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Confirmados 158 novos casos de praticantes do Falun Gong condenados por sua fé

3 de junho de 2016 |   Por um correspondente do Minghui

(Minghui.org) De acordo com dados registrados pelo Minghui.org, foram confirmados atualmente mais 158 casos de condenações de praticantes do Falun Gong à prisão na China, entre os meses de novembro de 2015 a abril de 2016.

Estes cidadãos foram presos por se recusarem a renunciar à sua crença como exigido pelas autoridades comunistas e por informar o público sobre a perseguição do regime chinês contra o Falun Gong.

Estes casos dos praticantes foram frequentemente acompanhados de numerosas violações dos procedimentos legais por parte da polícia, do Ministério Público e dos tribunais. Entre eles, 144 casos (91,14%) foram condenados sem um julgamento público, conforme é exigido por lei.

Muitos juízes condenaram os praticantes à prisão com base em provas fornecidas pelo policial que muitas vezes foram fabricadas ou extraídas por meio de tortura. Os praticantes condenados geralmente não tiveram chances de apelar com sucesso contra as sentenças recebidas. Muitos tribunais superiores simplesmente confirmaram as decisões dos tribunais inferiores, sem a realização de audiências.

Dentre os 158 condenados, 150 receberam penas de prisão que variam de três meses a dez anos, com um período médio de 3,71 anos e uma mediana de 3,25 anos.

Dez dos condenados também receberam liberdade condicional que varia de dois a cinco anos (o que significa que poderiam ser presos se violassem os termos da sentença original da liberdade condicional). Eles agora estão libertados.

A província de Liaoning foi a que mais teve condenações (28), seguido de Shandong e Heilongjiang (cada uma com 17) e Xinjiang (10). O resto das províncias e das cidades diretamente controladas registraram até nove casos de condenação.

Dez condenações por processar Jiang Zemin

Desde maio de 2015, mais de 200 mil praticantes do Falun Gong têm apresentado queixas criminais contra Jiang Zemin. Eles acusam o ex-líder chinês de iniciar a perseguição ao Falun Gong, a qual violou, entre outras coisas, o direito constitucional à liberdade de crença.

A polícia em toda a China tem retaliado aqueles que apresentaram tais queixas contra o ex-ditador. Em particular, na cidade de Chaoyang, província de Liaoning, mais de 300 moradores foram presos em 9 de novembro de 2015 por processarem Jiang Zemin. Atualmente, cinco deles foram condenados à prisão.

Na cidade de Yangzhou, província de Jiangsu, outro praticante teve o mesmo destino. O Sr. Yin Hongpei, um engenheiro da China Corporação Industrial Shipbuilding, foi condenado a três anos em dezembro passado. Ele entrou com um recurso, mas em 2 de abril de 2016, o tribunal superior somente confirmou a sentença original.

Condenações sem julgamento público

Em 4 de novembro de 2015, a Srta. Li Aiqing de Qiqihar, província de Heilongjiang, foi presa em sua casa no meio da noite. Em 4 de março de 2016, ela foi condenada a quatro anos de prisão.

A família dela ficou indignada ao descobrir que ela havia sido julgada e condenada e perguntaram às autoridades o motivo de eles não serem avisados. O juiz Liang Fengfeng respondeu: “Ela já é adulta, por isso não há necessidade do tribunal informá-los de seu julgamento!”

Agora, a Srta. Li está na fase de apelação contra sua condenação.

Tratamento brutal da detenção à prisão

Muitos praticantes sofreram várias formas de abuso nas mãos de policiais e guardas no centro de detenção.

Em 8 de dezembro de 2015, a Srta. Li Yifeng e a Srta. Zhang Xiaoling da cidade de Shantou, província de Guangdong, foram agredidas pela polícia em uma movimentada rua. Ambas ainda sofreram mais abusos por parte dos guardas no centro de detenção. Em 22 de abril de 2016, um juiz condenou as jovens a três anos de prisão.

A Sra. Chen Yan da cidade de Benxi, província de Liaoning, foi espancada em um centro de detenção. Os guardas a proibiram de usar o banheiro no dia do julgamento, forçando-a a se aliviar nas calças durante a audiência. Em 9 de março de 2016, ela foi condenada a três anos de prisão.

A Sra. Xiao Naixiang, de 60 anos, é da cidade de Wusu, província de Xinjiang. Ela foi interrogada durante 13 dias consecutivos, durante os quais ela foi proibida de dormir, comer ou beber. Além disso, ela foi constantemente espancada e interrogada. O juiz, no entanto, ignorou a queixa sobre a brutalidade policial. Ela foi condenada a quatro anos.

Ameaçado a não recorrer

Em 20 de janeiro de 2016, o Sr. Yang Guizhi e o Sr. Wang Shengxin, da cidade de Tieling, província de Liaoning, foram julgados e ambos condenados à prisão. O juiz Zhang Yuanxiang os ameaçou: “Se vocês apelarem receberão sentenças mais pesadas!”

Extorsão

Além de condenarem os praticantes por exercerem a sua liberdade de crença, os tribunais também multaram 19 deles em um total de 194 mil yuanes.

Em 14 de abril de 2016, a Sra. Chen Fengjun da cidade de Suining, província de Sichuan, foi condenada a três anos e multada em cinco mil yuanes. Seu restaurante também foi fechado, o que basicamente acabou com a vida de sua família.