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Fahui da China | Salvando seres conscientes na prisão, abandonando apegos ao validar o Dafa

14 de janeiro de 2018 |   Por um praticante do Falun Dafa na China

(Minghui.org) Saudações venerável e compassivo Mestre! Saudações companheiros praticantes!

Comecei a praticar o Falun Dafa em 1994. Em 2003 fui condenado a sete anos de prisão por causa da perseguição ao Dafa e cumpri cinco anos da pena.

Gostaria de compartilhar como me cultivei e salvei seres conscientes enquanto estava encarcerado.

Retomando a prática do Dafa e persuadindo as pessoas a renunciar ao PCC na prisão

Quando fui preso, tive um forte sentimento de medo e não agi bem. Senti vergonha de mim mesmo e não tive bastantes pensamentos retos. Eu me senti angustiado. Mas o Mestre estava organizando todo o tipo de oportunidades para me despertar.

De repente, choveu quando todo mundo na Equipe de Treinamento estava fazendo fila. Todos correram para debaixo do toldo para se protegerem da chuva. O praticante A ficou na minha frente. Ele me disse que o Hong Yin II acabara de ser publicado.

O Mestre escreveu:

"Pare por um momento para auto reflexão e aumente seus pensamentos retos. Analise cuidadosamente suas deficiências e avance com diligência renovada" ("Sejam Racionais, Despertem" de Hong Yin II)

Meu coração estava iluminado e eu sabia que o Mestre estava me despertando.

Um dia, encontrei-me com um praticante quando me dirigia para o banheiro. Ele disse que o novo artigo do Mestre "Abandonar apegos humanos e salvar as pessoas do mundo" acabava de ser publicado. Então, quando eu trabalhava na oficina, outro praticante recitou "Flores de ameixeira" de Hong Yin II. O Mestre estava despertando meus pensamentos retos passo a passo.

Um dia, um chefe de equipe me conduziu para ver meus familiares. Quando caminhávamos para o segundo andar, ele disse de repente: "Se você não estiver "transformado", eu não o levarei a ver seus familiares." Voltei para trás imediatamente. Ele foi ver meus familiares e trouxe-me os artigos que eles me deixaram e um bilhete da minha irmã.

O poema "A Catástrofe" de Hong Yin II surgiu na minha mente. Eu sabia que eu tinha que continuar a praticar o Dafa novamente de todo o coração. Quando um funcionário da prisão me perguntou sobre a minha prática mais tarde, eu disse com firmeza que eu realmente ainda praticava o Falun Dafa.

Na Equipe de Treinamento, um detento trabalhou anteriormente no distrito de Dawu, província de Hubei. Eu falei sobre o Falun Dafa. Ele disse que sabia que os praticantes eram boas pessoas, mas que o Congresso do Povo era quem governava. Eu disse-lhe que a lei do seu governo não mencionava sequer o Falun Dafa.

Ele disse: "Obrigado pela lembrança. Você está certo. Não menciona o Falun Dafa e não indica o motivo da perseguição. Não deve ser usado como lei para perseguir praticantes. "Eu disse-lhe para reconhecer a bondade do Falun Dafa com seu coração, e ele seria abençoado. Ele então percebeu algo que não conseguia entender antes: ele tinha sido atingido com 10.000 volts de eletricidade quando ele estava trabalhando no distrito de Dawu. Mas sua vida não ficou em perigo, o que surpreendeu a todos. Ele percebeu que tinha um relacionamento predestinado com o Dafa. Eu disse-lhe que todos vieram para este Dafa.
Outro detento era da cidade de Changchun. "Falun Dafa se originou em Changchun", eu lhe disse. "As pessoas ali têm um excelente relacionamento predestinado com o Dafa. Muitas pessoas na história sabiam que o Dafa começaria a ser difundido em Changchun, então durante o século 18 houve um grande movimento da população para o nordeste da China, sendo Changchun o centro. As pessoas vieram procurar os "três tesouros", que se pensava serem ginseng, vison e chifre de veado. Na verdade, eles estavam aguardando a divulgação de "Verdade-Compaixão-Tolerância".

Ele me disse que um de seus amigos lhe havia dado uma cópia do Zhuan Falun quando ele estava no hospital em 1995, mas ele não começou a aprender a prática. Mais tarde, foi preso por dirigir um negócio ilegal. Depois de conversar comigo, ele percebeu que o Falun Dafa é um tesouro para salvar vidas.

