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A graça misericordiosa do Mestre – duas experiências correlacionadas

15 de agosto de 2017 |   Por discípulos do Dafa do Brasil

(Minghui.org) Isaac:

Saudações Venerável Mestre!

Saudações companheiros praticantes!

Sou um praticante brasileiro e embora já me cultive há alguns anos, passei por diversos períodos onde minha fé foi abalada devido a dificuldades na compreensão do Fa, questionamentos a respeito das traduções e também pelos entendimentos de outros praticantes. Mesmo sem ser digno da graça do Mestre, ela tem me alcançado através de outras pessoas, de forma indireta, reforçando a minha fé e compreensão no Fa do Mestre.

Há alguns anos conheci um praticante da Ordem Rosacruz, era um colega de treino de artes marciais, porém sempre demonstrou interesse em conversas de nível elevado, principalmente no que se refere a questão moral e da importância do cultivo da virtude.

Apresentei o Dafa para ele, e inclusive dei um exemplar do livro Falun Gong. Devido a estarmos imersos em uma cultura imersa no cristianismo, sua resposta me causou um certo espanto, pois mesmo sendo uma pessoa esclarecida a respeito das leis cósmicas, não sentiu-se confortável quando lhe dei o livro. Perguntou-me se eu ficaria chateado se ele não lesse o livro. Disse-lhe que isso era uma escolha pessoal, a minha parte consistia apenas em apresentar o Dafa, e de forma alguma forçaria alguém a entrar no cultivo. Estranhamente ele me disse que ele podia ter todos os defeitos, mas uma coisa ele jurou desde pequeno: que nunca iria negar a Jesus! Achei o discurso estranho, irracional... Disse a ele que eu também nunca negaria a Jesus, da mesma forma que não negaria Lao Tsé, Buda Sakyamuni, Buda Amitaba, Milarepa, entre tantos outros que nem sequer tenho conhecimento... Disse-lhe que o Mestre havia dito no seu Fa que Sakyamuni afirmou que os Budas Tathagatas eram tantos quantos os grãos de areia do rio Ganges. Como poderia negá-los!? Ele compreendeu o que eu lhe disse, porém, sinto que no ocidente, em geral, há um tremendo sentimento de culpa e medo em deixar o cristianismo para cultivar em uma via não-cristã. Essas pessoas sentem-se como se estivessem condenadas ao inferno eterno ao fazerem uma escolha dessas. O mais interessante é que elas sabem racionalmente que aquilo que estão fazendo nas igrejas e templos atualmente não é cultivo, porém, ao mesmo tempo, não conseguem se libertar dessa noção proveniente do cristianismo atual.

Poucas semanas após ele ter levado o livro, mesmo sem tê-lo lido, uma amiga dele sonhou com seres muito altos em um paraíso celestial, tinham a aparência de chineses e sua energia era muito boa. Ele ficou um pouco chateado comigo, como se eu estivesse fazendo algo para ele entrar no cultivo, como se eu tivesse algum poder ou influência para produzir esses fenômenos. Disse a ele que talvez isso tivesse ocorrido devido a sua qualidade inata ou talvez devido a uma relação predestinada.

Passaram-se dois anos e, embora ele não tenha interesse no cultivo, ele sabe que o Dafa é bom, verdadeiro e profundo, e muitas vezes me estimulou a ser mais diligente e não vacilar a minha fé no Dafa.

Há duas semanas ele teve um sonho lúcido e vívido: sonhou que estava em meio a uma espécie de assembleia, onde seres gigantescos estavam ouvindo um ser imenso, esse ser era o Mestre que estava falando para seres de diversas culturas e níveis. Ele relatou que alguns desses seres pareciam não concordar integralmente com o discurso do Mestre, mas mesmo assim, o ambiente era muito bom. Ele disse que via a si mesmo muito pequeno, e não sabia o que estava fazendo em meio àqueles seres tão grandes. Em meio ao discurso, ele disse que o Mestre começou a olhar para ele, e quando virou-se para outra direção, o Mestre surgiu ao seu lado e lhe estendeu a mão dizendo que o caminho estava aberto, perguntou-lhe se ele queria se elevar. Ele disse ao Mestre que aquilo tudo era muito elevado e ele era muito pequeno, que não era digno de algo tão grandioso. Disse para o Mestre Li que um Mestre como Jesus já era muito para ele. Nesse momento o Mestre Li com um sorriso compassivo transpareceu a ele que compreendia o que ele sentia. Ao acordar, a sua visão sobre o Dafa mudou, ele compreendeu que se trata de algo muito profundo, solene e sem limites.

