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Relatório do Minghui: mais 25 vidas são perdidas na perseguição ao Falun Gong, no segundo semestre de 2017

9 de fevereiro de 2018 |   Por um correspondente do Minghui na China

(Minghui.org) Vinte e cinco cidadãos chineses perderam a vida no segundo semestre de 2017, por se recusar a renunciar ao Falun Gong - uma prática para mente e corpo, que é perseguida pelo regime comunista chinês há quase 19 anos.

Com 17 mortes relatadas no primeiro semestre do ano passado, esse número eleva o número de mortos em 2017 para 42.

Devido ao bloqueio de informações feito pelo regime comunista chinês, o número real de praticantes que morreram na perseguição provavelmente é muito maior do que o confirmado.

Uma lista detalhada dos 17 praticantes que morreram no primeiro semestre de 2017 está incluída em um relatório anterior. Este relatório enfatiza os 25 que faleceram no segundo semestre de 2017.

Sete dos praticantes falecidos morreram sob custódia, enquanto cumprem os termos de prisão ou estão à espera de serem indiciados. Os 18 restantes faleceram depois que foram libertados, após as últimas prisões nos últimos anos.

Dezenove das vítimas foram condenadas a prisões que variam de 1,5 a 10 anos. O Sr. Huang Guodong, de Mudanjiang, província de Heilongjiang, sofreu dez anos de torturas, enquanto estava preso por sua fé. Ele nunca se recuperou das lesões e dos problemas de saúde depois que ele foi libertado em 2011. Ele faleceu em 31 de outubro de 2017, aos 66 anos.

Os praticantes eram de 11 províncias e de uma cidade (Tianjin). A província de Liaoning relatou 6 óbitos, seguidos por Anhui e Gansu (cada uma com 3), Henan, Jilin, Shandong e Sichuan (cada uma com 2), e Tianjin, Hunan, Jiangsu, Heilongjiang e Guangdong (cada uma com 1).

Mulher de Shandong morre dias após a sua prisão

Xing Ximei, do condado de Yi'nan, província de Shandong, foi presa em 7 de novembro de 2017. Ela morreu poucos dias depois no hospital local. Sua família foi proibida de tirar fotos de seu corpo ou pedir uma autópsia independente. Até a data, eles não receberam uma explicação oficial sobre a causa de sua morte.

Autoridades afirmam que a morte da mulher de Liaoning

Yu Baofang, da cidade de Anshan, província de Liaoning, morreu em 17 de julho de 2017, dia em que foi levada para um hospital local. Duas semanas antes, a Sra. Yu, seu marido e seu filho foram presos por se recusarem a renunciar ao Falun Gong.

Seu marido, o Sr. Wang Dianguo, ainda está ilegalmente detido e não viu sua esposa desde a sua prisão. As autoridades nunca o informaram diretamente da morte de sua esposa, nem lhe permitiram fazer arranjos funerários. Ele está atualmente em greve de fome como forma de protesto.

Seu filho, o Sr. Wang Yu, foi levado ao Hospital Zhangda para ver sua mãe, depois que ela faleceu. No entanto, ele foi proibido de chegar perto dela, nem teve permissão de tocá-la. Ele foi libertado no dia seguinte, 18 de julho.

O centro de detenção não possuía nenhum documento sobre o tratamento de emergência da Sra. Yu no hospital, nem teve um atestado de óbito que citou a causa da morte.

Província de Sichuan: dois praticantes do Falun Gong morrem sob custódia, antes do ano novo - seus corpos foram cremados sem consentimento familiar

A Sra. Yan Hongmei, de Chengdu, província de Sichuan, foi presa em 4 de agosto de 2014 e condenada a cumprir 4 anos na Prisão Feminina de Chengdu. Ela desenvolveu câncer, mas lhe foi negada a liberdade condicional médica. Ela morreu no hospital da prisão em 28 de dezembro de 2017. As autoridades da prisão alegaram que iriam cremar seu corpo imediatamente, se ela morresse sob custódia. Suas ameaças se materializaram após sua morte.

A Sra. Hu Xia, de Chongzhou, província de Sichuan, foi presa em 18 de julho de 2015 e condenada por tempo indeterminado a permanecer na Prisão de Longquan (embora sua condenação exata continue a ser investigada). Ela foi brutalmente torturada e possivelmente drogada. Ela morreu no hospital da prisão em 19 de dezembro de 2017, aos 55 anos.

