(Minghui.org) Eu nasci em uma aldeia. O meu pai era mau humorado e muito violento, e eu era muito teimosa. Durante a minha infância, se eu não o obedecesse, ele me batia. Isso me fez desenvolver um grande ódio em meu coração e jurei sair de casa.

Depois que me formei em uma escola técnica, eu realizei o meu desejo de sair de casa. Eu fui designada para trabalhar em uma cidade a cerca de 320 quilômetros da minha casa.

Eu me casei. A personalidade do meu marido era pior que a do meu pai. Ele não conseguia controlar seu temperamento. Ele também não era um homem responsável. Eu ficava com raiva todos os dias e sofria de muitas doenças. Na época o nosso filho era muito jovem e eu me sentia impotente e sem esperança. Eu sentia tanta dor que ficava oscilando no limite.

Eu não conseguia mais tolerar nada fisicamente ou mentalmente. Eu era alérgica a medicamentos, então, para recuperar minha saúde, experimentei muitas práticas falsas de qigong sempre que ouvia alguém falar sobre seus efeitos. Tragicamente, estes eram todos qigong de animais possuídos. Eu fui indevidamente instruída a curar as doenças dos outros, mesmo eu tendo muitas. O meu rosto era escuro.

Então, um dia, eu tive a chance de pegar emprestado uma cópia do Zhuan Falun do meu colega de trabalho. Depois de ler o livro, eu soube que os tipos de qigong que eu tinha aprendido antes estavam cheios de possessão de animais. Eu fiquei determinada a aprender o Falun Gong.

Eu não levei isto seriamente até sofrer um acidente.

Um grande incêndio me desperta

Devido à minha fraca qualidade de iluminação, coloquei o Zhuan Falun na gaveta da minha escrivaninha depois de lê-lo apenas uma vez. Embora eu tivesse desistido das escolas de qigong com possessão de animais, eu não entendia o significado mais profundo do Zhuan Falun. Eu estava ocupada cuidando da minha casa e do meu filho todos os dias. No entanto, tive a sensação de que este livro era capaz de me proteger.

Um dia, teve um grande incêndio no meu local de trabalho à meia-noite. Eu trabalhava em um grande shopping que continha muita mercadoria inflamável. Toda a estrutura externa do prédio queimou do primeiro ao quinto andar.

Vários dias depois, funcionários de uma seguradora chegaram para verificar se algum registro contábil permanecia. Eu entrei com eles para dar uma olhada. Que tragédia! Toda a mercadoria fora destruída.

Eu subi para verificar meu escritório no quinto andar e ver se meu dinheiro e pertences pessoais sobreviveram. Enquanto caminhava pelo corredor, descobri que os escritórios estavam transformados em cinzas. Uma das minhas colegas de trabalho descobriu que seu colar de ouro e jóias haviam derretido.

Quando entrei no meu escritório, fiquei agradavelmente surpresa. Tudo estava bem; apenas a porta se incendiou. As mesas e armários não estavam danificados. Eu fiquei muito animada e disse aos meus colegas de trabalho: O “Zhuan Falun na gaveta da minha mesa, protegeu este escritório”.

Depois daquele grande incêndio, eu estava determinada a praticar o Falun Gong, mas não estava totalmente comprometida com o cultivo genuíno.

Um dia eu comecei a tremer. Senti frio, tive febre e não consegui dormir. Por vários dias eu vi um animal que parecia um coelho branco tentando possuir meu corpo, mas ele simplesmente não conseguia chegar até mim. Percebi que isso estava acontecendo porque eu tinha praticado um qigong de possessão de animais. Foi quando eu comecei a praticar seriamente o Falun Gong.

Forçando-me a olhar para dentro

O Mestre removeu o carma de doença para mim muitas vezes depois que comecei a praticar o Falun Dafa. Graças à proteção do Mestre, superei as tribulações do carma de doença uma após a outra. No começo eu não me sentia bem, como os outros praticantes. Eu estava sempre em estado de sofrimento.