Quando estive esclarecendo a verdade ao preso C, ele estava com os pés descalços, então eu dei-lhe meus chinelos. Ele ficou emocionado. Depois que ele soube a verdade, ele me ajudou a esclarecer a verdade aos outros. Ele contou às pessoas sobre as maravilhas do Dafa, e quando esclarecia a verdade ao detento D, C lhe contou o acontecimento que ele experimentou pessoalmente.

Ele disse que uma família de nove pessoas de três gerações praticava o Falun Dafa em sua aldeia. Num ano, houve uma seca severa. Não choveu em lugar nenhum, mas choveu duas vezes no campo de milho da família. As outras famílias não colheram nada, mas a família de praticantes do Dafa teve uma boa colheita de milho de seu campo. Pessoas próximas e distantes conheciam essa história. C testemunhou o milagre do Falun Dafa, então ele me ajudou a esclarecer a verdade da sua perspectiva.

O praticante D era recém-chegado. Ele me contou sobre os praticantes que persuadiram as pessoas a se retirarem do Partido Comunista Chinês (PCC) em grande escala em 2005. Então, gravei minha declaração de retirada do PCC no chão de mármore com uma pá e coloquei a data.

Criando o ambiente apropriado

Finalmente saí da Equipe de Treinamento e fui enviado para outra cela. Os praticantes desta cela cultivavam-se diligentemente e se ajudavam mutuamente. Fiquei profundamente emocionado.

O praticante E passou uma colcha para mim, junto com um pequeno livro copiado a mão das palestras do Mestre. Estava escrito em papéis de cigarro. A capa do livro foi feita com papel grosso. Foi a primeira vez que vi um livro do Dafa desde que entrei na prisão um ano antes. Fiquei muito emocionado.

O praticante G era mais velho que eu. Ele chamou-me pelo nome e disse que eu deveria estudar mais o Fa. Ele me mostrou dois artigos do Mestre, "Conselhos cautelosos" e "Cultivo verdadeiro", que ele havia copiado à mão. Li os dois artigos repetidamente até poder recitá-los. Usei-os como um lembrete no cultivo.

O praticante H era jovem. Antes de começar a praticar o Falun Dafa, seu irmão passou por uma cirurgia. O médico não aceitou dinheiro deles. Eles tentaram dar ao médico uma lata de óleo como um pequeno presente na segunda visita. O médico disse que praticava o Falun Dafa e não aceitava nenhum presente de pacientes. O praticante H ficou muito impressionado com este médico. Depois de obter o Fa, ele cultivou diligentemente. Memorizou o Zhuan Falun. E durante as pausas do almoço na oficina, o praticante F e eu nos sentamos com H e o ouvimos, recitar o Zhuan Falun.
O Mestre publicou muitos artigos novos durante esses anos. Quase todos os artigos copiados à mão foram-nos repassados. Nós os memorizamos e depois os passamos para outros praticantes. Recitamos cada artigo desde manhã até à noite. Com a ajuda do praticante H, começamos a memorizar o
Zhuan Falun pouco a pouco todas as noites.

Depois que o Zhuan Falun, copiado à mão, foi passado para nós, o praticante F copiou a mão uma palestra todas as noites em sua cama. Havia um total de 20.000 caracteres em mais de 50 pedaços de papel, com 400 caracteres em cada página. Quão rápido ele copiou! Isso não era feito em uma mesa plana mas escrito em papéis de cigarro na cama. Ele não escreveu muitas vezes antes disso. Mas durante esses dias inesquecíveis, ele conseguiu escrever artigos de troca de experiências enquanto os praticantes compartilhavam suas experiências. Era como testemunhar um milagre, quão extraordinário era o Falun Dafa.

Com a melhoria do nosso xinxing, percebemos que não era bom apenas estudar o Fa. Tivemos que ultrapassar, com pensamentos retos, todas as limitações que nos eram impostas. Tivemos que criar um ambiente para enviar pensamentos retos e praticar livremente os exercícios. Para fazer isso, tivemos que dissolver os fatores do mal em outras dimensões. Todos os praticantes começaram a validar o Fa por sua conta de acordo com a compreensão em seus níveis.

