(Minghui.org) Um praticante da minha região foi preso em janeiro de 2014 e o seu julgamento estava marcado para 19 de setembro de 2014.

Nós, praticantes, imediatamente entramos em ação. O responsável pelo estudo do Fa na região publicou todas as informações disponíveis no website Minghui, antes de organizar um grupo de estudo do Fa.

Nós procuramos em nós mesmos qualquer brecha que pudesse ser utilizada pelas velhas forças, estávamos determinados a negar qualquer arranjo feito pelas velhas forças e sermos guiados pelo Mestre. Ele disse: “As coisas que são de responsabilidade de outro discípulo, também são de sua responsabilidade, e aquilo que concerne a você, também concerne a ele”. ("Ensinando o Fa na Conferência Internacional de Washington DC")

Os praticantes em ação

Todos nós participamos. Alguns enviaram pensamentos retos nas proximidades do presídio, enquanto outros escreveram cartas, deram telefonemas à Agência 6-10 local, aos tribunais, às procuradorias, delegacias e a outros órgãos governamentais, para esclarecer a verdade sobre o Falun Gong. Nós também distribuímos material sobre o Falun Gong, explicando a ilegalidade do comportamento daqueles que prendem os praticantes.

A esposa do praticante detido, que também é uma praticante, foi muitas vezes à Divisão de Segurança do Interior da nossa região para pleitear pela soltura do marido dela. Ela estava com o coração cheio de compaixão, quando esclareceu, para a polícia, os fatos sobre o Falun Gong. Ela explicou que, quando a reputação do Falun Gong for restaurada, aqueles envolvidos na perseguição dessa prática serão responsabilizados por suas ações.

Muitos policiais foram sensibilizados pela compaixão dela e mudaram de atitude - de xingá-la e empurrá-la porta afora, para sorrir e ouvi-la.

Encontrando, no Fa, uma solução

Nós também decidimos contratar um advogado, o que se tornou uma oportunidade excelente para informar os fatos sobre o Falun Gong à comunidade do direito, um grupo que negligenciamos no passado.

A maioria dos advogados não teve coragem de assumir esse caso. Mas um deles, cujo filho estuda no exterior, havia ouvido os fatos sobre o Falun Gong. Com base no que ele havia escutado, ele aceitou tomar frente no caso. Contudo, o escritório jurídico local não permitiu que ele defendesse o praticante.

Nós não desistimos. Estudamos o Fa e procuramos por brechas, acabamos assim encontrando, no Fa, a solução. O Mestre disse:

“A Iluminação de um discípulo do Dafa não é, de nenhum modo, uma Iluminação individual, pois deve ser uma Iluminação que traz consigo inúmeros seres salvos, é assim para todos! (aplausos) Então, já que é assim, pensem todos, nesse período histórico não devemos exercer o papel de protagonistas?” (“Ensinando o Fa na Conferência da Região da Grande Nova York”).

Nós devemos assumir o papel de protagonismo, evitando depender demais das pessoas comuns. Quando compreendemos essa verdade do Fa, a solução apresentou-se para nós. O filho do praticante detido havia se formado na universidade e queria fazer a defesa de seu pai.

O advogado que é filho do praticante e a esposa do praticante foram muitas vezes ao gabinete do juiz, para esclarecer os fatos sobre o Falun Gong. Ao final, o juiz permitiu que o filho defendesse o seu pai.

Eles também puderam visitar o praticante detido e pediram a ele para manter, em sua mente, pensamentos retos, uma firme crença no Fa e não ser dominado pelas emoções.

Nós cooperamos bem

Quando o julgamento foi realizado, na manhã de 19 de setembro de 2014, nós cooperamos bem. Fomos a muitos lugares do tribunal, para enviar pensamentos retos.

A esposa e o filho do praticante foram autorizados a entrar na sala de audiências, mas todos os outros foram deixados do lado de fora, o que é ilegal. O praticante chegou acorrentado, mas a família não reagiu a isso.

Evidência é irrelevante

Após o promotor apresentar as evidências, o réu e o seu filho disseram que isso era irrelevante, que não tinha nada a ver com o caso. O promotor afirmou que, na memória do computador do réu, havia 9 mil arquivos sobre o Falun Gong. O réu pediu para que os vídeos fossem reproduzidos. Após alguns segundos, o tribunal percebeu que todos os vídeos mostravam os fatos sobre o Falun Gong e imediatamente pararam a apresentação.