O meu cérebro parecia uma bola dura e dolorida de carma, e eu sofria em cada segundo do dia. Parecia que meu cérebro estalava algumas vezes quando eu estava com muita dor. Enquanto eu me sentava em meditação, o meu rosto se retorcia e meu pescoço se enrijecia.

Tribulações familiares

Eu sofri com a perseguição que começou em julho de 1999. Eu fiquei detida duas vezes em um campo de trabalho forçado por mais de quatro anos devido à minha firme crença no Falun Dafa. A minha saúde piorou depois que fui libertada do campo de trabalho. Eu suportava fazendo os exercícios do Falun Gong para me manter viva.

O meu marido estava morando com outra mulher quando fiquei detida no campo de trabalho. Ele não educou nosso filho, nem cuidou bem dele. O meu filho vivia como um garoto sem lar e frequentemente ia morar com nossos parentes.

Eu não tinha sequer um centavo no bolso quando fui libertada do campo de trabalho. O meu local de trabalho havia me demitido e eu estava com problemas de saúde.

O meu marido nunca me visitou durante os quatro anos em que fiquei detida. Ele me amaldiçoava para os outros que perguntavam sobre mim. Eu queria deixá-lo, então pedi o divórcio. Ele concordou. O meu filho morava com meu marido porque eu não conseguia sustentá-lo.

Logo percebi que eu só estava considerando as minhas próprias necessidades na época. Eu nunca havia pensado em salvá-los. Por um longo período de tempo, não tive notícias sobre meu ex-marido e filho depois do divórcio.

Então eu ouvi sobre uma situação ruim em que meu ex-marido estava. Ele machucou alguém em um acidente de carro e teve que pagar uma grande indenização. Ele ficou com uma grande dívida - quase um milhão de yuanes. O meu filho não atendia as minhas ligações. Ele não me reconhecia como sua mãe, nem se comunicava comigo.

À medida que amadurecia no cultivo, percebi que não fiz bem pela minha família como um praticante do Dafa deveria fazer. Como praticante do Dafa, eu não praticava bem o cultivo. Como eu poderia salvá-los se não praticasse bem? Eu perguntei ao Mestre em meu coração: Eu tenho o desejo de salvar minha família. Por favor, Mestre me ajude.

Eu descobri que meu filho tinha ido morar em outra cidade e tinha uma loja lá. Eu planejei vê-lo, mas não sabia exatamente onde ele estava. No momento, uma mensagem surgiu em meu cérebro: o meu filho está morrendo e está à beira do desespero. Eu não tinha ideia de como encontrá-lo. Naquele momento, vi sobre minha mesa um acordo entre meu filho e outros e seu endereço estava incluído.

Eu fui para a cidade para procurar sua loja. Estava fechada quando eu finalmente a encontrei. Perguntei pela vizinhança e fui informada de que a loja estava fechada há dias. O meu filho apareceu depois de muitos dias. Ele estava relutante em me ver e perguntou por que eu viera. Eu disse a ele que estava preocupada, me importava com ele e queria vê-lo.

Eu o segui até a casa dele. Eu fiquei surpresa ao ver apenas garrafas vazias de álcool espalhadas pelo chão e malas. Eu queria cozinhar um pouco de comida para ele, mas ele me disse que não havia comida e não comia há vários dias. Ele disse que só queria acabar com sua vida. Eu me senti muito triste quando ouvi isso. Eu saí para comprar alguns mantimentos para ele.

Durante esse tempo, eu estive aprendendo a praticar o cultivo genuíno. Eu permiti que meu filho dormisse e jogasse todos os dias. Eu pude ver o seu estado mental seriamente degenerado. Eu sabia que só o Dafa poderia mudá-lo, então tentei contar a ele sobre os princípios do Falun Dafa quando ele estava calmo. Eu disse a ele que o Dafa poderia mudar o seu destino. Ele respondeu rudemente: "Mesmo que o que você disse fosse verdade, eu preferiria sofrer do que aceitar suas coisas".

Quando ele ouviu que outro praticante estava vindo me ver, ele exigiu que eu devolvesse suas chaves e me pediu para sair. Eu fiquei muito triste e decidi voltar para casa na manhã seguinte.