Homem de Tianjin é torturado até morte no centro de detenção

O Sr. Yang Yuyong, de Tianjin, foi preso em 7 de dezembro de 2016 e morreu sob custódia em 11 de julho de 2017.

Informantes disseram que o Sr. Yang foi brutalmente torturado no centro de detenção local. O policial Liu Jiangang deu uma bofetada em seu rosto e depois 13 reclusos o espancaram de uma só vez, até que ele desmaiou. Eles também o abusaram sexualmente, beliscando seus órgãos genitais e mordendo seus mamilos.

Quando a polícia entregou o Sr. Yang ao hospital, às 15h40, em 11 de julho, os médicos disseram que seus órgãos já estavam falhando. Sua família não foi informada até as 18h daquele dia. Quando chegaram ao Hospital de Medicina Chinesa de Wuqing, viram policiais por toda parte. Eles também observaram que o Sr. Yang não estava mais respirando e que seu corpo estava preto-azulado.

Um homem da província de Anhui morre de derrame após permanecer 4 anos na prisão

O Sr. Ye Guangping, da cidade de Liuan, província de Anhui, foi preso em 7 de setembro de 2015 e condenado meses depois a 4 anos de prisão. Ele foi transferido para a Prisão da Cidade de Suzhou em outubro de 2016.

Sua família foi avisada em 8 de outubro de 2017 que "no início desse dia ele, de repente entrou em coma, devido à pressão alta, e foi levado às pressas para o Hospital Wanbei".

O Sr. Ye faleceu cinco dias depois. Sua família observou que suas costas estavam roxas, mas as autoridades da prisão proibiam-na de tirar fotos ou revisar seus prontuários médicos. Uma autópsia autorizada pela prisão alegou que não havia provas de que ele tivesse sido espancado.

Major do Exército morre devido a abusos durante a segunda prisão por sua fé

O Sr. Wang Youjiang, um major do exército na cidade de Lanzhou, província de Gansu, foi submetido a várias formas de abuso desde a sua admissão na Prisão de Lanzhou em 17 de março de 2014. Ele foi muitas vezes espancado, eletrocutado com bastões elétricos, obrigado a trabalhar sem pagamento, forçado a permanecer por longos períodos privado de sono e de uso de banheiro, e tevenegadas visitas de familiares e de comprar itens na prisão. Às vezes, os guardas da prisão só lhe davam um pão cozido no vapor e um copo de água durante vários dias.

Quando o Sr. Wang protestou contra o tratamento desumano, ele foi colocado em confinamento solitário e teve presos monitorando-o 24 horas por dia. Ele foi proibido de se comunicar com qualquer outro detido.

O abuso de longo prazo teve um impacto na saúde do Sr. Wang. Ele teve uma hemorragia cerebral em 2 de julho de 2015 e foi levado às pressas para o hospital local. As autoridades da prisão não informaram sua família até o hospital ter emitido um aviso sobre sua condição crítica dez dias depois.

Um líder da equipe responsável pelo Sr. Wang enganou sua família fazendo-a assinar um formulário de consentimento, prometendo-lhes uma visita ao Sr. Wang. Sua família assinou o formulário, mas nunca teve o direito de ver o seu ente querido no hospital. Eles descobriram depois que o lado esquerdo do corpo do Sr. Wang ficou paralisado após o acidente vascular cerebral e que ele estava totalmente incapacitado.

O pai do Sr. Wang recebeu um telefonema da prisão em 24 de junho de 2017, informando que o Sr. Wang acabara de ter uma grande hemorragia. O idoso correu para o hospital e viu seu filho morrer uma semana depois, no dia 1 de julho.

Um homem de Anhui morre dez dias depois de ser libertado

O Sr. Li Mingxiang, do condado de Linquan, província de Anhui, foi preso em 29 de maio de 2017. Sua pressão arterial atingiu níveis perigosamente altos durante sua detenção, mas ele não foi libertado até o dia 9 de julho. Ele morreu dez dias depois.

Um homem de Liaoning morre três semanas depois de ser libertado da prisão

Um homem de 63 anos, na cidade de Shenyang, província de Liaoning, morreu três semanas depois de cumprir seu termo de prisão por três anos.