A defesa disse que, se os vídeos não pudessem ser apresentados, eles não poderiam ser utilizados como evidência contra o réu, pois esse fato só mostrava que ele era um praticante, não violando, assim, nenhuma lei.

O filho do praticante, que é um novato na área jurídica, deixou o promotor em silêncio com o argumento que usou. Foi como o Mestre disse: “Com um Fa tão grande presente aqui, ele estará com vocês quando os seus pensamentos forem retos, e essa é a maior das proteções”.

Durante a vez do filho do praticante falar na audiência, ele apresentou muitos fatos sobre o Falun Gong. Ele explicou como a prática se espalhou pelo mundo, e que muitos governos, em todas as esferas, apresentaram homenagens. Ele então apresentou o prêmio que o seu pai ganhou em seu local de trabalho e a carta pedindo por sua soltura, assinada por 141 pessoas.

O réu então teve a chance de falar sobre como a polícia o atacou durante a sua prisão, e sobre como ele se beneficiou da prática do Falun Gong.

O filho encerrou a defesa, dizendo que praticar o Falun Gong não viola nem a Constituição, nem qualquer lei penal existente, que a liberdade de crença é protegida pela Constituição. Além disso, as agências que criam as listas de seitas, não são órgãos legisladores e por isso não possuem autoridade legal. Portanto o pai dele precisava ser liberado imediatamente.

O julgamento foi, então, adiado.

Os praticantes tratam todos com compaixão

Antes do praticante ser levado embora, sua esposa se aproximou do procurador e disse: “Você também tem uma família. Não aja de maneira errada e lembre-se de que o bem será recompensado com o bem, enquanto o mal terá retribuição. É um crime encarcerar uma pessoa inocente. Você e todos aqueles que participaram disso, a longo prazo, serão responsabilizados”.

Ela então disse ao seu marido: “Não desenvolva nenhum apego. Tenha uma fé firme e pensamentos retos. Não tenha raiva daqueles que te perseguem e, acima de tudo, lembre-se dos ensinamentos do Mestre”. Ele respondeu alto e com uma voz firme, dizendo que ele definitivamente iria se lembrar.

Todos estavam com lágrimas em seus olhos. Mesmo quando perseguidos e enfrentando um ambiente hostil, os praticantes permanecem firmes em sua fé e tratam a todos com compaixão.

Com a proteção do Mestre e com os praticantes cooperando bem, o julgamento se tornou um palco para que os praticantes pudessem esclarecer a verdade sobre o Falun Gong, sobrepujando o mal. Os praticantes seguiram o Fa do Mestre, desempenharam o papel principal e manifestaram a beleza do Falun Gong e a compaixão dos praticantes.

Após o julgamento

Através do nosso esforço de resgate, nós passamos a entender melhor o Fa do Mestre.

O Mestre disse:

O cultivo em nosso Falun Dafa evita usar o método em que um canal coloca em movimento centenas de outros canais. Desde o início, fazemos que centenas de canais se abram e circulem simultaneamente. (Zhuan Falun)

Agora nós temos consciência da força que tem cooperar como um só corpo. Quando todos se envolvem e quando barreiras entre a gente são eliminadas, o poder de todo o corpo de cultivadores não pode ser derrotado.

Nossos pensamentos retos se tornaram mais fortes, e o nosso xinxing se elevou. Nós fizemos o nosso melhor de várias maneiras diferentes e mostramos a força do Fa.

Colegas praticantes, sempre se lembrem de que devemos desempenhar o papel principal. Nós certamente vivenciamos o fato de que podemos desempenhar bem o papel principal.

O julgamento havia acabado, mas não estava tudo bem ainda. Nós não podemos esperar que os não praticantes façam algo pela gente. Em vez disso, nós devemos negar os arranjos das velhas forças e seguir os arranjos feitos pelo Mestre. Devemos continuar a esclarecer a verdade à comunidade jurídica, abrindo os olhos deles para os fatos sobre o Falun Gong.