Depois que fiz os exercícios na manhã seguinte, adormeci. Eu vi essa cena em um sonho: o quarto do meu filho estava cheio de uma pilha de picolés congelados. Duas pessoas entraram com um "grande bolo", cuja pronúncia em pinyin chinês é "dan gao", que soa o mesmo que o caracter para "melhorar".

Eles insistiram que eu ficasse e comemos juntos. Ambos tinham o mesmo sobrenome, Liu, que soa o mesmo que o caractere chinês para “ficar”. Eu entendi que o Mestre estava me dando uma pista de que eu deveria ficar e me aperfeiçoar em vez de ir embora. Picolés congelados simbolizavam um coração congelado que precisava de tempo para derreter. Eu fiz o café da manhã para meu filho e não mencionei ir embora. O meu filho também não mencionou.

Eu fiquei por mais dez dias e não tentei mais mudá-lo. Sempre que eu tinha tempo, saía para esclarecer a verdade às pessoas sobre o Falun Dafa. Eu sabia que tinha grandes problemas no cultivo, então tive que estudar o máximo possível o Fa e melhorar meu entendimento sobre os princípios do Fa.

O meu filho ainda ficava jogando o tempo todo. Eu pensei que seria melhor se ele pudesse voltar a morar comigo. Então decidi discutir com meu ex-marido se era possível fazê-lo. Eu voltei para minha cidade e visitei os meus sogros. Nós não nos víamos há vários anos. Eles me trataram com hospitalidade e me convidaram para entrar.

Acontece que o meu ex-marido voltou naquele momento. Ele ficou furioso quando me viu. Ele pegou uma faca da cozinha e disse que me mataria. O meu sogro segurou-o com uma mão e lhe deu um tapa no rosto com a outra mão. A minha sogra também tentou detê-lo enquanto gritava comigo: "Corra!"

Eu fugi e peguei um ônibus. Eu estava tão nervosa e tonta que perdi a minha parada. Demorou muito para eu encontrar o caminho de casa.

Praticando o genuíno cultivo e identificando os meus apegos

Ajoelhei-me diante da foto do Mestre enquanto minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto. Eu orei ao Mestre por ajuda. “O que há de errado comigo, sua discípula? Eu realmente quero cultivar bem. Não importa quão difícil seja, sua discípula quer continuar seguindo em frente. Eu quero salvá-los. Por favor, me dê uma dica e me ilumine, Mestre.

No dia seguinte, li um artigo on-line sobre a experiência de cultivo de uma praticante. O marido dessa praticante costumava bater, xingar e jogava o tempo todo. Ela mudou a si mesma e continuou tratando seu marido com compaixão, sem qualquer ódio ou reclamação. Logo o marido dela mudou. Depois de ler esse artigo e estudar o Fa, comparei isso a mim mesma e finalmente descobri o meu problema.

Eu me concentrei no meu "eu" durante anos no cultivo. Eu reduzi o significado do cultivo. “Eu quero cultivar” é mais importante que qualquer outra coisa. Ninguém poderia atrasar meu cultivo. Ninguém poderia afetar meu cultivo. Eu pensei que o cultivo era a coisa mais importante. Eu determinava, descartava, excluía, me distanciava e desistia do que quer que interferisse no meu cultivo. Eu fui ao extremo no cultivo, na medida em que até mesmo a minha validação do Fa era baseada no egoísmo. É por isso que sempre tive problemas.

Quanto aos meus relacionamentos familiares, nunca pensei que tivessem aparecido por causa do meu cultivo. Os seus problemas estavam todos relacionados a mim. Eles eram meus espelhos. Eu deveria ter olhado para dentro para identificar meus problemas, mas eu não me cultivei. A situação sem esperança deles me despertou: comecei a olhar para dentro para identificar meus apegos e encontrei muitos deles.

Olhei profundamente para dentro sobre o meu marido; eu o desprezava, não importava o que ele fizesse. Eu tinha a mesma mentalidade em relação ao meu filho. Isso não é típico de inveja?Eu não me cultivei. Quanto mais eu os desprezava, pior as velhas forças os faziam. Se eu continuasse no caminho atual de não me cultivar, as velhas forças os empurrariam para o desespero e finalmente os arruinariam.

