(Minghui.org) Uma engenheira de Karamay, Região Autônoma do Xinjiang, morreu 83 dias depois que foi admitida na prisão feminina de Xinjiang em Urumqi para cumprir cinco anos por ter apresentado uma queixa criminal contra Jiang Zemin.

A Sra. Zhao Shuyuan acusou o ex-ditador chinês de iniciar a perseguição ao Falun Gong, que resultou em seus 9 anos de prisão anteriores.

A mulher de 52 anos foi detida em 5 de novembro de 2015 e sentenciada à prisão em 7 de março desse ano. Ela apelou, apenas para ter seu veredicto confirmado sem uma audiência aberta.

Shuyuan foi transferida para a prisão feminina de Xinjiang em 3 de maio. Sua saúde se deteriorou rapidamente conforme os guardas continuavam a alimentá-la à força e a torturá-la. Enquanto isso, a prisão negou sua liberdade condicional médica. Mesmo depois de ter entrado em coma em três ocasiões, eles ainda se recusaram a prestar tratamento adequado. Ela morreu em 22 de julho.

Sua família solicitou que o corpo dela fosse enviado de volta para Karamay, mas as autoridades da prisão o levaram forçosamente para o necrotério em Urumqi, e ameaçaram cremá-lo dentro de 10 dias.

Pedido de liberdade condicional médica negado repetidamente

Quando dois advogados da Sra. Zhao se encontraram com ela em 31 de maio, eles notaram que ela estava extremamente magra, pesando por volta de 30 quilos. Imediatamente eles apresentaram um pedido para a liberdade condicional médica dela, mas que foi rejeitado.

Os advogados do seu filho fizeram um segundo pedido em 23 de junho, apenas para ser negado de novo. Em seguida, eles visitaram o escritório administrativo da prisão, mas suas buscas pela liberdade condicional médica não foram a lugar nenhum.

Sem tratamento adequado apesar de estado comatoso

A Sra. Zhao, entrou em coma três vezes nos seus últimos dias, mas nunca recebeu tratamento adequado.

Primeiro ela perdeu a consciência em 26 de junho. Os guardas a levaram apressadamente para um hospital local, mas a trouxeram de volta assim que ela acordou horas depois.

Ela entrou em coma de novo em 12 de julho, e os médicos emitiram um comunicado de “estado crítico”. Os guardas a trouxeram de volta no dia seguinte.

Ela estava dentro e fora do coma pela terceira vez em 19 de julho. Apesar do comunicado de condição crítica emitido pelos médicos, os funcionários da prisão planejaram trazê-la de volta no segundo dia, mencionando falta de fundos para cobrir suas despesas médicas.

Sua família solicitou firmemente que ela ficasse no hospital para tratamentos adicionais sob suas próprias custas. Os funcionários da prisão compadeceram-se, mas era tarde demais. Ela morreria três dias depois.

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), sobrepôs-se ao posicionamento contrário dos outros membros Comitê Permanente do Politburo e lançou individualmente a violenta repressão ao Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong).

Ao longo dos últimos 16 anos, a perseguição levou à morte milhares de praticantes do Falun Dafa. Muitos outros foram torturados e até mesmo mortos por seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pelo lançamento e manutenção dessa perseguição brutal.

Sob sua direção pessoal, o PCC estabeleceu um órgão extralegal de segurança, a chamada Agência 6-10, em 10 de junho de 1999. A Agência 6-10 subjuga as forças policiais e o sistema judiciário, para assegurar o cumprimento das ordens de Jiang Zemin, contra o Falun Dafa visando arruinar a sua reputação, levá-los a falência e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite agora que os cidadãos sejam demandantes de ações criminais contra o governo, e muitos praticantes do Falun Dafa estão exercendo esse direito e apresentando queixas criminais, contra o ex-ditador.