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Fahui da China | Tratando a todos como familiares e sempre pensando em salvá-los

15 de julho de 2016 |   Narrado por uma praticante do Falun Dafa em Henan, transcrita e composta por um colega praticante

(Minghui.org) Saudações, estimado Mestre! Saudações, colegas praticantes!

Eu tenho 69 anos de idade e comecei a praticar o Falun Dafa em maio de 1997. Eu não frequentei nenhuma escola, mas, entre o final de 1999 e janeiro de 2001, nesses 13 meses, eu aprendi a ler o Zhuan Falun.

Depois que eu aprendi o Dafa, eu experimentei um estado livre de doenças, sem as mais de dez doenças que eu tinha antes, incluindo inflamação do fígado, cálculos biliares e úlceras.

Obrigada Mestre Li. Agradeço por tudo o que fez por mim.

Lendo o Zhuan Falun em 13 meses

Eu nunca frequentei uma escola, portanto, não conseguia ler os livros do Dafa, então, nos primeiros dias de estudo no grupo do Fa, eu escutei os outros lerem ou assistirem os vídeos das palestras do Mestre Li. No entanto, depois do início da perseguição, não havia mais grupos de estudo. Eu continuei a ouvir todos os dias as fitas das palestras do Mestre Li, mas eu não conseguia me lembrar de muita coisa. Eu não conseguia ler os novos ensinamentos ou informações do Mestre Li no site do Minghui. Eu pensei comigo mesma: “Como seria bom se eu conseguisse aprender a ler!”

O Mestre Li deve ter providenciado para eu aprender a ler. Segurei o Zhuan Falun em minhas mãos, mas não conseguia ler uma única palavra. O Mestre Li sugeriu que eu deveria assistir ao vídeo da conferência e compará-lo com o livro. Às vezes, eu conseguia combinar ambos. No entanto, eu ainda não conseguia ler o livro.

Eu pedi as pessoas, incluindo aos meus familiares, vizinhos, colegas e alunos para ensinar-me as palavras. À noite, eu lia as novas palavras que aprendia durante o dia, até eu conseguir me lembrar delas. Eu levei 13 meses para aprender a ler o Zhuan Falun. Demorou um pouco mais para ler o Informativo Semanal do Minghui e os outros materiais informativos do Dafa. Eu li todos os livros do Mestre várias vezes e um pouco mais de dez vezes. Eu também consegui recitar muitos dos poemas do Mestre.

Nada pode deter minha fé no Dafa e o meu firme cultivo

Os princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância do Dafa foram gravados na minha mente desde o início do meu cultivo e eu sempre vou melhorar o meu xinxing para me tornar uma pessoa melhor.

Em maio de 1997, um pouco depois que comecei a praticar o Dafa, eu tive uma febre alta que durou um dia inteiro e foi embora na manhã seguinte. A partir daquele dia, eu não fui mais ao médico ou tomei qualquer medicação e os meus 30 anos de doenças haviam desaparecido. Eu fiquei em frente ao retrato do Mestre Li e com lágrimas nos meus olhos eu disse: “Obrigada, Mestre! Você salvou minha vida. Vou me cultivar até o fim, não importa o quão difícil seja ou o que aconteça”.

Em julho de 1999, o Partido Comunista Chinês (PCC) deu início à perseguição do Dafa. Mais de dez praticantes que trabalhavam em minha fábrica foram levados para um centro de “lavagem cerebral”. O chefe da fábrica exigiu que eu escrevesse uma declaração de garantia prometendo que deixaria praticar o Dafa. Eu disse: “Eu não sei como escrever sem mencionar uma garantia. Se você não me permitir praticar o Dafa, você pode garantir que eu não vou ficar doente? Se eu ficar doente, eu posso ficar na sua casa?”.

Todos na fábrica sabiam que eu havia sofrido de muitas doenças antes de começar a praticar o Dafa, então o chefe da fábrica saiu sem dizer uma palavra. Então, ele falou com o meu marido. Meu marido era o chefe adjunto encarregado da tecnologia e me menosprezava porque eu havia lhe dado apenas três filhas, mas nenhum filho. Ele me menosprezava nas reuniões, especialmente porque eu era analfabeta. Depois disso, todos me deixaram sozinha.

Como não havia mais o grupo de estudo do Fa, eu praticava os exercícios e lia os livros do Dafa em casa. Ouvia as palestras do Mestre Li todos os dias. Eu superei o assédio vicioso do meu marido e outras interferências e eu não passei nem mesmo um único dia sem estudar o Fa e praticar os exercícios.

