(Minghui.org) Praticantes locais do Falun Gong foram ao centro de Jerusalém em 8 de setembro para apresentar o Falun Gong e aumentar a conscientização pública sobre a perseguição da prática na China.

Falun Gong (também conhecido como Falun Dafa) é uma antiga prática espiritual chinesa que inclui cinco exercícios meditativos. A assimilação aos valores de Verdade-Compaixão-Tolerância é o fundamento da prática. A prática é ensinada em todo o mundo, sem nenhum custo.

O regime comunista chinês lançou a perseguição ao Falun Gong em 1999, uma perseguição que continua até hoje.

Jerusalém, a capital de Israel, é um destino turístico importante. É considerada a cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos.

Os praticantes distribuíram folhetos informativos e conversaram com os transeuntes sobre a perseguição. Muitas pessoas expressaram seu apoio e assinaram uma petição pedindo que Jiang Zemin fosse levado à justiça pelos crimes que cometeu, contra a humanidade. Jiang Zemin é o ex-líder do Partido Comunista Chinês que lançou a campanha de perseguição contra os praticantes do Falun Gong.

As pessoas assinam uma petição pedindo que Jiang Zemin seja processado por seus crimes contra a humanidade ao perseguir o Falun Gong.

A demonstração dos exercícios, algo que não se vê todos os dias em Jerusalém, causou grande interesse entre os transeuntes, e pareceu que a energia pacífica fez todos esquecerem o sol ardente. As pessoas pararam e conversaram com os praticantes durante muito tempo, oferecendo apoio e incentivo. "A Verdade, a Compaixão e a Tolerância são boas" e, "muito bom!", foram ouvidos ao longo da atividade.

Os praticantes conversam com um transeunte sobre o Falun Dafa e a perseguição.

Oleg Fleischer, que parou para visitar os praticantes, estava muito interessada em aprender mais sobre a perseguição. Ele prometeu publicar a atividade de Jerusalém e toda a história da perseguição em seu popular blog do Facebook.

Oleg Fleischer.

Yocheved, uma francesa que vive em Jerusalém, disse que nunca tinha ouvido falar do Falun Gong e que estava muito interessada em aprender mais sobre isso. Um praticante contou-lhe a história da prática, e como o Partido Comunista Chinês prende as pessoas que cumprem as leis e as assassina para extrair seus órgãos e vendê-los por lucro na indústria de transplante. O praticante comparou a perseguição ao Falun Gong com o Holocausto. Yocheved ficou surpresa ao saber sobre a extração de órgãos e concordou com essa comparação.

Um homem mais velho que passou também recebeu um folheto sobre a extração de órgãos na China. Ele parou de caminhar, leu um pouco e disse: "Eu sou de Budapeste, na Hungria, onde as pessoas não sabem muito sobre o que está acontecendo na China. Mas onde eu vivo agora, Canadá, muitas pessoas sabem disso." Ele então disse: "Eu sei o que é o comunismo. Porque na Hungria eu quase não sobrevivi." Ouvir a perseguição o comoveu profundamente. Antes de partir, ele desejou que os praticantes tivessem sucesso em seus esforços.

Outro homem mais velho passou, e quando um praticante lhe entregou um folheto, ele se recusou a levá-lo. Ele foi ao estande de jogos nas proximidades. O praticante sorriu e disse: "Ok, vamos esperar até você ganhar". Quando ele passou de novo, ele olhou para o praticante que lhe deu um sorriso: "Bem, você ganhou?", enquanto lhe entregava o folheto. Desta vez, o homem pegou o folheto e perguntou sobre o que era. O praticante disse-lhe que cidadãos decentes na China estavam sendo assassinados porque acreditavam nos valores de Verdade, Compaixão e Tolerância.

"Para que eu me preocuparia com o que acontece na China?", respondeu o homem. O praticante disse então por que os judeus, especialmente aqueles que atravessavam o Holocausto, não deveriam ser indiferentes a esse genocídio. Ele finalmente entendeu e ficou muito feliz em conversar com o praticante, concordando que a perseguição era definitivamente uma coisa ruim.

Um praticante distribui folhetos sobre a perseguição ao Falun Gong na China.

Um residente local, que ficou profundamente emocionado ao saber sobre a perseguição, disse: "É muito triste que valores de Verdade, Compaixão e Tolerância não estejam nos valores fundamentais do regime comunista chinês. Embora o Falun Gong não seja um sistema político ou revolucionário, os governantes entendem que, se ele se espalhar, exigirá uma grande mudança no regime – que não se baseia na bondade e na tolerância".