Essas tribulações familiares me fizeram perceber que o meu cultivo havia se desviado do Dafa. Eu tinha um sério problema de inveja e não tinha motivos para falar sobre consumação no cultivo. De repente eu me iluminei até o ponto: não há nada errado com minha família ou meu filho. Fui eu quem não seguiu o caminho correto no cultivo. Eu não me cultivei bem e empurrei seres sencientes para uma situação ruim. Depois dessa constatação, concentrei-me no meu cultivo pessoal.

O meu filho foi morar em Pequim. Mais uma vez eu olhei para ele e pensei que eles não poderiam fazer nada bem, não importava para onde eles fossem. Eu me tornei ciente do mau pensamento imediatamente, o peguei e o desintegrei. Conversei solenemente com as antigas noções: Todos os meus seres sencientes vêm para se assimilar com o Fa e serem salvos. Eles estão nas mãos do meu Mestre. O destino da minha família e do meu filho será arranjado pelo meu Mestre. Quem interfere está cometendo um crime.

Eu coloquei minha família como meus espelhos e considerei salvá-los como meu objetivo. Sempre que eles tinham problemas, olhava para dentro imediatamente para encontrar falhas em mim mesma. Eu já não reclamava nem culpava eles. Eu os tratei bem e silenciosamente os ajudei.

O meu filho entra no caminho certo e meu marido muda sua atitude

Durante anos o meu filho não me visitava. Então, quando voltou de Pequim veio me ver. Eu disse a ele que iria visitar minha mãe em alguns dias. Ele disse: “Mãe, não vá este ano. Eu vou morar com você quando conseguir um tempo.”

Neste momento entendi os ensinamentos do Mestre:

“O cultivo depende do próprio indivíduo, o gong depende do mestre.” (Primeira Palestra, Zhuan Falun)

O meu filho não veio me ver por anos, mesmo quando eu pedi a ele para vir, mas quando eu me corrigi, ele veio sem o meu convite.

O meu filho estava na casa dos trinta na época. Ele nunca discutia sobre suas namoradas comigo, nem me falava se havia encontrado alguém para casar. No entanto, ele voltou a me visitar novamente e compartilhou sua boa notícia: “Mãe, eu encontrei uma menina muito boa. Ela acabou de se formar na faculdade. Ela quer te conhecer."

Eu percebi que meus seres sencientes iriam para o caminho certo quando eu mudasse minhas noções. Durante esse período, os meus sogros se mudaram para uma casa nova e deram sua antiga casa para meu filho.

Cerca de meio ano depois o meu filho me disse que ia se casar. Eu fiquei pensando em como me comunicaria com meu ex-marido no casamento do meu filho. Eu perguntei ao meu filho: "Você acha que eu deveria ir ao seu casamento?"

Ele disse: "Vou discutir isso com o papai".

Um dia, meu ex-marido veio me visitar. Eu ainda estava um pouco preocupada com o nosso relacionamento. Eu não o odiava mais. Eu só queria salvá-lo.

Desta vez, sua atitude foi completamente diferente. Ele expressou seus sinceros agradecimentos pelos meus sacrifícios pelo nosso filho. "No casamento de nosso filho, você terá um papel fundamental como membro da família", ele disse para mim. "Por favor, convide todos os parentes da família de sua mãe para virem e também seus colegas praticantes."

Ele ainda não conseguia entender os praticantes do Dafa e me disse para lembrar aos praticantes de não dizerem nada relacionado ao Falun Gong no casamento. Aproveitei a oportunidade para contar alguns fatos sobre o Falun Gong. Ele não disse nada, apenas sorriu e saiu.

Olhando para dentro para me retificar ainda mais

Vários dias antes do casamento do meu filho, eu sentia a minha cabeça muito desconfortável. Eu mal conseguia tolerar a dor. A minha cabeça tremia de dor. Eu me perguntava como eu poderia ir ao casamento do meu filho, se continuasse assim. Como eu poderia validar o Fa assim?

