(Minghui.org) Cerca de 1500 praticantes de toda a Europa participaram de uma manifestação e desfilaram na tarde de 30 de setembro de 2017.

Tang Hanlong, presidente da Associação do Falun Dafa na França, explicou na manifestação que o Falun Gong é uma prática pacífica que segue a Verdade-Compaixão-Tolerância, e que a prática se disperssou rapidamente devido aos seus benefícios para a saúde. Por inveja da popularidade da prática e medo de perder o controle das pessoas, Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), iniciou a perseguição ao Falun Gong em 20 de julho de 1999.

A ex-ministra francesa Françoise Hostalier (do meio), a Miss Mundo do Canadá Anastasia Lin (à esquerda) e Tang Hanlong da Associação do Falun Dafa da França na manifestação em Paris, em 30 de setembro de 2017.

A ex-ministra da França Françoise Hostalier também participou da manifestação e se juntou ao desfile depois. Como presidente da organização de direitos humanos Association Action droits de l’Homme, ela reiterou os benefícios trazidos pelo Falun Gong para a sociedade e os praticantes, e pediu o fim da brutal perseguição.

Ela disse que, na França, as pessoas podem expressar livremente suas ideias e escolher suas crenças. Infelizmente, nem todos neste mundo têm essa liberdade. Ela disse que 18 membros da Comissão de Direitos Humanos elaboraram a Declaração de Direitos Humanos antes de serem assinados em 7 de dezembro de 1948. Entre eles estavam René Cassin da França e o Vice-Presidente Peng Chung Chang da China.

Mais especificamente, o artigo 14º do documento especifica: "Toda pessoa tem o direito de buscar e gozar em outros países de asilo devido à perseguição". Além disso, o artigo 3º diz: "Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança". Enquanto o artigo 5º inclui: "Ninguém deve ser submetido à tortura ou a tratamentos ou punições cruéis, desumanos ou degradantes".

Mas na China, centenas de milhares de pessoas são detidas, torturadas e submetidas a trabalho forçado, simplesmente porque praticam o Falun Gong, disse Hostalier. Ela acrescentou que o Falun Gong não tem perseguições políticas, nem representa qualquer ameaça para a sociedade. Em vez disso, o sistema de meditação torna as pessoas mais saudáveis e ajuda a melhorar sua natureza mental.

"Quando o [Falun Gong] se disseminou na China no início dos anos 90, ele foi apoiado pelas autoridades. Por que foi brutalmente banido alguns anos depois?", perguntou ela. "Na verdade, todos sabem que a prática foi banida por Jiang Zemin por razões puramente pessoais". Ela disse que mesmo alguns líderes do Partido Comunista Chinês não concordaram com a perseguição, mas ela aconteceu de qualquer maneira e continuou até hoje.

A ex-ministra da França Françoise Hostalier discursou na manifestação para apoiar os praticantes.

Ela disse que muitos relatórios confirmaram a dura perseguição na China. De acordo com um relatório da Anistia Internacional, um terço dos detidos nos campos de trabalho forçado da China são praticantes do Falun Gong. Depois que o sistema do campo de trabalho chegou ao fim em 2013, muitos praticantes foram enviados para hospitais e prisões psiquiátricas.

Um relatório das Nações Unidas em 2006 listou muitos casos de tortura na China. Entre eles, 66% eram de praticantes do Falun Gong. No mesmo ano, a extração de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong na China foi exposta. Houve inúmeras resoluções no Parlamento Europeu (em 2006, 2010 e 2013) para condenar esses comportamentos não éticos na China.

No final de sua conversa, Hostalier disse que a China é uma nação com cultura antiga e uma rica história. Ela disse que espera que a perseguição acabe, e os perpetradores sejam trazidos à justiça. Ela acredita que a justiça e a liberdade prevalecerão.