Como as pessoas não sabiam a verdade sobre o Dafa em meio à propaganda do Partido Comunista, eu saí para informar as pessoas sobre a perseguição com base no meu entendimento. Todo dia, eu lia uma ou duas palestras do Zhuan Falun, os novos artigos do Mestre Li e o Informativo Semanal do Minghui. Mais tarde, retomamos o grupo de estudo do Fa e eu participava três vezes na semana.

Somente se eu estudasse o Fa e entendesse os princípios do Fa muito bem eu conseguiria responder as perguntas das pessoas com quem eu conversava. Desde que a perseguição tinha começado, eu nunca tive uma mentalidade de medo quando falava às pessoas sobre o Dafa. Falava com os amigos e com os estranhos. Às vezes, alguém me denunciava à polícia. Como eu mantinha pensamentos retos, o Mestre Li me ajudava a escapar do perigo.

Deixando o ressentimento e o ódio

A compaixão só pode ser conseguida por meio do cultivo do xinxing. Em primeiro lugar, eu precisava me livrar dos fortes ressentimentos que eu mantinha. Eu me ressentia de que meus pais não me deixaram ir à escola, de modo que fiquei analfabeta. Eu me ressentia do homem com quem casei porque ele abusou de mim, e eu me ressentia da minha sogra, porque ela me tratava de forma injusta. Eu me ressentia por não ter tido um filho. Eu vivia com ódio. Eu não conseguia comer ou dormir bem.

Depois de estudar o Dafa, eu entendi que tudo acontece por causa de uma relação predestinada, e que nada é coincidência. É o meu destino que eu tenha que viver sem um bom marido, sem um filho e com pouco dinheiro. O tratamento injusto da minha sogra ou do meu marido era porque eu fiquei lhes devendo em uma vida passada. Pagar uma dívida cármica é justo e equitativo. Assim, eu deixei de lado o ódio e convidei meus sogros para ficar em minha casa. Eu cozinhei boas refeições para eles. Eles ficaram comovidos pela forma como os tratei.

Depois que o meu sogro faleceu, eu cuidei da minha sogra. Percebendo a minha grande mudança, minha sogra também costumava dizer: “Falun Dafa é bom! Verdade-Compaixão-Tolerância é bom!”. Ela já não sofria mais de tuberculose nem da doença de Alzheimer, ela tornou-se um problema a menos. Ela faleceu sem nenhuma doença aos 90 anos. Meu marido tem cinco irmãos e irmãs e a família totaliza várias dezenas. Todos mudaram sua atitude em relação a Dafa e mais de 20 renunciaram ao PCC e às suas organizações de juventude.

Minhas três filhas, genros e netos, todos saíram do PCC. Um dos meus genros é policial. Eu sempre lhe dou materiais informativos do Dafa para ler. Ele não participa da perseguição. Ele às vezes até ajuda os praticantes discretamente. Sua bondosa ação é recompensada. Seus pais, que estão na casa dos 70 anos, são saudáveis, seu filho e filha são inteligentes e adoráveis e ele foi promovido ao cargo de diretor em uma subestação da polícia.

Meu marido não quis me escutar quando lhe falei sobre o Dafa. Uma vez, durante uma crise de dor, ele relutantemente renunciou ao PCC. Ele teve uma série de doenças, incluindo pressão arterial alta e doenças cardíacas. Enquanto ele estava hospitalizado, eu cuidei dele. O hospital ficava a um pouco mais de um quilômetro da minha casa. Eu caminhava até o hospital todos os dias, exceto nos dias de chuva. Ele ficou hospitalizado por mais de um mês. Mais de 100 pessoas renunciaram ao PCC durante esse tempo.

Os pensamentos retos são uma importante ferramenta

Após o website Minghui informar aos praticantes de todo o mundo sobre o envio de pensamentos retos quatro vezes ao dia, eu tenho enviado pensamentos retos mais de dez vezes por dia. Eu nunca perdi qualquer uma das quatro vezes ao dia. Eu faço a meditação sentada antes da meia-noite. Às vezes, eu envio pensamentos retos por mais de uma hora.

Eu já me acostumei a enviar pensamentos retos durante as minhas tarefas domésticas ou quando eu caminho. Eu envio pensamentos retos de 15 a 30 minutos antes de sair para falar com as pessoas sobre o Dafa. Às vezes, tenho pensamentos retos inadequados e, portanto, sou incapaz de aconselhar as pessoas a renunciarem ao PCC. Eu realmente experimentei o que o Mestre Li disse: “Os pensamentos corretos dos discípulos do Dafa são poderosos”. (“Essenciais para Avanço Adicional II”).

Meu primeiro pensamento ao acordar pela manhã é: “Eu vou salvar mais seres sencientes hoje”. Eu conversei com meus familiares, amigos, colegas e vizinhos antes de 2008. Mais de dez pessoas na minha fábrica, incluindo o diretor, vice-diretor, contador e o caixa, se retiraram do PCC e de suas organizações afiliadas.