Uma noite, estava fazendo a meditação sentada na cama e depois enviando pensamentos retos. O detento de plantão à noite disse-me que não diria nada se praticássemos os exercícios, mas ele estava relutante e receoso de que os outros o denunciassem. Eu compartilhei sobre sua situação com os outros praticantes. Nós consideramos que deveríamos dissolver os fatores malignos por trás do preso de plantão para que ele não interferisse conosco. Ele ainda estava preocupado, o que significava que nós ainda não o havíamos ajudado a entender o Falun Dafa. Isso era problema nosso.

Nós também consideramos todos os detentos na cela como nossos amigos e esclarecemos a verdade em um nível mais profundo. Falamos sobre o princípio da retribuição cármica e como eles seriam abençoados se eles reconhecessem bem o Dafa e tratassem gentilmente os praticantes. Nós também lhes dissemos que os guardas estavam apenas blefando e que estavam preocupados que alguém estivesse em perigo ou ficasse ferido. Se houvesse um problema, eles viriam diretamente para nós. Era uma oportunidade rara para eles, e eles tiveram a sorte de se deparar com um praticante. Eles entenderam o que queríamos dizer e rimos de alegria. Com a proteção do Mestre, todos se elevaram no Fa, e o ambiente de cultivo tornou-se cada vez melhor.

Tratando seres conscientes igualmente

A prisão onde estávamos tinha mais de uma dúzia de celas. A maioria dos prisioneiros estava no corredor da morte ou cumpria sentenças de prisão perpétua. Como os praticantes estavam detidos com eles por tanto tempo, esses presos conseguiram aprender com maior profundidade sobre o Dafa.
Um dia, vários detentos espancaram duramente o praticante M instigados pelos guardas. M gritou alto: "Falun Dafa é bom", e toda a cela o ouviu. Nós compartilhamos juntos e percebemos que muitos guardas não conheciam a verdade sobre o Dafa. Eles foram enganados pelas mentiras e guiados pelo interesse pessoal e, portanto, estavam mais dispostos a prejudicar os praticantes. Suas mentes estavam controladas pelo mal, mas eles também eram seres que vieram para o Fa e deviam ser salvos. Percebemos que deveríamos enviar pensamentos retos para dissolver o mal que os manipulava. Então esclarecemos a verdade e expusemos as calúnias do PCC para dissolver seus mal-entendidos. Sabíamos que não deveríamos deixar para atrás nenhum ser consciente.

O detento E era ex-diretor geral de uma grande fábrica. O praticante F me contou sobre o detento diretor, porque eles partilhavam a mesma cela. O detento diretor veio apertar a minha mão e nos apresentamos. Eu falei sobre o caso de assassinato supostamente cometido por um praticante, que foi transmitido na Televisão Central da China, e como era uma mentira fabricada para enganar o povo chinês. Um guarda concordou, dizendo que o assassino na verdade não praticava o Falun Dafa. O guarda me falou sobre a família do assassino, seu trabalho e como ele cometeu o assassinato.

O detento E confirmou que eu estava correto. O pai do suspeito era um quadro do PCC e era usado pela Agência 6-10. A Agência 6-10 disse que reduziria a sentença de seu filho se ele admitisse que praticava o Falun Dafa. Ele disse que o quadro era colega de seus sogros que contou aos sogros a história.

Eu falei ao instrutor político na prisão sobre esse caso de assassinato. Ele me ouviu e me perguntou se eu entrevistei a pessoa. Eu respondi que sim, mas não poderia divulgar quem era o entrevistado. Sugeri que o instrutor falasse com outras pessoas que conheciam o quadro se ele estava interessado. Todos sabiam da história, disse eu. Ele entendeu e ficou tocado.
O praticante F nos disse que havia lido no quadro de avisos no corredor que era da responsabilidade dos guardas verificar se uma cláusula da legislação era aplicável ou se existia tal cláusula. Eu usei isso como um tópico para esclarecer a verdade para proteger C. Eu disse a ele que a perseguição ao Falun Dafa era contra a lei, que era uma campanha política iniciada por Jiang Zemin e era apoiada por mentiras.