O Sr. Lu Yuanfeng foi preso em 19 de novembro de 2014, depois de ser denunciado pela distribuição de materiais que expõem a perseguição do regime comunista chinês ao Falun Gong.

Ele logo foi condenado a três anos de prisão. Os guardas da Prisão de Benxi o espancaram, eletrocutaram-no com bastões elétricos e o forçaram a ficar agachado por longos períodos de tempo. Visitas familiares foram proibidas.

O Sr. Lu, mais tarde, sofreu um acidente vascular cerebral, mas a prisão se recusou a prestar atenção médica adequada. Sua família notou que ele tinha a fala prejudicada e não conseguia andar bem, quando o buscaram no dia 19 de novembro de 2017.

De repente, ele entrou em coma, no dia 9 de dezembro, e morreu horas depois.

Uma mulher de Hunan morre um mês depois de ser condenada à prisão

Uma residente do condado de Shimen, província de Hunan, morreu apenas um mês depois de ter sido condenada a três anos de prisão por se recusar a renunciar ao Falun Gong.

A Sra. Zhu Guilin, de 53 anos, foi repetidamente detida por sua fé, desde que a perseguição começou, em 1999. Seu marido se divorciou dela sob pressão e seu empregador a demitiu de seu emprego.

A última prisão da Sra. Zhu ocorreu no final de julho de 2017, quando ela foi pega fazendo compras no supermercado. A polícia a levou para o centro de detenção local no dia seguinte, mas eles tiveram que liberá-la sob fiança quando seu exame médico exigido indicava pressão sanguínea inusitadamente alta. Entretanto, eles colocaram dois agentes junto à sua casa para observá-la de perto. Dez dias depois, o tribunal local a condenou a três anos de prisão.

Enquanto sua pressão arterial permanecia alta,foi-lhe permitido um adiamento no cumprimento de sua sentença. No entanto, os agentes permaneciam ao lado de sua casa.

A condição da Sra. Zhu continuou a piorar; então, ela teve um acidente vascular cerebral e faleceu em 31 de agosto.

Uma mulher de Henan não é libertada até estar à beira da morte; mas falece em breve depois de voltar para casa

Uma mulher em Zhoukou, província de Henan, condenada à prisão por sua fé, morreu menos de dois meses depois de estar em liberdade condicional médica.

A Sra. Qi Suhua, de cerca de 55 anos, foi presa no final de 2016 por se recusar a renunciar ao Falun Gong. Esta não era a primeira vez que ela tinha sido alvo por sua fé.

Primeiro, ela foi presa em 2013 e não foi liberada até que foi forçada a pagar uma multa de 5 mil yuanes. Dois anos depois, ela foi presa pela polícia, que exigiu mais de 90 mil yuanes em troca de sua libertação.

A Sra. Qi foi condenada à prisão após sua última detenção, embora seu verdadeiro mandato de prisão ainda devesse ser investigado.

Os guardas da Prisão Feminina de Xinxiang torturaram a Sra. Qi regularmente. Sua saúde rapidamente se deteriorou, e ela foi libertada em junho de 2017, à beira da morte.

A Sra. Qi permaneceu hospitalizada por mais de um mês após sua libertação, mas era muito tarde. Ela morreu logo depois. A família da Sra. Qi foi ameaçada para não divulgar detalhes de sua morte para outros.

Mãe falece uma semana depois de ser colocada em liberdade condicional médica; filho é preso e impedido de buscar justiça para sua mãe

Uma residente de Lanzhou, província de Gansu, que ficou presa por resistir a renunciar à sua fé, não foi libertada em liberdade condicional médica até que ela estivesse em estado crítico. Ela morreu sete semanas depois, e seu filho foi preso, no intuito de impedi-lo a buscar justiça por ela.

A Sra. Sheng Chunmei e seu marido, o Sr. Chen Deguang, foram presos em 6 de novembro de 2011 por se recusarem a renunciar ao Falun Gong. Cada um deles foi sentenciado a nove anos de prisão, em 9 de agosto de 2013.

Sheng foi severamente torturada na Prisão Feminina da Província de Gansu, e sua saúde rapidamente se deteriorou. Ela sofria de inflamação da vesícula biliar, hipertensão arterial e diabetes, mas a prisão repetidamente negou seus pedidos de liberdade condicional médica. Ela entrou em coma em maio de 2017 e foi enviada para a sala de emergências. Mesmo assim, as autoridades da prisão disseram à sua família que ela não estava doente o suficiente para se qualificar para liberdade condicional médica.