Na primeira vez, o diretor da fábrica não concordou em renunciar ao PCC, embora eu tivesse falado com ele várias vezes. Ele também não se atrevia a aceitar os materiais informativos do Dafa. Eu enviei pensamentos retos para eliminar o mal que tentava impedi-lo. Pedi ao Mestre Li para trazê-lo para mim. Eu o conheci em frente à entrada da fábrica.

Conversamos novamente e ele me aconselhou a não sair para informar às pessoas sobre o Dafa. Ele ainda estava com medo e não entendia. Eu continuei falando sobre o Dafa, sobre a perseguição, bem como sobre a retribuição sofrida por alguns dos autores que agora estão presos. Ele ouviu atentamente.

Ele teve que participar de uma reunião e disse que me veria novamente. Eu não desisti e o visitei durante o feriado do Ano Novo levando materiais informativos sobre o Dafa, incluindo os Nove Comentários sobre o Partido Comunista. Expliquei novamente sobre a perseguição para ele. Eu também fui convidada para cerimônia de casamento do seu filho no outono de 2014. Ele, sua esposa e seus dois filhos concordaram em renunciar ao PCC depois que eu já havia falado com ele mais de dez vezes e enviado pensamentos retos por mais vezes ainda.

A importância de olhar para dentro

Até o final de 2014, a maior parte da família da minha mãe, da família da minha sogra, e a maioria dos meus colegas e vizinhos, concordaram em renunciar ao PCC. Não me lembro de quantas pessoas eu ajudei a sair do PCC. No entanto, há momentos em que, em um dia, 30 pessoas e não menos do que duas se retiravam do PCC. No entanto, eu olho para dentro, quando em um dia, apenas algumas pessoas se retiram.

Durante os últimos dois anos, tenho focado os meus esforços nos estudantes. Eu fico em frente a entrada de uma escola na sexta-feira as 17h e antes das 7h na segunda-feira para conversar com os alunos das vilas.

Às vezes, eu vou para algumas escolas primárias falar com os alunos que estão saindo da escola, eles sofrem uma “lavagem cerebral” pela propaganda em seus livros escolares que caluniam o Dafa. Eles me ouvem e concordam em sair da Liga da Juventude Comunista ou dos Jovens Pioneiros. Como eu não sei escrever, peço-lhes para escrever seus nomes em um pequeno caderno de anotações. Até agora, eu preenchi cerca de 40 cadernos que eu enviei ao Informativo Semanal do Minghui para a pessoa que havia me dado.

Testemunho do transcritor

A praticante acima é uma pessoa bem conhecida na minha área. Ela participa do grupo de estudo do Fa e conversa com as pessoas diariamente sobre o Dafa. Nós nunca a vimos uma vez sequer ficar de braços cruzados ou conversando com as pessoas sobre assuntos cotidianos. Ela está sempre ocupada.

Ela dorme menos de quatro horas todos os dias. Ela diz: “Às vezes, uma soneca é o suficiente”. Ela não fala muito. Seu mantra é: “Tempo é vida. Estou saindo para salvar vidas!”.

Ela sempre pensa nos outros em primeiro lugar e doa dinheiro para a produção de materiais informativos. Sempre que ela visita as pessoas e fala com elas sobre o Dafa, ela leva um presente. Ela gasta todo o seu salário e não tem poupança. Ela fala: “Qual é o propósito dos cultivadores economizarem dinheiro? Salvar pessoas é o mais importante”.

Ela vive uma vida simples. Observamos que ela faz duas refeições por dia quando está em casa sozinha. Ela cozinha uma refeição e a consome em dois dias. Ela disse que isso economiza seu tempo e esforço. Há anos ela não come carne, peixe ou ovos. Ela disse que se comer tais alimentos, ela tem vômitos.

Embora ela viva de forma simples, ela presta atenção à sua imagem como uma praticante do Dafa. Ela se veste de forma adequada quando sai para explicar a perseguição. Por 18 anos, ela não come, bebe água, ou descansa na casa de outras pessoas quando participa do grupo de estudo do Fa ou visita outras pessoas.

Praticantes não criam problemas para os outros”, ela disse. Não importa se ela está com fome quando fala com as pessoas, ela vai para casa comer e nunca come em um restaurante.

Ela nunca descansa ao fazer as três coisas, especialmente quando salva seres conscientes. Nossos praticantes locais concordam que a metade ou mais da metade das pessoas na nossa região que deixou o PCC e suas organizações afiliadas fez isso porque ela insistiu em falar com eles.