O guarda C ficou bravo. Ele geralmente era uma pessoa de caráter amável. Ele gritou: "Foi determinado pelo Estado." Eu disse-lhe que ele havia sido enganado; não havia nenhuma legislação que proibisse o Falun Dafa. Ele ficou surpreso e disse que iria deixar até o dia seguinte. Eu adivinhei que ele não tinha a certeza depois que eu o questionei, então ele foi para casa para se informar. Notei que ele não mencionou nada no dia seguinte. Quando eu estava lendo o Zhuan Falun, ele entrou para ver o livro e me devolveu. Ele disse: "Você está lendo isso?" Ele não me criticou mais. Senti que ele entendeu a verdade.
O praticante B foi mantido na cela solitária por se recusar a usar o uniforme da prisão. Os praticantes em outras celas o apoiaram de várias maneiras. Nós compartilhamos e concordamos que devíamos esclarecer mais a verdade aos guardas. O praticante F redigiu uma carta ao líder em nosso nome. Exigimos a libertação imediata de B da solitária. Todos os praticantes assinaram a carta. Foi-me pedido que entregasse a carta ao instrutor político, que de fato a leu. Ele disse que deveríamos cuidar dos nossos assuntos, mas depois acrescentou que cada praticante deveria escrever uma carta.

Como o praticante B estava em confinamento solitário, sentimos que era nossa responsabilidade cuidar dele. Pedi ao líder da brigada que passasse o nosso pedido à administração. Eu disse-lhe que falaria com outros praticantes sobre a sugestão de os praticantes escreverem cartas individualmente. Nós não percebemos que era uma dica do Mestre para cada um de nós escrever uma declaração expressando nossa determinação no Dafa e em oposição à perseguição.

Quando recebemos os novos artigos do Mestre "Virando a roda em direção ao mundo humano" e "Nós não somos políticos", entendemos o profundo significado de se renunciar do PCC para manter a segurança. Os praticantes então começaram a pedir aos detentos que se retirassem do PCC.
Uma noite eu ouvi uma conversa entre dois presos no corredor:

"Minha mente tornou-se muito clara após eu sair do PCC".

"Por que não funcionou tão bem para mim?", Perguntou o outro.

"Você deveria saber por quê. Você só se retirou dos Jovens Pioneiros, mas não se retirou da Liga da Juventude Comunista. Você não desistiu completamente do PCC. Seu coração não é sincero. Então, apresse-se e retire sua participação da Liga da Juventude! "Quando recebemos uma versão copiada à mão dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista, o praticante F leu um capítulo por dia durante o almoço. Eu o ouvi ler. Depois de terminar o último capítulo, os detentos disseram que também estavam ouvindo. Na verdade, estava tão silencioso durante as pausas de almoço naqueles dias, ninguém andava nem falava. O livro também circulou entre os detentos.

Um dia choveu antes do almoço. Um homem de outra cela estava ao meu lado. Comecei a esclarecer a verdade para ele. Ele parecia muito feliz e me disse que tinha sabido sobre a verdade antes e retirou-se do PCC. Ele era um prisioneiro no corredor da morte suspenso. Ele começou a praticar o Falun Dafa e disse aos presos que ele era um praticante do Falun Dafa. Ele disse que o Mestre lhe deu uma segunda vida.
O prisioneiro G falava frequentemente com os praticantes. Ele se retirou do PCC e queria também aprender o Falun Dafa. Os guardas o advertiram sobre isso. No entanto, ele não os escutou e disse aos outros presos: "Sim, estou perto deles. Durante a minha estadia com os praticantes, vi como eles se comportavam. Eles me falaram sobre muitos valores e os significados internos da cultura tradicional. Eu sei que eles são pessoas boas pelo seu comportamento. Eles são praticantes com elevada virtude. Eles ajudam outros presos desinteressadamente a cada dia.
Vocês todos deveriam saber disso". Sempre que haviam novos presos que por acaso se sentassem ao lado de um praticante, ele aproveitava a oportunidade para esclarecer a verdade. O praticante L leu o nome dos presos da lista de presença no quadro de avisos e esclareceu a verdade para aqueles que não se tinham retirado do PCC.

Continuamos a pedir aos detentos para se retirarem do PCC. Os presos ficaram cada vez mais ansiosos para abandonar o PCC. Um dia, um preso me deteve no corredor e disse que eu o olhava de cima. Perguntei-lhe por que ele se sentia assim. Ele disse que eu tinha tratado bem os outros, mas não ele. Percebi que não pedi que ele deixasse o PCC. Ele disse que se juntou à Liga da Juventude e os Jovens Pioneiros mas não era um membro do Partido. Ele então escolheu um apelido e se retirou dessas organizações.

O Mestre tem a última palavra

Um dia em 2008, eu estava memorizando a oitava Palestra do Zhuan Falun na oficina. Foi a primeira vez que recitei toda a palestra sem parar. De repente, aconteceu algo com meu coração e cuspi sangue. Eu compartilhei com o praticante F que estava em outra oficina. Pensamos que isso era uma coisa boa. Vários dias depois, tive uma dor muito forte no meu peito e coração e cuspi algo rosado. Alguém alertou os guardas. Eles mediram minha temperatura. Eu tinha febre alta e fui enviado para o hospital da prisão.