Vários meses se passaram e a Sra. Sheng chegou à beira da morte. As autoridades da prisão finalmente a libertaram, em liberdade condicional médica, em 23 de agosto. Ela morreu em 12 de outubro, aos 65 anos, enquanto seu marido permanece preso na Prisão de Lanzhou.

A vigília da Sra. Sheng foi realizada na Casa Funerária Hualinshan. Cinco policiais chegaram na noite de 13 de outubro e ficaram lá até a manhã seguinte, quando apenas o filho da Sra. Sheng, o Sr. Chen Jianru, estava por perto. Eles pegaram o jovem e o levaram para o Departamento de Polícia do Distrito de Honggu, onde o interrogaram até as 23 horas daquela noite.

Uma mulher de Henan morre em menos de dois meses após a sua detenção

A Sra. Kong Aiping, da cidade de Zhoukou, província de Henan, foi presa em 20 de julho de 2017 e condenada a três anos de prisão, mas teva a pena suspensa por três anos. Ela foi constantemente perseguida após a libertação. Ela morreu em 14 de setembro de 2017. Pesava apenas 36 quilos.

Mulher de Shandong, 79, morre após 8 meses de prisão

A Sra. Dong Yonghui, de Binzhou, província de Shandong, tinha boa saúde e era fisicamente apta; ela conseguia dirigir seu triciclo até o mercado local todos os dias antes de ser presa no final de setembro de 2016, por se recusar a renunciar ao Falun Gong.

Apenas 8 meses depois, ela estava irreconhecível, quando seus filhos a visitaram no dia 2 de junho de 2017. Ela perdeu quase 31 quilos, não conseguia ficar em pé sem ajuda e mal podia falar.

Os filhos da Sra. Dong levaram-na para sua casa para tratamento médico. Após várias internações, ela faleceu em 11 de agosto. Ela tinha 79 anos.

Mulher de Jilin morre menos de dois meses depois de ser liberada em liberdade condicional médica

Huo Runzhi estava incapaz e coberta de hematomas quando foi levada para casa em uma ambulância da prisão. Ela gritou de dor todos os dias e morreu menos de dois meses depois.

No condado de Nong'an, província de Jilin, a residente foi presa em março de 2016. Ela logo foi condenada a três anos na Prisão Feminina da Província de Jilin.

A Sra. Huo foi submetida a várias formas de abuso físico e mental durante sua prisão. Ela foi tão espancada, que sofreu lesões por todo o corpo e todos seus dentes ficaram soltos. Ela também desenvolveu hipertensão arterial e mais tarde foi diagnosticada com câncer de cólon.

A prisão não informou a família da Sra. Huo do seu diagnóstico de câncer de cólon até o final de abril de 2017. Os seus entes queridos imediatamente solicitaram sua liberação, sem sucesso.

O filho da Sra. Huo visitou-a na prisão várias semanas depois e foi convidado a apresentar um pedido de liberdade condicional médica em nome de sua mãe. Um guarda lhe disse que não queriam ver sua mãe morrer na prisão.

O pedido de liberdade condicional veio com uma condição, no entanto: a Sra. Huo devia assinar declarações prometendo renunciar ao Falun Gong. Quando ela se recusou assinar, os guardas agarraram sua mão e a forçaram a assinar seu nome no documento.

A Sra. Huo foi levada para casa em 16 de agosto e morreu em 14 de novembro. Ela tinha 72 anos.

Sua morte marcou uma prova de décadas que ela suportou por sua fé. Antes de sua última prisão, ela foi detida várias vezes e uma vez foi obrigada a realizar 15 meses de trabalho forçado.

Mulher de Liaoning morre 87 dias depois de ser libertada em liberdade condicional médica

Uma residente de Dalian, província de Liaoning, cumprindo pena por sua crença, foi libertada em liberdade condicional médica depois de ter sido maltratada por presos e sofrido uma hemorragia. Ela morreu 87 dias depois.

A Sra. Geng Ren'e, de 61 anos, foi presa em 28 de outubro de 2015 por denunciar criminalmente o ex-ditador chinês Jiang Zemin por ter iniciado a perseguição ao Falun Gong. A polícia local telefonou para ela um mês antes para verificar se ela havia realizado uma ação judicial contra Jiang. A Sra. Geng explicou que estava trabalhando duro para conseguir a acusação contra Jiang, uma vez que nenhuma lei na China criminaliza o Falun Gong.

