que o número real de praticantes mortos seja muito maior; mas o bloqueio de informações impede o seu conhecimento.

Exibisição anti-tortura que ilustra a extração forçada de órgãos na China.

“Mais de 600 praticantes do Falun Gong foram presos somente em maio passado, conforme documentado no site Minghui”, disse Fan, “Nosso evento de hoje é para informar ao público que a perseguição ainda continua até hoje. Esperamos que mais pessoas deem um passo à frente para ajudar a acabar com isso.”

Membro sênior do Partido Liberal: Partido Comunista Chinês precisa parar a supressão

Andrew Bush, membro sênior do Partido Liberal Australiano, discursou na manifestação.

Andrew Bush, um dos principais membros do Partido Liberal Australiano, também é um defensor dos direitos humanos. Ele disse que quando um praticante do Falun Gong é preso, seus pais, cônjuge, filhos, outros parentes, colegas de trabalho e vizinhos também são afetados negativamente.

Ele disse que os praticantes do Falun Gong são as pessoas mais gentis e bondosas que ele já viu. E que o Partido Comunista Chinês (PCC) precisa repensar o que fez e parar a repressão imediatamente.. Ele disse que todos nós testemunhamos a queda do comunismo nos países do Leste Europeu e que isso também pode acontecer na China. Ele espera ver a China como uma nação de liberdade e paz.

Tesoureiro Federal do Partido Trabalhista Democrático: digam não à brutalidade

Gerard Flood, Tesoureiro Federal do Partido Democrático Trabalhista.

Gerard Flood, Tesoureiro Federal do Partido Trabalhista Democrático, disse que o PCC é baseado em mentiras e violência. Como resultado, contradiz “Verdade-Compaixão-Tolerância”, os princípios do Falun Gong. É por isso que o ex-líder comunista chinês, Jiang Zemin, proibiu o Falun Gong e iniciou a perseguição em julho de 1999.

Flood pediu aos eleitores australianos que dissessem não à brutalidade, baseando-se no humanitarismo. Um exemplo é a próxima eleição federal, em que os eleitores podem influenciar os candidatos em questões-chave.

Líder comunitário vietnamita: discurso pela liberdade na China

Bon Nguyen, o presidente da Comunidade Vietnamita Vitoriana , ficou muito perturbado quando soube dos maus-tratos que os praticantes sofrem na China devido à sua fé. . Ele disse que os praticantes são muito pacíficos e são erroneamente reprimidos e violentados na China, o que inclui a extração forçada de seus órgãos quando ainda vivos para fins comerciais ilícitos.

Ele disse que a Austrália é uma terra de liberdade. Se todos permanecerem em silêncio diante do abuso dos direitos humanos, essa liberdade deixará de existir. Ele chamou mais pessoas para apoiar os praticantes do Falun Gong.

Repórter comunitário fala sobre a ajuda necessária da sociedade internacional

Esta manifestação também chamou a atenção da midia. David, da CBD News, disse que planeja reportar sobre o evento de hoje e falar às pessoas sobre essa bela meditação. Em particular, ele disse que reportará às pessoas como elas podem se informar sobre a perseguição que ocorre na China.

Ele disse que é importante para a sociedade internacional entender essa questão e ajudar o povo chinês a praticar livremente a sua crença. Ele disse que enquanto os praticantes continuarem seus esforços mais pessoas saberão disso.

Transeuntes sentiram a forte energia

Muitos transeuntes pararam para assistir à atividade.

Antes da manifestação, os praticantes também realizaram um desfile que cruzou as ruas comerciais e o bairro chinês. Muitos moradores e turistas ficaram impressionados com o desfile e a manifestação.

Janine Perez, estudante de pós-graduação da Universidade de Tecnologia de Sydney, jantava no bairro chinês com o namorado. Quando viu o desfile, ela ficou comovida e caminhou com os praticantes até chegarem ao seu destino.

"Eu pude sentir uma energia forte e é por isso que eu segui junto com eles", disse ela. Vendo as severas torturas a que os praticantes são sujeitos, ela ficou muito emocionada e considerou o evento de hoje muito importante para informar o público sobre a perseguição. "A brutalidade na China parece longe de nós aqui na Austrália", disse Perez, "Mas, eventos como esse conectam todos nós, ajudando as pessoas a saberem sobre isso e pensarem em como ajudar."

Ao ouvir o que aconteceu na China, o morador de Melbourne, Odin McDonald, assinou uma petição. “Essa perseguição é absolutamente errada. E me sinto mal por aquelas pessoas presas na China por causa de sua crença”, disse ele. Ele incentivou os praticantes a continuarem seus esforços para que mais pessoas soubessem sobre isso.

Ma e Yu, dois turistas da província de Liaoning, na China, estavam em Melbourne há três dias. Os dois ficaram contentes em conhecer os praticantes, já que não conseguem ver isso na China. “Eu gosto muito disso [manifestação]”, disse Yu.