Um dia, meu ex-marido me ligou e me culpou por alguns problemas com as roupas de casamento de nosso filho. Finalmente ele me disse para não ir ao casamento do meu filho. Eu estava muito calma enquanto o ouvia pelo telefone.

Depois que ele desligou, comecei a olhar para dentro para identificar meus problemas que não estavam alinhados com o Fa. Eu me senti muito enganada, mas ainda me considerava uma praticante. Eu pensei nos ensinamentos do Mestre:

“No cultivo, quando você tem problemas com alguém ou quando os outros o maltratam, há dois tipos de situação: uma é que você maltratou essa pessoa em uma vida anterior. No entanto, ainda assim seu coração se desequilibra: “Como você me trata assim?!” Então por que você a tratou daquela forma no passado? Você argumenta que naquela época não sabia disso e que esta vida não tem nada a ver com as anteriores, porém isso simplesmente não funciona. Além disso, há outro ponto: os conflitos envolvem a questão de transformação do carma, portanto, ao lidarmos com conflitos específicos, devemos ser indulgentes em vez de agirmos como uma pessoa comum.” (Quarta Palestra, Zhuan Falun).

Eu sabia que tínhamos relacionamentos predestinados ruins de encarnações anteriores. Quando brigamos antes, ele me disse: "Eu me vinguei".

Nós nos tratávamos como inimigos quando morávamos juntos. Eu sou grata por praticar o Falun Dafa durante esta vida, para que eu possa resolver benevolentemente esses maus relacionamentos predestinados. Eu pensei que poderia tê-lo machucado muito em vidas passadas, então não importava como ele me tratasse, eu o trataria com a mentalidade de um praticante. Eu enviei um pensamento: deixe que nosso relacionamento ruim anterior seja resolvido benevolentemente no Dafa.

À meia-noite, senti um campo de energia muito forte enquanto enviava pensamentos retos. Eu continuei enviando pensamentos retos, mas perdi a consciência mais tarde. Acordei por volta da 1h da manhã. Eu fiquei deitada lá de bruços, e houve um grande impacto na minha cabeça. O meu rosto estava coberto de baba, mas me senti muito leve e não me sentia mais desconfortável.

Eu sabia que o Mestre me ajudara a pagar minhas dívidas de vida. Depois disso, meu ex-marido nunca mencionou sobre não me permitir comparecer ao casamento de nosso filho.

Os parentes entendem os fatos sobre o Falun Dafa

O meu ex-marido tratou meus parentes e praticantes com hospitalidade no casamento. Ele estava muito feliz.

Seus parentes também mudaram de atitude em relação a mim. Quando fui assediada pela polícia local, o meu cunhado foi à delegacia de polícia em meu nome.A minha cunhada me ajudou a cuidar do meu neto. O meu sogro de 90 anos me levou comida e entendeu o que eu estava fazendo. Todo o ódio, desprezo, rejeição e resistência anteriores desapareceram.

Alguns de meus parentes aceitaram os fatos sobre o Falun Dafa, mas a maioria não aceitou. Isso não me incomoda mais, pois sei que a grande compaixão do Dafa acabará por salvá-los. O gelo precisa de tempo para derreter. O comportamento de um praticante é uma ótima maneira de mostrá-lo. Eu devo me considerar uma verdadeira cultivadora, olhar para dentro e retribuir o ódio com a virtude. Todos os seres sencientes vieram para serem salvos, especialmente os membros da família dos praticantes do Dafa. Eu acredito que eles serão eventualmente salvos pelo Dafa.

Cultivando-me e dissolvendo tribulações

O meu neto nasceu em janeiro de 2016. A minha nora disse que viria morar comigo porque sua casa estava sendo reformada e estava cheia de odores terríveis. Durante esse período, a polícia veio à minha casa para me assediar. Saí de casa e aluguei um novo lugar.

Quando voltei para casa na véspera de Ano Novo, o meu filho e minha nora estavam saindo e perguntei por que estavam se mudando.