A Sra. Geng foi condenada a 4 anos de prisão. Sua família não tinha ideia por onde ou quando ela havia sido julgada e descobriu apenas por algumas pessoas que ela havia sido enviada para a Prisão Feminina da Província de Liaoning.

Sua família também soube que ela foi abusada na prisão regularmente. Os guardas a proibiam de dormir e usar o banheiro. Eles também a obrigaram a ficar em pé por longos períodos de tempo.

A Sra. Geng foi espancada por um grupo de presos em algum momento em torno de meados de 2017 e teve uma hemorragia como resultado. As autoridades da prisão exigiram 20 mil yuanes de sua família para tratamento médico. Depois de gastar 6 mil deles, eles retornaram o valor para sua família e liberaram-na em liberdade condicional médica em 28 de julho de 2017.

A família da Sra. Geng foi informada de que ela tinha no máximo 4 meses de vida. Eles a levaram diretamente para um hospital local, depois de sair da prisão. Ela saiu do hospital alguns meses depois, mas foi reenviada ao mesmo em 10 de outubro de 2017. Ela morreu no hospital dias depois, às 5 horas do dia 22 de outubro.

Possivelmente drogada, uma mulher de Guangdong morre meses depois de ser presa

Uma mulher saudável na cidade de Foshan, província de Guangdong, começou a ter vômitos severos e diarreia apenas dez dias depois de ter sido presa. Seus sintomas persistiram nos três meses seguintes à sua detenção, e ela suspeitava que havia sido drogada. Ela morreu apenas dois meses após sua libertação.

A Sra. Feng Juan havia creditado ao Falun Gong o retorno de sua saúde e a melhora de seu relacionamento com sua sogra em meados da década de 1990. Ela nunca vacilou em sua fé depois que o regime comunista chinês começou a perseguir o Falun Gong em 1999. Ela também usou vários meios para informar o público da ilegalidade da perseguição, já que nenhuma lei na China criminaliza o Falun Gong.

Ela foi presa em 29 de abril de 2017, enquanto pendurava um cartaz do Falun Gong. A polícia saqueou sua casa naquela noite e confiscou seus livros do Falun Gong e materiais informativos, bem como outros pertences pessoais.

A delegacia de polícia local a interrogou por dois dias antes de enviá-la para o Centro de “Lavagem Cerebral” de Sanshui, uma instalação extrajudicial usada para deter os praticantes do Falun Gong.

A Sra. Feng se recusou a renunciar ao Falun Gong, como exigido pelos guardas do centro de lavagem cerebral. Ela logo começou a exibir sintomas anormais. Ela continuou vomitando e tendo diarreia. Em apenas alguns meses, ela perdeu uma quantidade significativa de peso.

Ela nunca se recuperou depois de que foi liberada no início de agosto. Ela disse à sua família que a comida e a água que ela ingeriu no centro de lavagem cerebral provavelmente estavam cheias de drogas. Ela foi diagnosticada com falência múltipla dos órgãos e faleceu em 1º de outubro. Ela tinha 67 anos.

Ex-gerente de hotel morre depois de anos de ser drogadana prisão

Zhu Weiying, da cidade de Hefei, província de Anhui, foi presa em junho de 2011 e sentenciada meses depois a 8 anos de prisão.

"Ela não conseguia levantar a cabeça, ver bem ou andar sozinha" - é o que o filho da Sra. Zhu disse sobre ela, depois que ele a visitou na prisão em 2013.

Seu filho lembrou-se de ser informado por guardas na Prisão Feminina nº 3 de Suzhou: "Sua mãe é elegível para a liberdade condicional médica por todas suas condições, mas não podemos deixá-la ir porque ela se recusa a desistir de sua crença no Falun Gong".

O filho da Sra. Zhu descobriu mais tarde que a condição de sua mãe era, em grande parte, devido a seu envenenamento continuo por drogas na prisão. Os guardas também a torturaram regularmente. Seu pescoço estava quebrado após ter sido pisoteado. Em outubro de 2015, ela ficou cega e incapacitada. Ela também ficou paralisada.

