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Fahui da China | A compaixão de uma discípula do Dafa

28 de novembro de 2017 |   Por uma praticante da China

(Minghui.org) [Ouça esta experiência]

Eu tive um acidente de carro em 1992, que machucou minhas pernas, pescoço e coluna vertebral. Eu me sentia tonta todos os dias e não podia andar. Não conseguia trabalhar e não podia viver sem tomar remédios. Comecei a cultivar o Falun Dafa em janeiro de 1996, e todas as minhas lesões desapareceram.

Durante a perseguição, esclarecer a verdade e convencer as pessoas a renunciarem ao Partido Comunista Chinês (PCC) tornaram-se as únicas maneiras de salvar seres conscientes e são as responsabilidades dos discípulos do Dafa. O Mestre disse:

"Os discípulos do Dafa são a única esperança de salvação dos seres" ("A única esperança", de Hong Yin III)

Eu segui o arranjo do Mestre e esclareci ativamente a verdade às pessoas. Nos últimos anos, convenci mais de 70 mil pessoas a abandonarem o PCC e suas organizações associadas. Eu digo aos que não são membros do Partido para lembrar que o Falun Dafa é bom.

Eu sei que é o poder do Dafa que salva as pessoas. Sem o Fa, eu mesma não seria capaz de viver uma vida com sentido, imagine então ser capaz de salvar os outros.

Durante esse processo, percebi que se eu eliminar o qing (ou sentimentalismo) de acordo com o Fa e desenvolver a compaixão de um discípulo do Dafa, eu terei o poder de salvar pessoas. Aqui gostaria de compartilhar minhas experiências.

A compaixão de um discípulo do Dafa

O Mestre disse:

“Quando esclarecemos a verdade estamos salvando seres conscientes; ao mesmo tempo, isto está ligado ao assunto de seu próprio aperfeiçoamento, a eliminação de seus apegos durante o cultivo e também envolve a responsabilidade dos discípulos do Dafa perante o Fa em seu cultivo; tais assuntos estão relacionados à forma de encher e enriquecer seu mundo em sua perfeição final.” (Ensinando o Fa na Conferência Internacional de Washington D.C., de Guiando a Viagem)

É preciso se cultivar se quisermos salvar pessoas. Antes de começar a cultivar, eu tinha fortes apegos ao meu marido e às minhas filhas.

Eu sou uma professora de escola na zona rural, e meu marido é o chefe de uma delegacia de polícia. Cresci com ele e moramos com seu irmão e irmã. Com nossas duas filhas, nossa vida costumava ser difícil.

Quando comecei a cultivar, não sabia quais eram meus apegos. Meu marido logo teve um caso. Eu não reagi causando grandes problemas e lembrei-me de que eu era uma cultivadora, mas fiquei muito chateada no meu coração. Eu chorei muitas vezes.

Isso aconteceu depois que o PCC iniciou a perseguição ao Falun Gong. Fui a Pequim para apelar a favor do Dafa, mas pensava em todos os assuntos em casa. Eu ligava para casa uma e outra vez.

Fui presa em Pequim e enviada para casa. Meu marido ficou muito bravo. Ele me disse para escolher entre o Dafa e ele. Eu disse que queria os dois. Ele disse que não funcionaria dessa maneira e que eu devo escolher um. Eu escolhi o Dafa.

Mais tarde, nos divorciamos sob pressão do governo.

Fui enviada para um campo de trabalho três vezes. No começo, não entendi o porquê. Mais tarde, percebi que a razão pela qual fui perseguida não era que eu esclarecia a verdade em público, mas sim, porque eu tinha brechas no meu cultivo, especialmente o apego ao meu marido. As velhas forças do mal aproveitaram-se dessas brechas.

O Mestre disse:

"Os seres humanos vivem em função do qing. Ou seja, os seres humanos estão imersos no qing e é difícil para eles se livrarem dele. Se a pessoa não se libertar do qing, não poderá avançar na prática de cultivo." (Palestra do Fa na Primeira Conferência na América do Norte)

Não consegui eliminar o apego à minha família. Embora meu marido tenha me enganado, eu ainda não podia deixar isso passar. Um dia, quando andava de bicicleta, tive um pensamento: "Ele teve um acidente de carro". Larguei tudo e corri para seu escritório, onde ele conversava com seus colegas de trabalho. Quando ele me viu correndo, ele gritou: "O que você está fazendo aqui? Vá para casa."

Quando eu estava em um centro de detenção, minha filha me ligou chorando: "O papai casou com aquela mulher. Ninguém está cuidando de mim. Eu quero você. Eu quero que você volte."

Ela então desligou, deixando-me com o coração ferido.

