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Retificando nossos pontos de partida

8 de agosto de 2016 |   Por um praticante do Dafa, em Dalian

(Minghui.org) Apesar de eu ter adquirido mais capacidade em identificar a raiz dos conflitos, recentemente eu senti como se isso ainda não fosse bom o suficiente. Eu não obtive uma compreensão mais clara do Fa a partir desses conflitos e, quando eu penso no comportamento inadequado que outras pessoas têm, ainda fico um pouco ressentido.

Cheguei ao entendimento de que isso ocorre, porque ainda não alcancei o padrão do Fa, por isso preciso avançar no meu cultivo.

Em uma tarde, eu decidi focar em copiar o Fa. Disse a mim mesmo que eu iria eliminar todos os pensamentos que me distraiam e iria manter a minha mente em tranquilidade durante esse processo. Quando percebi que a raiz de muitas das minhas noções era o meu apego à competitividade, eu me senti tão magnânimo e em paz – uma sensação que nunca senti antes – que todas as dúvidas sem fundamento desapareceram, sem deixar rastro.

Naquela noite, fui ao estudo em grupo do Fa. Enquanto lia um parágrafo, repentinamente senti um forte fluxo de energia entrar pelo meu coração, me dando uma sensação de clareza e gentileza, senti que havia adquirido um novo entendimento do Fa.

Sob a orientação do Fa, eu refleti sobre a minha conduta em relação aos outros praticantes e percebi que meu ponto de partida ao fazer algo muitas vezes não é suficientemente puro, misturando-se com os apegos de exibicionismo e de me validar.

Também há outra substâncias de baixo nível que ainda não fui capaz de detectar. Preciso continuar a me aprimorar, olhando para dentro, a fim de transcender esse nível.

Alguns dias depois, eu despertei para outras questões, após ler artigos no website Minghui, e me lembrei daquelas substâncias de baixo nível, que eu costumava ter no passado. Quando eu passei a pensar no assunto, eu percebi ainda mais onde eu tinha ficado aquém: faltava racionalidade nas minhas gentis palavras e ações, aparentemente verdadeiras. Eu tinha a tendência de ir a extremos, sem levar em consideração como os outros iram se sentir, eu não conseguia lidar bem com coisas além da minha compreensão e eu não estava receptivo.

Com essa compreensão mais clara, eu finalmente descobri o que o Fa queria de mim e como eu deveria me cultivar. Pela primeira vez, me pareceu claro o que ser verdadeiramente racional significa. Eu me sentia como se todo o meu corpo estivesse envolto em uma espécie de energia reta.

Agora eu percebo que não importa qual nível eu tenha alcançado no cultivo, preciso continuar a me retificar. Quando compreendemos a missão histórica dos discípulos do Dafa, percebemos que precisamos atentamente levar em consideração as noções-base – nossos pontos de partida – daquilo que fazemos, procurando as nossas falhas.

Isso irá nos ajudar a tornar o corpo de praticantes ainda mais indestrutível e a salvar mais seres sencientes, para cumprirmos com os nossos juramentos.

Além disso, gostaria de mencionar que ler os Nove Comentários ao Partido Comunista Chinês também me ajudou. Durante a leitura do livro, em mais de uma ocasião, senti um fluxo de energia adentrar o meu coração, e o meu apego à competição ser arrancado. A arrogância dentro de mim esvaziou-se.

Acima está a minha recente experiência de cultivo. Por favor, aponte qualquer coisa inapropriada.