A prisão ainda recusou-se a prestar auxílio médico ou conceder-lhe liberdade condicional médica. Meses depois, finalmente a libertaram quando perceberam que ela estava à beira da morte. A condição da Sra. Zhu se deteriorou depois que ela voltou para casa, em 30 de junho de 2017.

Ela morreu em meados de outubro de 2017.

Uma mulher de Jiangsu morre três meses depois de ser libertada da prisão

A Sra. Tang Jingmei, da cidade de Nanjing, província de Jiangsu, foi condenada a 2 anos de prisão em 24 de março de 2015. Ela foi libertada em 23 de março de 2017 e morreu em 7 de julho. Ela tinha 66 anos.

Uma mulher de Gansu morre 7 meses depois de ser colocada em liberdade condicional médica

A Sra. Wan Mingfen, do condado de Jingtai, província de Gansu, foi presa no final de maio de 2012 e libertada sob fiança 37 dias depois. Depois, ela foi condenada a 3 anos de prisão, em novembro de 2014, e seu recurso foi rejeitado em janeiro de 2015.

Ela foi enviada para a Prisão Feminina de Lanzhou em 4 de fevereiro de 2015. Como os guardas abusavam dela regularmente, sua saúde declinou rapidamente, e ela geralmente sentia dor na região do estômago. Duas semanas antes de sua libertação, ela teve que ser levada às pressas para o hospital da prisão por sentir dor aguda.

Ela foi libertada em 28 de dezembro de 2016. Sua família a levou ao Hospital do Câncer da Província de Gansu no dia seguinte, onde ela foi diagnosticada com câncer. Ela morreu em 30 de julho de 2017.

Uma mulher de Liaoning falece após tortura em centro de detenção

A Sra. Tian Caiying, da cidade de Fushun, província de Liaoning, foi presa em 22 de abril de 2016. Ela era muito saudável quando foi levada ao Centro de Detenção de Fushun logo após sua prisão, mas sua saúde rapidamente se deteriorou na prisão. Ela sofreu feridas no pescoço, doença hepática e problemas renais. Ela pediu liberdade condicional médica, mas lhe foi negada.

Em novembro de 2016, a Sra. Tian foi enviada ao hospital quatro vezes e diagnosticada com tuberculose linfonodal. Apesar de sua condição, ela foi julgada ilegal e secretamente pelo Tribunal Distrital, sem o conhecimento de sua família, e foi condenada a 7,5 anos, com o primeiro ano a ser servido fora da prisão. O tempo exato da data do tribunal continua a ser investigado.

A Sra. Tian estava muito magra e fraca quando sua irmã mais velha a trouxe para casa em meados de dezembro de 2016. Suas doenças severas, juntamente com o medo de ser levada de volta à prisão, bem como a tensão por causa perdas financeiras, estavam além da resistência da Sra. Tian. Ela faleceu em 2 de agosto de 2017, aos 59 anos.

Homem de Liaoning morre depois ficar 9 anos na prisão

O Sr. Liu Xiaoming, da cidade de Fushun, província de Liaoning, foi preso em 1º de março de 2003 e condenado a 9 anos na Prisão de Shenyang, onde foi brutalmente torturado. Os guardas o espancaram e o forçaram a realizar trabalho forçado. Uma vez, alguns presos urinaram na tigela de arroz dele. Outra vez, eles o jogaram no pátio quando a temperatura era -20 ° C.

Ele desenvolveu diabetes e tuberculose durante sua prisão. Ele nunca se recuperou após a sua libertação, em 2012. Ele faleceu em 3 de julho de 2017, aos 66 anos.

Um homem de Heilongjiang morre após ser prisioneiro por uma década

O Sr. Huang Guodong, de Mudanjiang, província de Heilongjiang, sofreu dez anos de tortura, enquanto estava preso por sua fé. Ele nunca se recuperou de ferimentos induzidos por abusos e problemas de saúde depois que ele foi libertado em 2011. Ele morreu em 31 de outubro de 2017, aos 66 anos.

Um homem de Jilin morre após assédio de longo prazo

O Sr. Wang Qijia de Changchun, província de Jilin, foi preso em 9 de março de 2016 e detido por 10 dias. A polícia continuou a persegui-lo em casa depois que ele foi libertado. Ele morreu em 22 de novembro de 2017, como resultado de tremendo sofrimento físico e mental. Ele tinha 71 anos.

Baixar a lista completa de praticantes do Falun Gong que morreram sob perseguição em 2017

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