A mãe da minha nora disse que era porque o bebê ficava chorando na minha casa. Eu disse a minha nora para dizer "Falun Dafa é bom" para o bebê. Ela não disse nada e saiu da minha casa. Eles se mudaram muito rápido. Eu poderia dizer pelas suas expressões que algo havia acontecido. Passei a véspera de Ano Novo sozinha em casa.

À meia-noite da véspera de Ano Novo, o meu filho entrou e gritou comigo com queixas e culpas. Ele me disse para nunca mais ir a sua casa. Eu não fiquei comovida, mas escutei-o com calma enquanto olhava para dentro e desintegrava os elementos malignos por trás dele. Ele saiu depois de sua explosão. Eu não tinha ideia do que havia acontecido com eles para ele falar comigo desse jeito.

O meu filho voltou cerca de meia hora depois. Ele se ajoelhou na minha frente com lágrimas escorrendo pelo rosto e se desculpou. Perguntei o que havia acontecido e ele me contou toda a história.

Ele disse que seu bebê chorava todas as noites. Eles não conseguiram acalmá-lo. A minha nora foi para uma cartomante e foi dito que era por minha causa.O meu filho disse: “Mãe, eu sei que eles te enganaram - eles simplesmente não são confiáveis. Apenas não vá ver meu bebê.

Depois que meu filho saiu, me acalmei e olhei para dentro para identificar meus problemas. Devido ao assédio da polícia local, o meu próprio campo dimensional não estava claro. Eu não estudava bem o Fa, nem enviava pensamentos retos o suficiente.

Eu me perguntei como eu poderia atrair videntes para mim. Então eu entendi: eu costumava ler alguns livros sobre adivinhação e muitas vezes indicava seus nomes aos outros. Quando meu neto nasceu, eu queria dar para o bebê um nome de sorte, mas minha nora recusou.

Eu percebi que isso não estava alinhado com o Fa e era uma questão muito séria de “praticar apenas um caminho de cultivo”. Eu ainda carregava mensagens antigas de outras escolas em minha mente. Embora eu não as tenha usado depois de praticar o Falun Dafa, não as removi ou as limpei seriamente. O mal aproveitou minhas brechas para causar problemas e impedir que meus seres sencientes fossem salvos.

Eu continuei olhando para dentro e descobri muitos outros problemas. Eu não reclamei para ninguém. Em vez disso, sentei-me para enviar pensamentos retos. Depois de um tempo, senti como se meu coração tivesse pulado para a minha garganta e então eu perdi a consciência.

Acordei por volta da 1h da manhã. A minha cabeça caiu sobre o canto da cama. Percebi que devo ter tido muitas convulsões. Outro "eu" que estava cheio de carma havia morrido. O Mestre me ajudou a pagar uma dívida novamente. Eu senti muita gratidão ao Mestre.

Essas coisas me aconteceram muitas vezes desde que comecei a praticar o cultivo. Eu não sabia quanto carma eu tinha acumulado em vidas anteriores. O "eu" que estava cheio de carma já morreu muitas vezes e a cada vez o Mestre me trouxe de volta à vida. Agora eu sei porque eu sempre chorava quando comecei a prática de cultivo. O meu lado conhecedor viu o que o Mestre tinha feito por mim. Eu nunca poderei agradecer ao Mestre o suficiente!

Eu pensei que não importa quantos apegos eu tivesse, eles não podem se tornar desculpas para os maus elementos impedirem seres sencientes de serem salvos. Eu nunca vou desistir de salvá-los.

De vez em quando, eu comprava presentes quando visitava a família do meu filho. No começo, eles eram frios comigo.

Eles não me mostraram o bebê e eu também não pedi para ver o bebê. Eu tinha uma conversa rápida com eles e depois ia embora. Eu ficava muito triste no meu caminho de volta para casa. É fácil falar sobre não ser movida por palavras desrespeitosas, mas meu coração ficou muito comovido com suas expressões frias. Às vezes eu não conseguia segurar minhas lágrimas escorrendo.

Eu olhei para dentro para descobrir por que eu não estava me sentindo bem. Eu estava preocupada em salvar minha imagem, a vaidade e o respeito próprio. Eu sempre atribuí grande importância a essas coisas. Porque eu não os deixei ir, eles aumentaram e ficaram mais sérios do que nunca. Eu sabia que não podia mais segurar esses apegos.