Eu estava sendo torturada naquele dia. Eu estava coberta de feridas, pus e sangue. Eu fiquei em uma solitária de 1,8 m por 90 cm, e eu era forçada a ficar de pé o dia todo, todos os dias.

As dores no meu corpo e na minha mente me torturavam. Era como o Mestre disse:

"Diversas tribulações surgem repentinamente de uma vez só,
Tudo para ver: você pode superar?”
("Temperando a vontade", de Hong Yin)

Durante as dificuldades, me esforcei ao máximo para repelir os pensamentos de pessoa comum que eu tinha. Uma e outra vez, eu disse ao Mestre: "Mestre, não vou ceder e ser "transformada". Eu vou cultivar solidamente. O Mestre está comigo, então não estou preocupada com minhas filhas. Elas serão cuidadas pelo Mestre. Eu apenas escuto o Mestre. Não quero falar com meu marido e com aquela mulher. Eu não tenho inimigos. Não odeio ninguém. Não quero odiar".

Quando tentei eliminar o sentimentalismo, o Mestre me ajudou a abandonar as coisas sujas pouco a pouco. Minha vida foi purificada e melhorada.

Meu ex-marido veio me visitar no campo de trabalho. Ele disse que sua nova esposa também estava lá, mas estava muito envergonhada de me ver. Eu disse a ele: "Ela é bem-vinda. Eu aprecio sua visita."

Eu calmamente conversei com ela, como uma discípula do Dafa. Chamei ela de "irmã" e agradeci por cuidar das minhas filhas. Mais tarde, contei os fatos do Falun Dafa. Ela viu a grandeza do Dafa e mostrou aos colegas de trabalho os materiais do Dafa que eu lhe dei. Eu, mais tarde, convenci o meu ex-marido e ela a renunciarem ao PCC.

Meu ex-marido mais tarde se arrependeu do nosso divórcio. Ele me escreveu duas vezes, me pedindo para perdoá-lo e disse que queria que ficássemos juntos. Eu não queria que sua nova esposa tivesse mal-entendidos sobre os discípulos do Dafa ou desenvolvesse pensamentos negativos sobre o Dafa, então recusei e pedi para ele tratá-la bem.

Quando realmente tratamos a nós mesmos como discípulos do Dafa e tratamos as pessoas com compaixão, elas sentirão o poder dessa compaixão. Sua nova esposa muitas vezes disse aos seus amigos que o Dafa é bom. Ela também me ajudou a recuperar o meu salário, que o governo tirou de mim quando eu estava no campo de trabalho.

Eu me dou bem com meus ex-parentes, e eles também me tratam como um membro da família. Costumo visitar o pai do meu ex-marido de 92 anos e levo presentes para ele. Toda vez, ele me diz que sente saudades de mim. Eu digo a ele para lembrar que o "Falun Dafa é bom”. Sua nora me disse que ele não pode reconhecer muitas pessoas, incluindo ela, mas ele se lembra de mim claramente.

O cultivo não é fácil. É um processo gradual. O qing nem sempre pode ser eliminado de uma só vez. Às vezes, ele pode voltar. Quando volta, eu o elimino com pensamentos retos. Eu também falhei muitas vezes quando não tinha pensamentos retos, mas sempre consegui despertar.

Minha filha é uma ótima garota, mas seu marido, que muitas vezes perde seu trabalho, a trata mal. Quando ele grita com ela, muitas vezes eu me aborreço. Quando eu posso me acalmar, ele para de brigar com ela também. Ele recentemente disse que me ajudaria a esclarecer a verdade em público. Agora, olhando para trás, percebi que muitos de seus problemas eram causados por meus apegos.

Outra vez, o caso do meu ex-marido veio à mente quando eu estava fazendo os exercícios. Parei os exercícios, chateada. Saí correndo da casa e tentei encontrá-lo. Na rua, acidentalmente derrubei e quebrei a aparelhagem de um homem. Esse homem me atrasou e pediu uma compensação. Eu então despertei. O problema foi causado pelo meu coração perturbado. Eu me acalmei e dei-lhe 700 yuanes (cerca de 100 dólares).

Percebi que, no cultivo, devemos lembrar que somos discípulos do Dafa a cada momento.

O Mestre disse:

"O cultivo depende de nós mesmos, enquanto a transformação do gong é feita pelo Mestre" (Zhuan Falun).

O Mestre vem guiando-nos e corrigindo-nos. O Mestre nos dá novas vidas. Não posso expressar minha apreciação em palavras. Tudo o que posso fazer é esclarecer a verdade e me cultivar bem.

Salvando as pessoas de todo o coração

Depois de ser libertada do campo de trabalho em 2005, eu imediatamente comecei a convencer as pessoas a renunciarem ao PCC.

