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Fofocas desafiam os praticantes a olharem para dentro de si mesmos

31 de julho de 2016 |   Por um praticante do Falun Dafa na China

(Minghui.org) Como praticante do Falun Dafa, nós seguimos os princípios de Verdade-Benevolência-Tolerância. Aos poucos, vamos nos tornando honestos, verdadeiros e sinceros. Outras pessoas passam a querer nossa amizade e a confiar na gente, revelando-nos suas dúvidas, questionamentos e preocupações. Durante essas conversas, é inevitável que haja alguma fofoca, ouvi dizer ou alguém que fale mal de alguém pelas costas.

Ao se deparar com esses problemas, meu primeiro pensamento é o de olhar para dentro e me perguntar: "Por que estou ouvindo isso? Por acaso eu tenho o mesmo apego? Será que essa fofoca tem como alvo as brechas no meu cultivo? Será que estão falando sobre isso, para me ajudar a me aprimorar no meu cultivo?" Essas fofocas são como um espelho, que nos desafia a olhar para dentro de nós mesmos.

Há momentos em que me esqueço de olhar para dentro, mas isso não dura muito. Quando não consigo encontrar imediatamente o apego, continuo indo mais fundo. Ao encontrá-lo, eu o elimino, e assim o meu cultivo deu outro passo adiante.

Quando as pessoas reclamam, ridicularizam ou falam mal de outras, eu não alimento essa chama. Pelo contrário, eu busco os meus defeitos. Dar atenção a essa questão em particular, assim como estudar o Fa foram fundamentais na eliminação do forte apego ao ódio, inveja e brigar com as outras pessoas.

Não há cura ou um atalho

Dois incidentes ocorreram em fevereiro e março desse ano. Eles me permitiram ver o forte apego que tenho aos meus próprios interesses. Eu me questionei: por que ainda tenho um apego tão forte, após cultivar durante tanto tempo? Eu sei que não há nenhuma cura ou atalho. Só posso eliminar isso, estudando o Fa mais diligentemente e olhando para dentro de mim mesmo.

Falar mal de alguém pelas costas pode ser um péssimo hábito. Portanto eu decidi primeiro olhar para dentro, quando as pessoas atacam ou denigrem alguém na minha frente. Então eu fico calado ou digo à pessoa que não ouvi falar sobre isso ou que não sei se isso é verdade. Isso sinaliza que eu não estou interessado em conversar mais sobre o assunto. Se isso não adiantar, eu irei tentar mudar o assunto, ou ir embora.

Na verdade, quando algumas pessoas falam mal de outras pelas costas, elas estão com medo de confrontá-las diretamente.

Confrontando o problema

Por exemplo, em 2015, minha empresa teve que reduzir a produção, devido a uma queda nas vendas. Durante a recessão, os funcionários da cozinha se revezaram em turnos, trabalhando meio período.

Disseram-me que certa pessoa mantinha sua esposa trabalhando em tempo integral. Eu fui conferir a situação e descobri que me disseram a verdade, o assunto estava relacionado ao meu trabalho. Eu lembrei essa pessoa sobre as regras sobre trabalhar meio período e pedi a ela que corrigisse seu comportamento. Ele aceitou, e o assunto foi resolvido.

Então alguém relatou que fulano bebeu demais e se comportou inapropriadamente em uma casa noturna. Era a minha responsabilidade falar com ela. Essa pessoa ficou agradecida pela minha abordagem franca e realmente acreditou que eu me importei com ela, ao lhe falar sobre suas falhas.

Se alguém maldosamente ataca outro pelas costas, eu não tomo parte nisso. Se o que eles disseram for verdade, eu modifico as palavras dolorosas em genuínos e bondosos avisos e vou falar com a pessoa tema da conversa. Esses indivíduos sempre aceitam aquilo que digo e mudam de comportamento.

O resultado pode ser diferente, dependendo de como escolhermos lidarmos com a questão da fofoca ou de falar mal de alguém pelas costas. Se fizermos isso racionalmente, irá beneficiar a todos. Se fizermos incorretamente, poderá se tornar em um problema ainda maior.