(Minghui.org) Um praticante do Falun Gong de 45 anos de idade da cidade de Mudanjiang faleceu depois de permanecer por apenas dez dias sob custódia policial. A polícia realizou uma autópsia sem o consentimento da família e se recusou a fornecer os resultados à família.

Compreensivelmente desconfiada, a família exigiu uma segunda autópsia. A esposa do falecido praticante foi presa, e agora está sendo mantida em um local desconhecido.

A polícia ameaçou a família dizendo que ela estaria “em perigo” se eles continuassem pressionando para a realização de uma segunda autópsia e forçou uma cremação precipitada.

Esses eventos devastadores começaram quando por volta da meia-noite do dia 19 de abril, a polícia invadiu a casa do Sr. Gao Yixi e de sua esposa, Sra. Sun Fengxia. Os dois foram presos por resistir à perseguição ao Falun Gong.

Morte durante a custódia

Em 30 de abril, dez dias depois, a polícia informou à família que o Sr. Gao havia falecido. Quando viram seu corpo, sua família notou que seu peito se projetava e seu abdômen estava afundado. Havia marcas de algemas em seus pulsos.

Desconfiada, a família do Sr. Gao contratou um advogado para investigar. Eles e o advogado visitaram o centro de detenção e pediram os relatórios originais e finais da autópsia em 23 de junho, mas não obtiveram sucesso.

As autoridades da detenção os enviaram para o laboratório forense do hospital, onde ficaram correndo de um lado para outro antes de eventualmente obterem as cópias dos relatórios.

Os relatórios indicavam que o Sr. Gao estava em perfeita saúde quando entrou no centro de detenção. Uma vez lá, o Sr. Gao foi diagnosticado com doença cardíaca coronária, sangramento no fígado, um rim inchado e atrofia do baço.

A família perguntou à pessoa responsável como isso poderia ter acontecido ao Sr. Gao. A pessoa estava tremendo visivelmente e se recusou a olhá-los nos olhos ou responder.

Quando a família e o advogado pediram para ver a Sra. Sun no centro de detenção, disseram-lhe que ela não estava na instalação no momento. Eles decidiram esperar.

A família esperou mais de uma hora sob vigilância policial.

Depois que a família e o advogado viram a Sra. Sun, o advogado ouviu seu testemunho. Ela disse que assinou o relatório da autópsia do marido sem ver a realização da autópsia.

A família questionou as autoridades do centro de detenção do por que não informaram a família quando o Sr. Gao estava em estado crítico, e eles ficaram em silêncio.

O diretor do laboratório forense disse-lhes que os resultados de uma segunda autópsia não seriam diferentes do da primeira e que a Sra. Sun só seria libertada quando o corpo do Sr. Gao fosse cremado.

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