Ainda assim, eu estava com cabeça clara e sentia-me bem-disposto. Não tive medo. Minha temperatura diminuiu durante a noite e deram-me alta no dia seguinte. Fui intercetado no portão do hospital e enviado para a enfermaria de doenças infeciosas para tuberculosos. O médico me deu injeções todos os dias, mas não me disse o que estava fazendo. Eu fui tratado como um paciente com tuberculose. Eu disse ao médico que eu não tinha TB e não tinha sintomas de tuberculose. O médico não disse nada e saiu.Um dia, um especialista veio verificar meu peito e meu estômago. Ele não me disse nada depois de terminar o exame. O médico da prisão me disse que estava preparando um relatório de doente crítico sobre mim. O guarda notificou os meus familiares, que então vieram me ver. O guarda também pediu que me convencessem a tomar os remédios.

Minha esposa, que também era uma praticante, meu irmão mais novo, e minha tia vieram me ver. Eles viram minhas pernas inchadas e choraram. Exigiram minha libertação da prisão. As autoridades disseram que eles deviam seguir os procedimentos se quisessem que eu fosse liberado para tratamento médico. O oficial disse-lhes para fazerem o pedido à administração da prisão. Os praticantes na prisão estavam enviando pensamentos retos para mim o tempo todo.

O médico da prisão enviou minha amostra de urina para um teste de patologia. Ele disse que meus rins e fígado estavam funcionando normalmente. Diante da situação complicada, eu simplesmente acreditava firmemente no Mestre e no Fa.

O praticante M teve uma oportunidade de cuidar dos pacientes no hospital. Ele me viu no hospital e sugeriu que eu compartilhasse com o praticante N, que estava no quarto ao lado. N entendia o Fa muito bem. Ele estudava bem o Fa e sempre olhou para dentro. Depois que eu compartilhei com ele, entendi meus dois problemas principais.

Ele pensou que seria melhor aceitar a liberação médica como uma oportunidade para que eu pudesse esclarecer a verdade e fazer as três coisas fora da prisão. Ele me pediu para não me preocupar, pois a situação poderia ter sido arranjada pelo Mestre.

Então ele sugeriu que não passamos demasiado tempo compartilhando nossas experiências. O mais importante era negarmos completamente os arranjos das velhas forças e olhássemos para dentro qualquer que fosse a circunstância. O Mestre estava me dando uma rara oportunidade de olhar para dentro e me elevar.

Uma questão apareceu em minha mente: eu havia escrito um documento para um projeto para o meu antigo Diretor, com quem costumava trabalhar. O novo diretor não aprovou o novo projeto e me criticou por isso. Eu tinha começado a praticar o Falun Dafa naquela altura. Eu lidei com todos gentilmente e resolvi o problema sem envergonhar ninguém.

Eu sabia que era o Mestre quem me ajudou. Eu apoiei o novo diretor de todo o coração. Mas no fundo do meu coração, tinha mágoas contra ele e tinha uma mentalidade exibicionista e de busca de interesses pessoais. Eu também tinha inveja. Eu não percebi essas questões até compartilhar com o praticante N. O Mestre dissolveu a tribulação para mim enquanto eu atribui-a à minha própria capacidade. Este era um forte apego a mim mesmo e era desrespeitoso para com o Mestre e para com o Fa.

Assim que achei os meus apegos, senti a dissolução de uma camada de substâncias ruins.

O Mestre escreveu:

"Aprisionado como você está, não fique desgostoso ou triste. Continue com pensamentos e ações retas, e o Fa está com você. Reflita calmamente sobre os apegos que você possui. Remova seus pensamentos humanos e o mal morrerá naturalmente" (" Não fiquem tristes" de Hong Ying II)

Vários dias depois, recebi a notificação de que os meus familiares me haviam enviado roupas novas para a minha liberação. Eles me pegariam pela manhã.

Com a proteção do Mestre, fui liberado dois anos antes do final da sentença para tratamento médico. Eu seria capaz de esclarecer a verdade e salvar os seres conscientes em uma escala maior lá fora.

Obrigado, compassivo e grandioso Mestre! Obrigado, companheiros praticantes!