O primeiro grupo de pessoas com quem falei foi a família do meu irmão, que mora nas montanhas. Levei várias horas de ônibus para chegar lá, e a parada de ônibus fica há três quilômetros de distância de sua casa. Caminhando, eu me perdi. Eu atravessei colinas e vales e encontrei um residente da aldeia, que me levou para a casa do meu irmão. Eles ficaram felizes e surpresos ao me ver. Eu disse-lhes o que é realmente o Falun Gong e sobre a brutalidade da perseguição. Todos concordaram em renunciar ao PCC.

O genro do meu irmão disse-me: "Tia, agora vejo que o Falun Dafa está realmente me protegendo." Ele me disse que, na zona rural, um arado quebrou e bateu no seu peito. Suas roupas foram cortadas, mas ele ficou bem.

Alguns meses depois, eu os visitei de novo. A neta do meu irmão disse-me: "Vejo que o Falun Dafa está me protegendo. Há algo que eu não disse à minha mãe. Um dia eu ajudei meu pai com um trator de colheita. Eu caí do trator, e fiquei embaixo dele e, nesse momento, o trator parou. Meu pai me viu sob o trator e ficou com muito medo. Mas eu estava bem."

Suas histórias me mostraram que o Mestre é compassivo, e o poder do Dafa é ilimitado.

O Mestre disse:

"Os Fashen do Mestre, os Deuses retos e o enorme campo que o Dafa cobre no mundo, podem utilizar qualquer tipo de ambiente para fazer com que as pessoas predestinadas e aquelas que podem ser salvas, apareçam diante de vocês, dando a elas, a oportunidade de saberem a verdade. Porém, vocês devem fazê-lo, não adianta nada se vocês não fizerem as suas partes.” (Ensinando o Fa no Fahui na Capital dos EUA)

Eu me esforcei ao máximo para fazer isso. Nos últimos anos, visitei muitas aldeias remotas. No começo, eu segui colegas praticantes e aprendi com eles. Mais tarde, eu sabia como fazê-lo sozinha, então eu comecei com meus amigos e familiares. O Mestre nos disse que a compaixão é o maior poder. Todo discípulo do Dafa sabe que a compaixão vem do cultivo depois que alguém elimina o sentimentalismo.

À medida que gradualmente eliminei o sentimentalismo, vi o poder da compaixão, e agora sou capaz de salvar mais e mais pessoas. Agora, raramente me deparo com pessoas que se recusam a me ouvir. Eu sou capaz de convencer dezenas de pessoas a renunciar do PCC todos os dias.

O meu município iniciou um grande projeto ferroviário em julho passado, e muitos dos trabalhadores vieram da cidade. Foi uma ótima oportunidade para esclarecer a verdade. Porém, o local em torno da construção era muito complicado.

Uma vez, três operários estavam trabalhando em um poço, e não pude entrar lá dentro. Eu disse a mim mesma: "Eles são de outras províncias. Se eu não falar com eles, não terei a chance novamente. Devo salvá-los hoje." Naquele momento, alguém trouxe uma escada para mim.

Naquele dia, eu convenci 30 pessoas para renunciarem ao PCC. Todos agradeceram por lhes contar os fatos. Foi um dia bem quente: o concreto e as rochas no local de construção estavam aquecidos. Eu me senti tonta. Mas o Mestre sofreu muito mais do que isso para nos salvar. Então, meu sofrimento não foi nada em comparação.

Não procuro um grupo específico. Eu falo com todos porque o Mestre disse:

"... Digo que cada pessoa no mundo inteiro foi em algum momento parte de minha família ..." (Ensinando o Fa durante o Festival da Lanterna de 2003 na Conferência Ocidental dos EUA)

Todo mundo é precioso. Quando eu os trato como familiares, eles igualmente me tratam como familiares.

Muitas vezes falo com os trabalhadores na frente de um shopping center. Durante o último Festival de Meio Outono, um trabalhador me cumprimentou, dizendo: "Irmã, Falun Dafa é bom." Perguntei se ele tinha comido bolinhos de lua. Ele disse, triste, que não tinha dinheiro.

Eu fui comprar uma sacola de bolinhos de lua e frutas e as compartilhei com os trabalhadores. Fui lá seis meses depois. Um grupo de trabalhadores me cercou e disse: "Quanto tempo sem te ver, Irmã. Como você tem estado? Nós sentimos saudades."

Muitas vezes, agradeço ao Mestre por levar as pessoas até mim. Eu falo com pessoas em linguagem simples. Seguindo os ensinamentos do Mestre, não começo falando do PCC. Em vez disso, converso com eles sobre os assuntos da vida diária e depois altero o tópico para o governo do PCC, falo o que é realmente o Falun Gong, e só então lhes explico o porquê as pessoas devem renunciar ao PCC. Muitas vezes, é muito fácil convencer as pessoas. Muito poucos se recusam a ouvir. Uma vez, um jovem tentou me denunciar à polícia. Eu calmamente disse: "Irmão, desligue o seu celular. Isso é uma má ação. Estou lhe dizendo isso para o seu próprio bem." Ele imediatamente desligou o celular.