Continuei visitando meu filho e sempre levava presentes. O meu objetivo era salvá-los. Gradualmente, eles deixaram de ficar tão frios comigo. Durante uma visita em abril, a mãe de minha nora me disse: “O bebê chorou tanto porque teve uma dor de estômago. Ele está bem agora, depois de tomar um remédio chinês.

Depois disso, eles me permitiram segurar o bebê. Em pouco tempo eles começaram a me receber com hospitalidade. A brecha entre nós desapareceu. Eu lhes contei alguns fatos sobre o Falun Dafa quando eles pareciam felizes. Os pais da minha nora eram muito educados e respeitosos comigo.

A mãe lembrou a minha nora para me tratar bem. “Se a sua sogra chegar ao meio-dia”, ela disse, “você deve preparar o almoço para ela”. A partir daí, sempre que eu ia visitá-los, minha nora preparava comida para mim quando chegava a hora do almoço.

O meu filho e minha nora mudaram-se para outra cidade e deixaram o filho aos cuidados dos pais de minha nora. Eu ia lá várias vezes por semana para ajudá-los.

Uma vez meu neto teve febre. Eu disse "Falun Dafa é bom" para ele de novo e de novo. Pedi à mãe da minha nora que tocasse as gravações do Fa do Mestre durante a noite. Ela baixou no aparelho de som e tocou as gravações ao lado do bebê durante todo o dia e a noite toda.

Resoluções benevolentes

Para aqueles seres sencientes que tiveram um mau relacionamento predestinado conosco durante muitas encarnações, nós podemos salvá-los somente quando seguimos os princípios do Dafa. Eu sempre lembro dos ensinamentos do Fa do Mestre sobre como resolver as coisas com benevolência. O Mestre disse:

“Então, de quem é a culpa afinal de contas? Se vocês querem que eu diga, a culpa não é de ninguém. Todas as vidas inseridas nos princípios do ciclo de “formação-estabilidade-degeneração-destruição” passam por isso porque a sabedoria do Universo é insuficiente. Por isso eu penso que a melhor maneira é que todas as vidas resolvam tudo benevolentemente! Não importa quem é o devedor ou quem é o credor, que todos parem de cobrar suas dívidas, pois todos são pecadores. Com todos desistindo de cobrar as dívidas, e todos resolvendo as coisas benevolentemente entre si durante a retificação do Fa e caminhando para o futuro: como isso seria maravilhoso! (fortes aplausos) As vidas com certeza iriam apreciar isso, todos seriam felizes e isso é o que eu queria fazer desde o início.” ("Ensinando o Fa na Conferência da Região da Grande Nova York, 2013")

O que eu compartilhei é apenas uma pequena parte do meu caminho de cultivo, mas essas pequenas mudanças fizeram uma grande diferença na minha vida. Se eu tivesse encontrado essas coisas antes de cultivar, não sei se ainda estaria viva. O que ajuda um discípulo do Dafa a dissolver essas tribulações? É o Dafa. O que constantemente amplia o coração de um discípulo do Dafa para ser grande o suficiente para tolerar o que é intolerável e retornar reclamações com virtudes é apenas o Dafa.

O Dafa me salvou e me deu tudo, e isso é tudo para um discípulo do DaFa. Como discípulo do Dafa, só posso seguir o Mestre de perto e ter em mente os ensinamentos do Mestre:

“Quando há problemas, conflitos, dificuldades e tratamento injusto, ainda se pode buscar em si mesmo e olhar para dentro de si mesmo, e isso é cultivo verdadeiro, somente assim se pode melhorar continuamente, somente assim se pode caminhar retamente no caminho do cultivo, somente assim se pode ir à Consumação! ”(Uma Mensagem de congratulações à Conferência do Fa de Taiwan)

“Somente cultivando bem a si mesmo é que vocês conseguirão cumprir suas missões como discípulos do Dafa. ”(Uma saudação à Conferência do Fa da América do Sul)

Obrigada, grande Mestre, por sua compaixão e graça!