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Praticante do Falun Gong tem seu sangue retirado à força na província de Guizhou

27 de junho de 2016 |   Por um correspondente do Minghui da província de Guizhou

(Minghui.org) Desde abril de 2014, conforme os relatórios compilados no Minghui.org, a polícia de várias províncias, especialmente a de Guizhou e Liaoning, tem visitado as casas dos praticantes e coletado, sem consentimento, amostras de sangue deles.

Recentemente, vários oficiais coletaram a força o sangue da Sra. Zhou Ruofang de Guiyang, capital de Guizhou, na sua casa. A polícia não revelou o motivo e disse que agiu sob as ordens de seus superiores.

Possível aumento da extração de órgãos de sancionada pelo governo

Outros policiais envolvidos em casos semelhantes revelaram que a informação médica dos praticantes seria colocada em um banco de dados. Como a extração de órgãos de praticantes presos sancionada pelo governo é um fato bem conhecido, a tendência perceptível da coleta de amostras de sangue nas casas dos praticantes indica um possível aumento das atrocidades.

O jornalista Ethan Gutmann, que tem um novo livro, The Slaugther, no qual analisa investigações aprofundadas das atrocidades de extração de órgãos na China, comentou que estes incidentes envolvendo praticantes nas suas residências são “um desenvolvimento verdadeiramente alarmante”.

A história da Sra. Zhou: visita inesperada da polícia e a retirada involuntária de seu sangue

Em 15 de outubro de 2015, a Sra. Zhou estava sozinha em casa quando quatro oficiais bateram na sua porta. A polícia perguntou se ela havia enviado uma queixa criminal contra Jiang Zemin, o ex-líder chinês. Ela disse que realmente havia escrito uma queixa criminal e enviado pelo correio para a Suprema Procuradoria Popular.

“Eu estou processando Jiang porque ele deu início à brutal perseguição aos praticantes do Falun Gong”, disse a Sra. Zhou. Quando se iniciou a perseguição, seu marido não aguentou a pressão e se divorciou dela, ela perdeu o emprego quando ficou presa por quatro anos e seu filho foi criado por outras pessoas na sua ausência.

“Você não tem permissão para processar Jiang”, disse um dos policiais.

“Eu tenho o direito de processar qualquer um que violar a lei”, ela respondeu.

Ela explicou-lhes que a perseguição é, de fato, ilegal e que eles não deveriam ser cúmplices desses atos criminosos. Os oficiais disseram que apenas cumpriam o seu trabalho e seguiam ordens.

A Sra. Zhou disse que os membros da Gestapo, que estavam envolvidos no extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, foram julgados e alguns ainda estão à espera da sentença mesmo estando com 90 anos.

“Você está comparando o Partido Comunista Chinês (PCC) com os fascistas?”, perguntou um oficial. A Sra. Zhou respondeu: “O PCC assassinou praticantes do Falun Gong, retirou os seus órgãos e os vendeu, obtendo um lucro enorme. Isso faz com que o PCC seja ainda mais brutal e cruel do que os fascistas”.

Eles então disseram para a Sra. Zhou que estavam ali para tirar uma amostra do seu sangue para obter o seu DNA. Quando eles lhe mostraram suas identificações para provar que eram policiais, ela perguntou quem os havia enviado para lá e por que eles precisavam do seu DNA. Tudo o que lhe disseram é que estavam cumprindo ordens.

Ela disse que não deixaria tirar o sangue dela, porque sabia que o objetivo era a venda dos seus órgãos. No entanto, os jovens oficiais usaram a força para picar o dedo dela e obter uma amostra do seu sangue.