Naquele momento, não quis continuar esclarecendo a verdade. Mas eu imediatamente repeli esse pensamento não reto e disse a mim mesma: "Isto é interferência das velhas forças do mal e é causada pelo meu egoísmo. Eu estava tentando me proteger. Eu não deveria ser interferida. Preciso seguir o Mestre e salvar as pessoas." Os maus pensamentos desapareceram e continuei conversando com as pessoas.

Também converso com pessoas na estação de trem. Às vezes, a patrulha da polícia está lá, mas meu coração não é movido. Eu digo a mim mesma: "Não tem nada a ver comigo". Posso convencer dezenas de pessoas a renunciarem ao PCC em uma hora na estação de trem.

O feriado do Ano Novo Chinês também é um bom momento para esclarecer a verdade. Pedi aos meus filhos que passassem as férias com seu pai e a madrasta, e eu sai conversando com as pessoas todos os dias. Em uma semana, convenci várias centenas de pessoas a renunciarem ao PCC.

A família do meu primo apoia o Dafa. Seu filho já caiu de um prédio alto. Ele disse: "Falun Dafa é bom", e ficou totalmente bem. Minha prima me disse com alegria: "Irmã, seu Mestre está realmente nos protegendo." Ela também me ajudou a conversar com as pessoas na sua aldeia.

Eu gasto 360 dias por ano conversando com pessoas em público, não importa o clima. Onde quer que eu vá, digo às pessoas o que é realmente o Falun Gong: no ônibus, na rua, no mercado rural e nos restaurantes. Mesmo durante o frio do inverno, posso convencer oito a dez pessoas a renunciarem ao PCC todos os dias. Em um dia do Ano Novo Chinês, fui até uma área remota e convenci 107 pessoas de renunciarem.

Eu estabeleci uma meta de convencer pelo menos 30 pessoas a renunciarem ao PCC todos os dias. Durante os últimos anos, acredito ter convencido de 70 mil a 80 mil pessoas a renunciarem.

Ao cultivar o Dafa, tenho tudo o que preciso

Conheço uma praticante que vendeu suas joias para fazer cópias dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista. Durante o meu divórcio, perdi tudo menos uma casa. Meu ex-marido teve dívidas, e minha filha também precisava de dinheiro. Ambos me pediram ajuda. Eu vendi a casa por 50.000 yuanes (cerca de 7.500 dólares). Dei 15 mil para meu ex-marido e 15 mil para minha filha. Os 20.000 restantes eu gastei para fazer cópias dos Nove Comentários.

Eu gasto a maior parte da minha aposentadoria na elaboração de materiais do Dafa. Com a ajuda do Mestre, não tenho preocupações com a minha vida. Eu vivo uma vida muito simples, comendo comida simples a cada refeição e nunca compro comida ou roupas caras para mim. Mesmo comer macarrão instantâneo é luxuoso demais para meu gosto. Mas nunca economizo quando se trata de fazer materiais para o Dafa.

Os meus companheiros praticantes sugeriram que eu deveria prestar atenção à minha aparência, então arrumo o meu cabelo e uso roupas decentes. Minhas experiências me dizem que, para esclarecer a verdade, não preciso de roupas elegantes, contanto que eu esteja limpa e arrumada. A chave é dedicar meu coração a isso. Tudo é feito pelo Mestre, que nos ensina, nos dá o poder da compaixão e nos protege. O meu maior desejo é não decepcioná-lo e não desprezar os seres conscientes, que colocam grande esperança em nós.

Não tenho mais casa nem poupança, mas minhas filhas e genro são gentis comigo. Eles querem que eu viva com eles. Mas minha vida é dedicada a salvar pessoas, então eu vivo com uma mochila nas costas e algumas roupas simples, uma escova de dentes e materiais do Dafa. Eu permaneço onde quer que eu precise falar com as pessoas – em pequenas estalagens, estações de trem, com colegas de trabalho, familiares, etc.

Uma vez, um chefe de polícia me perguntou: "O que você ganha com a prática do Falun Gong?" Eu sorri e lhe respondi: "Tudo o que eu preciso".

É minha maior honra e fortuna ser uma discípula do Dafa. Eu tenho o maior Mestre e o livro mais precioso, o Zhuan Falun. Eu também tenho seres conscientes que foram salvos. O Mestre me deu uma honra ilimitada e um futuro incomparavelmente maravilhoso, o que mais eu preciso?

Obrigada Mestre. Obrigada Mestre!