Embora eu tenha vacilado em alguns momentos em meu cultivo, sempre fui abençoado com relatos de pessoas próximas. Minha filha já viu o Mestre em sonhos, meu amigo e companheiros de cultivo já tiveram experiências similares, e isso de certa forma me ajudou a consolidar a fé no Dafa. Não tenho nenhuma habilidade especial em meu cultivo, conto apenas com a minha capacidade de compreensão. Entretanto, essa mesma racionalidade que me impulsiona no cultivo, também provoca desconforto quando encontro barreiras geradas por aparentes contradições.

Desejo ser mais diligente a cada dia, desenvolver sabedoria e meios hábeis para salvar mais seres e assistir ao Mestre na Retificação do Fa.

Caso encontrem algo inapropriado, apontem benevolentemente. Heshi.

Alberto - Eu e o praticante Isaac somos amigos dentro do caminho do Falun Dafa. Entretanto, nos vemos raramente, já que ele mora no Sul do país e eu no Sudeste. Sempre conversamos sobre entendimentos e dúvidas das nossas leituras do Fa. Dias atrás, ele me enviou um áudio, onde contava a sua experiência acima.

No outro dia, fui atender uma colega de trabalho, à qual eu já havia falado do Falun Dafa. Ela me disse que sua saúde não era muito boa e que achava que seu tempo na Terra já estava terminando. Mas, para manter a saúde do coração, faz acupuntura em si mesma, mas isso não resolve definitivamente o problema. Eu lhe disse para praticar o Falun Dafa, como já havia sugerido antes, e ela confessou que não tomava a iniciativa porque tinha medo de trair Jesus: achava que praticar o Falun Dafa implicaria e renegar Jesus. Então, lembrei do áudio enviado pelo meu amigo praticante e perguntei-lhe se eu poderia mostrá-lo a ela. Ela concordou e coloquei-o para ela ouvir.

Assim que começou a ouvir o relato da experiência de meu amigo ela passou a vivenciar uma experiência onde era ela a estar vivendo a experiência na qual o Mestre Li Hongzhi olhava-a com compaixão e a convidava para entrar no caminho (do Dafa) e se elevar mais. Mas, ela dizia que havia uma faixa que a separava do Mestre Li Hongzhi, porém, ela sabia que aquela faixa era ela quem tinha colocado.

Quando ela terminou de passar pela experiência, ela estava tocada e sentia seu espírito querendo deixar o corpo para ter outra experiência espiritual. Ela me perguntou se eu me importaria dela se soltar e ter a experiência que seu espírito precisava ter. Eu lhe disse que ficaria ali com ela, esperando ela passar pelo que tinha que passar. Então, ela se soltou e durante cerca de 5 ou 10 minutos ficou em silêncio.

Ao abrir os olhos, ela disse: "Eu estive com Jesus, e perguntei a ele se entrar naquele caminho (Falun Dafa) não era negá-lo", e ele lhe disse, sorrindo com ternura, que ela poderia ir, porque seria bom para ela e uma oportunidade de continuar crescendo espiritualmente. Mas ela voltou-se novamente para Jesus e disse: "Mas Jesus, se eu for, isso não será negar você?" E ele lhe disse que isso não era negá-lo e que ela poderia ir, porque era um bom caminho. Então, ela atravessou a faixa e aproximou-se do Mestre Li e viu que o caminho era todo verde e com uma árvore com flores rosadas (de cores de outra dimensão) que a protegeria por todo o caminho.

Ela sentiu-se muito bem e entendeu que a partir desse momento um novo caminho, com novos níveis de desenvolvimento a espera pela frente e ficou muito emocionada e agradecida. A partir desse dia, ela começou a estudar o Fa e a tentar praticar os exercícios sozinha em casa.